Frelimo reúne Comité Central em 14 de fevereiro

A Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo) convocou para 14 de fevereiro uma reunião extraordinária do Comité Central, a realizar um mês após a tomada de posse de Daniel Chapo, secretário-geral do partido, como novo Presidente moçambicano.

A convocatória desta terceira sessão extraordinária do órgão máximo do partido entre congressos foi decidida este sábado, em reunião ordinária da Comissão Política, em Maputo, presidida pelo líder do partido, Filipe Nyusi, e Presidente da República cessante, de acordo com o comunicado final enviado à Lusa.

Esta sessão extraordinária do Comité Central terá lugar em 14 de fevereiro, na Escola Central da Frelimo, na Matola, arredores de Maputo, não sendo ainda conhecida agenda oficial, a qual, segundo os processos anteriores de transição, deverá envolver a definição da liderança do partido que governa Moçambique desde 1975.

Filipe Nyusi é Presidente da República há dez anos e está a terminar o segundo e último mandato, liderando em simultâneo a Frelimo. No dia 15 de janeiro é empossado como Presidente da República Daniel Chapo, escolhido como candidato do partido nas eleições gerais de 9 de outubro na sessão extraordinária anterior do Comité Central, em 5 de maio, e depois promovido a secretário-geral.

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Todos os anteriores chefes de Estado de Moçambique, sempre pertencentes à Frelimo, assumiram também o cargo de presidente do partido.

No mesmo comunicado, quando permanece o clima de tensão social pós-eleitoral no país face aos resultados anunciados da votação – presidenciais, legislativas e assembleias provinciais -, a Comissão Política da Frelimo “reitera que a paz é a maior conquista dos moçambicanos, pelo que, tudo devem fazer, independentemente da sua crença política, para continuar a consolidar a unidade nacional, o Estado democrático e a construção de um Moçambique próspero para todos”.

“Apela ainda para que se intensifiquem a todos os níveis, nos nossos bairros e comunidades, as ações de vigilância de modo a prevenir qualquer tentativa de semear focos de instabilidade. Esta é a hora de estarmos juntos e defender o nosso património individual e coletivo que Moçambique nos oferece”, insta aquele órgão.

Na reunião de hoje, a Comissão Política testemunhou ainda a assinatura do “termo de compromisso de honra” por parte dos 171 deputados eleitos pela Frelimo nas eleições gerais, que tomam posse (todos os 250 deputados eleitos) na segunda-feira, no parlamento, em Maputo.

“Exorta os mandatários do povo, na Magna Casa, a dedicarem todas as suas energias, na busca de soluções que respondam aos anseios dos moçambicanos”, acrescenta a Comissão Política.

Além do candidato presidencial e de ter mantido a maioria na Assembleia da República, a Frelimo elegeu todos os governadores de província nas eleições gerais de 9 de outubro.

Luís Pinto: «Não podemos fazer nada em relação ao jogo anterior mas podemos fazer algo quanto ao próximo»

Ao 16.º jogo na Liga Portugal Meu Super, o Tondela caiu pela primeira vez na prova e foi com estrondo, saindo vergado pela U. Leiria, diante dos seus adeptos, por 4-1. No lançamento da visita ao Alverca, o técnico Luís Pinto admitiu que a semana de trabalho foi diferente, mas mostrou-se confiante numa resposta à altura. “Que seja acima de tudo uma semana que possamos recordar durante muito tempo e sentir poucas vezes o que sentimos. Foi um início de semana mais carregado, que não queremos voltar a sentir muitas vezes ao longo da época, mas que temos de começar a deixar para trás, retirando aquilo que teve uma influência grande no nosso dia a dia e começar a olhar para a frente. Temos de preparar o próximo jogo, porque em relação ao anterior não podemos fazer nada a não ser aprender e em relação ao próximo ainda podemos fazer algo. Foi uma semana focada na capacidade de mudar o chip, aprender e preparar o próximo jogo”, disse o técnico, que espera contar com os adeptos para ajudar a sarar as feridas: “Temos de encerrar um capítulo e começar um novo, contando com os nossos adeptos a apoiarem-nos como têm feito ao longo de toda a época, porque também é isso que eles esperam de nós, que sejamos nós próprios.”

