Acordo entre as partes terá ocorrido a poucos dias da sentença. A Parvalorem, entidade criada pelo Estado e responsável por gerir os ativos tóxicos do BPN perdoou uma dívida de 81 milhões de euros ao empresário Carlos Marques, julgado por três crimes de burla qualificada ao banco, “em conluio” com João Oliveira e Costa, antigo presidente, e João Abrantes, genro deste. De acordo com a notícia avançada pelo jornal Público, dos 104 milhões em causa, a Parvalorem conseguiu recuperar 18 milhões, tem compromisso para receber mais cinco milhões nos próximos cinco anos, mas terá deixado escapar 81 milhões de euros.