Maioria concorda com operação da PSP no Martim Moniz, revela sondagem

A PSP agiu de forma justificada na operação policial no Martim Moniz, não tendo tido motivações racistas. É esta conclusão da maioria dos portugueses segundo uma sondagem da Pitagórica para a TVI, CNN Portugal, TSF, JN e O Jogo, publicada este sábado. As respostas revelam que uma clara maioria dos inquiridos concorda com a operação e uma percentagem ainda maior não identificou motivações racistas.

De uma amostra de 400 pessoas inquiridas entre os dias 28 de dezembro e 5 de janeiro, 57% disseram concordar ou concordar totalmente com a operação policial que decorreu na Rua do Benformoso, no dia 19 de dezembro de 2024. Entre os que responderam afirmativamente estão principalmente homens, de média idade e eleitores da AD, do Chega e da Iniciativa Liberal.

Apenas 27% dos inquiridos dizem discordar ou discordar totalmente da operação policial conduzida no Martim Moniz, com uma maior preponderância entre eleitores do Bloco, do Livre e do PAN. Já os eleitores do PS e da CDU dividem-se, de forma equilibrada, entre os que discordam e os que concordam com a ação da PSP. Já 14% dos inquiridos declarou ser “neutro”.

A resposta à segunda questão é igualmente elucidativa. Questionados se consideram que “esta ação policial foi um ato racista”, 65% dos inquiridos disseram discordar ou discordar totalmente dessa conclusão. Apenas 20% dos inquiridos disse concordar com a índole racista desta operação.

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Novamente, os eleitores do PS mostraram-se divididos sobre esta questão. Metade dos inquiridos que disseram ter votado nos socialistas disse não considerar que a ação da PSP tenha tido motivações racistas; 31% do mesmo grupo de eleitores condenaram a operação nestes termos.

Segundo justificaria o Governo, a operação da PSP no Martim Moniz, dias antes do Natal, foi conduzida com o objetivo de aumentar a perceção de segurança na capital. Contudo, houve quem, sobretudo à esquerda, visse naquela ação um ataque direto à comunidade imigrante. A polémica estalou quando circularam fotografias da operação, em que se viam dezenas de imigrantes encostados à parede.

As imagens serviram de mote para a manifestação contra o racismo e xenofobia que aconteceu em Lisboa na tarde deste sábado. Ao mesmo tempo, o Chega convocou uma manifestação a favor das forças de segurança. A dicotomia entre as duas manifestações refletem os resultados da sondagem.

Segurança Social. Quatro acusados são ex-diretores de organismos do Porto

Os quatro diretores de organismos do Centro Distrital da Segurança Social do Porto acusados pelo Ministério Público (MP) pela prática de crimes de denegação de justiça e prevaricação já não estão “em funções”, informou fonte oficial do ministério.

“São todos ex-dirigentes da Segurança Social”, afirmou este sábado fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

A mesma fonte acrescentou que nenhum dos quatro suspeitos “constituídos arguidos está em funções”, não avançando mais pormenores sobre os visados pela acusação do MP, nomeadamente quando deixaram os cargos dirigentes.

Numa nota divulgada na sexta-feira pela Procuradoria-Geral Regional do Porto, na sua página na Internet, refere-se que os quatro arguidos têm todos cargos diretivos em organismos do Centro Distrital do Porto do Instituto da Segurança Social.

Os factos remontam ao período entre 2014 e 2016 e estão relacionados com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 33/2014, de 04 de março, que instituiu um novo regime sancionatório aos estabelecimentos de apoio social e clarificou a sujeição das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), com ou sem acordo de cooperação, a este regime sancionatório.

O despacho da acusação, datado de 30 de dezembro de 2024, refere que os arguidos “decidiram obstar à instauração de processos contraordenacionais contra as IPSS abrangidas” por esta legislação.

Nesse sentido, diz o MP, os arguidos “deram ordens expressas aos técnicos/colaboradores seus subordinados, para que não noticiassem as infrações de que tinham conhecimento, através do registo de participações no sistema informático em uso na Segurança Social (SISS-CO)”.

Em consequência da ausência de tal registo, os arguidos conseguiram impedir o prosseguimento como processos de contraordenação das irregularidades detetadas por aqueles funcionários subordinados, avança a nota da Procuradoria.

Ficaram penáltis por marcar? Maxi Araújo devia ter sido expulso? Os 6 casos da final da Taça da Liga

Se no caso de António Nobre na meia-final entre Sporting e FC Porto havia estreia em jogos grandes, João Pinheiro, de 37 anos, chegava quase de forma natural à decisão da Taça da Liga entre leões e Benfica, levando já no currículo mais de uma dezena de dérbis e/ou clássicos e duas finais da competição, ambas entre verde e brancos e dragões com triunfos para lados diferentes em 2019 e 2022. Agora chegava a terceira final.