Já em relação ao próximo adversário, Luís Pinto deixou vários elogios. “O Alverca, tal como várias equipas na 2.ª Liga, já teve uma sequência muito longa de vitórias, que foi agora interrompida na última jornada. Desde a mudança de treinador, que aconteceu cedo, houve uma tentativa de alterar o estilo de jogo que os caracterizava e tem vindo a ser um Alverca mais próximo daquilo que são as ideias do treinador e que nos vai obrigar a ter uma capacidade muito grande de nos respeitarmos a nós e ao nosso adversário”, referiu, prosseguindo: “Sabemos os traços gerais do adversário, o que pretendem dos jogos, porque têm uma ideia bem vincada. Esperamos um relvado pesado, mas que dê para proporcionar um bom jogo. Óbvio que queremos que seja um ótimo espectáculo, mas queremos ser muito competitivos e a equipa mais capaz dentro. O adversário vai exigir muito de nós.”

O Tondela visita o Alverca este domingo, pelas 20h30.

Por Marques dos Santos

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Oito arguidos acusados de fraude fiscal que lesou o Estado em mais de 750 mil euros

O Ministério Público (MP) acusou oito arguidos num processo de fraude fiscal com a revenda de carros usados comprados na União Europeia que lesou o Estado em mais de 750 mil euros, informou a Procuradoria-Geral Regional do Porto (PGRP).

Numa nota divulgada na sexta-feira na sua página na internet, a PGRP refere que os oito arguidos (seis pessoas singulares e duas sociedades) estão acusados pela prática dos crimes de associação criminosa e fraude fiscal qualificada.

No despacho de acusação, datado de 25 de novembro de 2024, foi requerida a aplicação de penas acessórias de publicação da sentença condenatória a expensas dos arguidos, de interdição temporária do exercício da profissão de contabilista, e de dissolução da pessoa coletiva.

Segundo o MP, entre fevereiro 2021 e dezembro de 2023, os arguidos dedicaram-se à compra e venda de automóveis usados em países da União Europeia e à sua posterior venda em Portugal, omitindo o pagamento devido em sede de IVA.

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O MP detalha que as viaturas usadas eram compradas no mercado comunitário através de empresas criadas em nome de outros indivíduos (testas-de-ferro), com duração temporal limitada, e eram posteriormente vendidas em território nacional, através de anúncios na internet ou da colocação dos automóveis em stands de venda de automóveis à consignação.

A acusação refere que os arguidos “omitiram o pagamento dos impostos devidos vendendo os automóveis indevidamente pelo regime da margem, emitindo faturas com valores de IVA inferiores aos legalmente devidos, ou vendendo os automóveis sem qualquer fatura”.

De acordo com a investigação, durante este período, foram contabilizadas 209 aquisições de automóveis em países da União Europeia no valor de mais de 2,5 milhões de euros e a sua venda em território nacional em valor superior a quatro milhões de euros.

“Em consequência dessa atuação, os arguidos deixaram de entregar ao Estado IVA no valor de 755.183,22 euros”, refere a nota da PGRP.

O MP deduziu ainda um pedido de perda de vantagens da atividade criminosa e pedido de indemnização civil, em representação do Estado, tendo sido decretados arrestos preventivos para acautelar a perda das vantagens criminosas alcançadas pelos arguidos.

Ainda segundo a nota da PGRP, dois dos arguidos, principais mentores da atividade criminosa, estão sujeitos a medidas de coação de proibição de contactos, de se ausentarem do país e de caução.

Benfica conquista a Taça da Liga ao Sporting nos penáltis

O Benfica conquistou a oitava Taça da Liga da sua história, este sábado, ao derrotar o Sporting na final, com 7-6 nas grandes penalidades, após igualdade a um golo nos 90 minutos.

Anatoliy Trubin foi o herói encarnado na “lotaria” no Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, ao defender o remate de Francisco Trincão, já na “morte súbita”.

Voltemos ao início, contudo. Numa primeira parte muito intensa, o Benfica chegou primeiro à vantagem, com um remate em arco de belo efeito de Andreas Schjelderup, aos 29 minutos.

Ainda antes do intervalo, contudo, Florentino Luís – que foi o melhor em campo para a Renascença – derrubou Maxi Araújo na área e, na cobrança do penálti, Viktor Gyökeres fez o empate para o Sporting.

Na segunda parte, o jogo perdeu gás e deixou de ter tantas oportunidades para cada lado. Os golos não voltaram a aparecer e, ao fim dos 90 minutos, a partida seguiu para o desempate por grandes penalidades.

