“É como comprar um automóvel sem motor, uma moto sem rodas ou uma bicicleta sem pedais.” É deste modo que o Tribunal de Contas (TdC) aponta o dedo à Transtejo pela compra de nove navios eléctricos sem baterias, considerando que o negócio foi “irracional” e que lesa o interesse público. A Transtejo adquiriu, por 52,4 milhões de euros, dez navios eléctricos para transporte de passageiros. Só que nove desses catamarãs foram comprados sem as respectivas baterias, estando, portanto, inoperacionais. “É como comprar um automóvel sem motor, uma moto sem rodas ou uma bicicleta sem pedais”, aponta o TdC num acórdão