No frente a frente com os guarda-redes, Ángel Di María, Zeki Amdouni, Nicolás Otamendi, Kerem Akturkoglu, Renato Sanches, Leandro Barreiro e Florentino marcaram para o Benfica, e Gyökeres, Morten Hjulmand, Conrad Harder, Maxi, Zeno Debast e Geovany Quenda para o Sporting.

Ao 14.º penálti, porém, Trincão permitiu a defesa de Trubin e entregou a vitória ao Benfica, que voltou a conquistar a Taça da Liga, nove anos depois.

Como é que as pessoas sobrevivem a acidentes de avião que matam quase toda a gente?

Não tem de ser um ás da aviação para sobreviver a um acidente. Na maior parte das vezes, trata-se apenas de uma questão de sorte ou azar. E há 5 fatores principais que interferem na probabilidade de sobrevivência. 181 pessoas iam a bordo do avião da Jeju Air na Coreia do Sul quando, no mês passado, um erro na aterragem culminou na morte de (quase) todos os passageiros. Dois assistentes de bordo sobreviveram — um homem de 33 anos e uma mulher de 25, que estão estáveis e a comunicar normalmente. Os dois sobreviventes estavam sentados na parte de trás

Vulcão Monte Ibu no leste da Indonésia entrou em erupção

Molucas, Indonésia, 11 jan 2025 (Lusa) – O Monte Ibu, um vulcão no leste da Indonésia, entrou hoje em erupção, expelindo lava e enviando uma coluna de fumo de quatro quilómetros para o céu, informou a agência geológica nacional.

Situado na ilha de Halmahera, no arquipélago das Molucas, o vulcão, um dos mais ativos da Indonésia, entrou em erupção às 19h45 locais (11:45 GMT). “A lava foi detetada a dois quilómetros do centro da erupção”, declarou Muhammad Wafid, diretor da Agência Geológica, em comunicado.

Imagens da estação de monitorização do vulcão mostraram uma coluna de chamas vermelhas brilhantes e um espesso fumo negro a subir acima da cratera. Foi pedido aos visitantes e aos habitantes das aldeias que abandonassem uma área entre quatro e 5,5 quilómetros do cume.

A agência pediu também à população para usar máscaras e óculos de proteção em caso de chuva de cinzas vulcânicas. Segundo dados oficiais de 2022, a ilha de Halmahera tem uma população de mais de 700 mil habitantes. O vasto arquipélago indonésio sofre frequentemente de atividade sísmica e vulcânica devido à sua posição no “Anel de Fogo do Pacífico”.

O Ibu registou mais de duas mil erupções em 2024. Em 2024, o Monte Ruang, no norte da província de Sulawesi, entrou em erupção mais de meia dúzia de vezes, obrigando à evacuação de milhares de habitantes das ilhas vizinhas.

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Sob o olhar emocionado dos pais, a despedida da princesa Leonor (que vai passar os próximos meses em alto mar)

Chegou o momento da despedida da princesa Leonor. Após vários dias atracado, o navio-escola da Marinha espanhola Juan Sebastián de Elcano deixou o cais de Cádiz e 76 aspirantes, incluindo a filha mais velha de Felipe VI e Letizia, partiram numa missão internacional de seis meses para dar continuidade à sua formação naval.

Horas antes de partir para o 97.º cruzeiro de formação, a princesa Leonor assistiu, juntamente com os 75 colegas da Escola Naval Militar de Marín, a uma missa no Convento de Santo Domingo, de onde saiu em procissão com a imagem da Virgem do Rosário, conhecida como La Galeona, padroeira de Cádiz.

Fardada, a herdeira do trono espanhol encontrou-se com os pais no cais de Cádiz, de onde o navio partiu este sábado de manhã. Além dos Reis de Espanha, mais de 1.500 familiares dos aspirantes a marinheiros estiveram no local. Enquanto os colegas desceram do navio para se despedirem da família, que não vão ver durante largos meses, Leonor pôde dizer adeus aos pais na privacidade da cabine do comandante, segundo a revista Hola!.

Durante a despedida, a princesa manteve um sorriso no rosto, agitando o chapéu da farda, sob o olhar emocionado dos pais. Em declarações à imprensa espanhola, Letizia não escondeu a emoção: “Há muitas mães a chorar […] Há muitos meses que não a vejo”. Também Felipe VI, o Rei de Espanha, disse que foi um momento “muito emotivo”.

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O navio-escola Juan Sebastián de Elcano partiu de Cádiz rumo às Canárias, onde chegará na próxima semana. Depois, ao longo dos próximos seis meses, vai passar pelo Uruguai, Chile, Peru, Panamá, Colômbia, República Dominicana e Estados Unidos. No regresso a Espanha, pára em Gijón e Ferrol, antes da chegada à Escola Militar Naval de Marín e do posterior retorno a Cádiz.

A maioria da tripulação só regressa a Espanha em julho, mas Leonor vai fazê-lo mais cedo. A princesa vai desembarcar em Nova Iorque e apanhar um avião para solo espanhol, onde, segundo o El Mundo, passará um mês a bordo de uma fragata da Marinha. Depois, junta-se aos companheiros em Gijón (a 7 de julho) para a última etapa da viagem, que servirá para completar a sua formação naval.

Enquanto estiver a bordo do navio-escola, a princesa vai perder o 18.º aniversário da irmã, a infanta Sofia, que atinge a maioridade a 29 de abril. Antes de Leonor, já o pai, Felipe VI (em 1987), e o avô, Juan Carlos (em 1958), tinham embarcado no Juan Sebastián de Elcano.

Princesa Leonor de Espanha já ingressou na Escola Naval para começar a formação na Marinha

Pedro Nuno Santos acusa Governo de ser “profundamente incompetente”

O secretário-geral do PS acusou este sábado o Governo de ser “profundamente incompetente” e de não ter “uma visão e um desígnio para o país”, apontando como exemplo a forma como tem gerido o Serviço Nacional de Saúde.

Em Vila Nova de Famalicão, num almoço de apresentação da candidatura de Eduardo Oliveira à Câmara local, Pedro Nuno Santos classificou o executivo de Luís Montenegro como o Governo do setor privado na saúde. “Temos um Governo profundamente incompetente, ideológico e sem visão e desígnio para o país”, referiu. Para o líder do PS, uma coisa é apresentar ‘powerpoints’, outra bem diferente “é governar e resolver os problemas do país”.

Focando-se no SNS, Pedro Nuno Santos disse que o Governo, em campanha eleitoral, prometeu “alguma facilidade” na resolução dos problemas, mas hoje revela “incapacidade e incompetência”, cometendo “erros todos os dias”.

Apontou o aumento de urgências fechadas, as listas de espera cirúrgica dos doentes oncológicos, os tempos de espera nas urgências, as “barreiras” criadas no acesso ao SNS, designadamente às grávidas, e a criação das unidades de saúde familiar privadas.

“Temos em curso a retirada do Estado do SNS. Este é o Governo não do SNS, mas do setor privado na saúde”, criticou. Para Pedro Nuno, o atual Governo, depois da distribuição do excedente orçamental deixado pelos socialistas, “não tem mais nada para apresentar ao país”.

Por isso, apelou à mobilização do partido, para concretizar a “grande tarefa” de ganhar as Autárquicas e renovar a sua proposta política para o país. “Queremos continuar a ser a maior força política autárquica de Portugal”, sublinhou, defendendo que a aposta é que Portugal cresça e que o crescimento “chegue a toda a gente”.

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Scholz eleito como candidato do SPD para eleições antecipadas de 23 de fevereiro

O chanceler alemão, Olaf Scholz, foi formalmente eleito este sábado como candidato do Partido Social Democrata (SPD) às eleições antecipadas de 23 de fevereiro, após criticar o bloco democrata-cristão e a extrema-direita, primeira e segunda forças nas sondagens.

Os 600 delegados que participaram no congresso social-democrata em Berlim escolheram Scholz por uma esmagadora maioria, com apenas cinco votos contra. Pouco antes, Scholz, cujo partido tem cerca de 15% nas sondagens, tinha começado a sua intervenção com um alerta sobre a situação na Áustria, onde a extrema-direita foi encarregada de formar um governo depois do fracasso das conversações entre os restantes partidos.

“Isto é devastador, não podemos simplesmente tomar nota disso sem fazer nada”, disse Scholz, apontando implicitamente para o perigo de que o favorito nas sondagens, o democrata-cristão Friedrich Merz (CDU), possa quebrar a sua promessa de não cooperar com a Alternativa para a Alemanha (AfD, extrema-direita), dado que não terá previsivelmente uma maioria absoluta para governar.

“Há forças que recorrem à incitação e à divisão como modelo político”, afirmou, referindo-se à AfD, e sublinhou que, no entanto, “a maioria da Alemanha sabe disso” e por isso apoia as forças democráticas.

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Scholz falou de um mundo em que a situação é “muito grave”, devido à guerra na Ucrânia, à ascensão do populismo e do nacionalismo de direita e também à incerteza sobre as relações com os Estados Unidos após a tomada de posse de Donald Trump como Presidente norte-americano, no próximo dia 20. “A Alemanha está numa encruzilhada. Se no dia 23 de fevereiro tomarmos a saída errada, acordaremos num outro país”, afirmou.

Scholz acusou o seu principal rival, o conservador Merz, de querer aplicar “velhas receitas” e fazer política “nas costas” do povo, com um programa austero que significará, advertiu, cortes nos cuidados de saúde e colocará em risco as pensões.

Enquanto o SPD quer baixar os impostos sobre as pessoas de baixos rendimentos e reduzir o IVA sobre os alimentos, os democratas-cristãos da CDU pretendem oferecer benefícios fiscais precisamente aos 10% mais ricos dos cidadãos, disse o candidato social-democrata. Para Scholz, não é possível alcançar um bom futuro com “vantagens fiscais para os milionários”.

O chanceler cessante delineou o programa do seu partido, com propostas para relançar a economia, como a realização de investimentos maciços em infraestruturas e energias renováveis e o incentivo a investimentos privados no país com um título “Made in Germany”, tudo financiado graças a um abrandamento do travão à dívida.

Além disso, prometeu preservar os empregos em risco devido à difícil situação económica, aumentar o salário mínimo em 15 euros e estabilizar as pensões, entre outras medidas sociais.

A nível internacional, Scholz reiterou a sua política de apoio à Ucrânia, prometendo mais uma vez “manter a calma” e agir com moderação para não provocar uma escalada do conflito, e lembrou as recentes declarações do Presidente eleito norte-americano, Donald Trump, sobre a Gronelândia, que o princípio da inviolabilidade das fronteiras “é válido para todos”.

O chanceler, cuja popularidade caiu a pique durante os três anos de mandato – o que fez com que durante algum tempo se considerasse que o seu partido escolheria outro candidato às eleições – também teve um momento de autocrítica.

“Talvez eu devesse ter acabado com a coligação mais cedo”, admitiu Scholz, que expulsou os liberais do FDP da coligação tripartida (que incluía também os Verdes) em novembro, o que precipitou a convocação de eleições antecipadas, sete meses antes do previsto.

O chanceler afirmou que, apesar das disputas internas, tentou manter a chamada ‘coligação-semáforo’ por “responsabilidade”, mas reconheceu que “a unidade não pode ser imposta por decreto”.

Segundo uma sondagem do INSA para o jornal Bild publicada hoje, o SPD de Scholz obteria apenas 16% dos votos, atrás do bloco conservador CDU-CSU, que perde um ponto para 30%, e da AfD, que ganha dois pontos para 22%, enquanto os Verdes permaneceriam nos 13%.

Scholz avisa Trump. Todos os países devem respeitar as fronteiras internacionais

O chanceler alemão, Olaf Scholz, voltou a apelar hoje a “todos os países, sejam do leste ou do oeste”, para que respeitem as fronteiras internacionais, sublinhando que “nenhum país está atrás do tribunal de outro”.

“O princípio da inviolabilidade das fronteiras aplica-se a todos os países, quer estejam no leste ou no oeste, seja um país pequeno ou um país muito grande e muito poderoso”, declarou o chanceler ao seu Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), em Berlim, poucos dias antes da posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos, em 20 de janeiro.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, advertiu diretamente o bilionário republicano esta semana, que declarou querer tomar posse da Gronelândia e do Panamá, admitindo o recurso da força militar, e o Canadá, através da força comercial.

A referência aos objetivos expansionistas de Donald Trump foi hoje óbvia, ainda que não tenha mencionado o nome do futuro Presidente americano. Scholz também denunciou “a impiedosa guerra de agressão da Rússia” contra a Ucrânia.

“A inviolabilidade das fronteiras é um princípio central do Direito Internacional. Nenhum país é o quintal de outro. Nenhum país pequeno deveria ter que temer os seus grandes vizinhos. Isto está no cerne do que chamamos de valores ocidentais”, disse o líder alemão, que falava num congresso do SPD em Berlim, para preparar as eleições legislativas de 23 de fevereiro na Alemanha.

As eleições foram antecipadas em sete meses após o colapso da coligação tripartida liderada por Scholz e que era composta pelo Partido Social-Democarata (SPD), Verdes e Partido Democrático Liberal (FDP).

Scholz eleito candidato

O chanceler alemão, Olaf Scholz, foi formalmente eleito este sábado como candidato do Partido Social Democrata (SPD) às eleições antecipadas de 23 de fevereiro, após criticar o bloco democrata-cristão e a extrema-direita, primeira e segunda forças nas sondagens.

Os 600 delegados que participaram no congresso social-democrata em Berlim escolheram Scholz por uma esmagadora maioria, com apenas cinco votos contra.

Pouco antes, Scholz, cujo partido tem cerca de 15% nas sondagens, tinha começado a sua intervenção com um alerta sobre a situação na Áustria, onde a extrema-direita foi encarregada de formar um governo depois do fracasso das conversações entre os restantes partidos.

“Isto é devastador, não podemos simplesmente tomar nota disso sem fazer nada”, disse Scholz, apontando implicitamente para o perigo de que o favorito nas sondagens, o democrata-cristão Friedrich Merz (CDU), possa quebrar a sua promessa de não cooperar com a Alternativa para a Alemanha (AfD, extrema-direita), dado que não terá previsivelmente uma maioria absoluta para governar.

“Há forças que recorrem à incitação e à divisão como modelo político”, afirmou, referindo-se à AfD, e sublinhou que, no entanto, “a maioria da Alemanha sabe disso” e por isso apoia as forças democráticas.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, voltou a apelar hoje a “todos os países, sejam do leste ou do oeste”, para que respeitem as fronteiras internacionais, sublinhando que “nenhum país está atrás do tribunal de outro”.

“O princípio da inviolabilidade das fronteiras aplica-se a todos os países, quer estejam no leste ou no oeste, seja um país pequeno ou um país muito grande e muito poderoso”, declarou o chanceler ao seu Partido Social-Democrata da Alemanha (SPD), em Berlim, poucos dias antes da posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos, em 20 de janeiro.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, advertiu diretamente o bilionário republicano esta semana, que declarou querer tomar posse da Gronelândia e do Panamá, admitindo o recurso da força militar, e o Canadá, através da força comercial.

A referência aos objetivos expansionistas de Donald Trump foi hoje óbvia, ainda que não tenha mencionado o nome do futuro Presidente americano. Scholz também denunciou “a impiedosa guerra de agressão da Rússia” contra a Ucrânia.

“A inviolabilidade das fronteiras é um princípio central do Direito Internacional. Nenhum país é o quintal de outro. Nenhum país pequeno deveria ter que temer os seus grandes vizinhos. Isto está no cerne do que chamamos de valores ocidentais”, disse o líder alemão, que falava num congresso do SPD em Berlim, para preparar as eleições legislativas de 23 de fevereiro na Alemanha.

As eleições foram antecipadas em sete meses após o colapso da coligação tripartida liderada por Scholz e que era composta pelo Partido Social-Democarata (SPD), Verdes e Partido Democrático Liberal (FDP).

Scholz eleito candidato

O chanceler alemão, Olaf Scholz, foi formalmente eleito este sábado como candidato do Partido Social Democrata (SPD) às eleições antecipadas de 23 de fevereiro, após criticar o bloco democrata-cristão e a extrema-direita, primeira e segunda forças nas sondagens.

Os 600 delegados que participaram no congresso social-democrata em Berlim escolheram Scholz por uma esmagadora maioria, com apenas cinco votos contra.

Pouco antes, Scholz, cujo partido tem cerca de 15% nas sondagens, tinha começado a sua intervenção com um alerta sobre a situação na Áustria, onde a extrema-direita foi encarregada de formar um governo depois do fracasso das conversações entre os restantes partidos.

“Isto é devastador, não podemos simplesmente tomar nota disso sem fazer nada”, disse Scholz, apontando implicitamente para o perigo de que o favorito nas sondagens, o democrata-cristão Friedrich Merz (CDU), possa quebrar a sua promessa de não cooperar com a Alternativa para a Alemanha (AfD, extrema-direita), dado que não terá previsivelmente uma maioria absoluta para governar.

“Há forças que recorrem à incitação e à divisão como modelo político”, afirmou, referindo-se à AfD, e sublinhou que, no entanto, “a maioria da Alemanha sabe disso” e por isso apoia as forças democráticas.

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