Não sendo um dérbi com grandes despiques individuais com ânimos mais exaltados como já aconteceu em vários casos, acabou por ser uma final com vários lances a gerar polémica na área, além de uma jogada em que se ficou a pedir expulsão com vermelho direto de Maxi Araújo. Ao todo, foram cinco lances nas grandes áreas de Sporting e Benfica, com apenas uma grande penalidade assinalada e convertida por Gyökeres numa decisão que seguiu para desempate por penáltis e foi resolvida para as águias à 14.ª tentativa.

[Clique nas imagens para ver os casos do Sporting-Benfica em vídeo]

PR angolano convicto de que “prevalecerá espírito de unidade” em Moçambique após investidura de Chapo

O Presidente angolano João Lourenço mostrou-se este sábado preocupado com os “desafios em democracia” em Moçambique, afirmando-se convicto de que “prevalecerá o espírito de unidade dos moçambicanos” após a tomada de posse do Presidente eleito.

“Depois do anúncio definitivo dos resultados eleitorais após a análise do contencioso eleitoral pela entidade competente e marcada a data para a investidura solene do Presidente eleito, o continente e o mundo estão convencidos de que prevalecerá o espírito de unidade dos moçambicanos, do diálogo e concertação” necessários para a estabilidade e regresso à vida normal, destacou João Lourenço.

O Presidente angolano falava no final de uma cimeira extraordinária da União Africana sobre o Programa Integrado para o Desenvolvimento da Agricultura em África, que decorreu em Kampala (Uganda).

Na ocasião, o chefe de Estado assinalou que, depois do conflito armado em Cabo Delgado, Moçambique enfrenta um novo desafio à democracia, com o surgimento da crise pós-eleitoral, que em dois meses deixou mais de duas centenas de vítimas e destruição de infraestruturas económicas e sociais.

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Desde 21 de outubro, as manifestações pós-eleitorais em Moçambique, que degeneraram em confrontos com a polícia, saques e destruição de empresas e instituições públicas, como tribunais e esquadras policiais, já provocaram cerca de 300 mortos e mais de 600 feridos.

A investidura de Daniel Chapo (candidato da Frelimo, no poder) vai acontecer no dia 15 de janeiro, estando marcada a instalação do novo parlamento para dia 13 de janeiro.

O candidato presidencial Venâncio Mondlane (do Podemos)m que regressou ao país na passada semana, continua a contestar o processo eleitoral e apelou a três dias de paralisação em Moçambique e manifestações pacíficas durante a posse dos deputados e do novo Presidente moçambicano.

Na cimeira em Kampala foram abordadas questões ligadas ao desenvolvimento da agricultura e sistemas agroalimentares, mas também temas ligados à paz e à segurança em África, com foco no aumento das ações terroristas e extremismo violento e mudanças inconstitucionais de governos democraticamente eleitos.

“Lamentavelmente, algumas destas más práticas desviam-nos do objetivo central do nosso continente, o de promover o desenvolvimento, tendo como base propulsora a agricultura”, enfatizou João Lourenço expressando preocupação com a guerra no Sudão e o conflito entre a República Democrática do Congo (RDCongo) e o Ruanda.

Sobre este, considerou que uma cimeira de alto nível pode ajudar a desbloquear o impasse “e assegurar que não sejam desperdiçados os entendimentos e ganhos já alcançados, nomeadamente no que concerne à retirada do contingente militar do Ruanda do território da RDCongo.

Dakar’2025: Luís Portela Morais sobe ao 6.º lugar depois de etapa duríssima e muitos quilómetros de noite

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De regresso às pistas do Dakar Rally 2025 e depois de um merecido dia de descanso, Luís Portela Morais subiu este sábado mais uma posição na classificação ao ascender ao 6.º lugar Challenger depois de cumprir uma etapa muito complicada. Aos comandos do protótipo G-ECKO e navegado por David Megre, o piloto do bp Ultimate Adventure Team teve pela frente uma etapa que ligou Hail a Al Duwadimi. Foram mais de 800 quilómetros dos quais 604 disputados ao cronómetro, que a dupla completou em 5h53m56s.

O curioso caso do homem com dois corações – e o que aconteceu quando ambos deixaram de funcionar

Em 2010, um homem de 71 anos deu entrada num serviço de urgência em Verona, Itália, com falta de ar. Poder-se-ia supor que se tratava de um caso normal num serviço de urgência. No entanto, este doente era mais singular do que parecia: tinha dois corações. Segundo o IFL Science, embora o homem só tivesse nascido com um coração, esse coração tinha acabado por ter inúmeros problemas. O homem desenvolveu hiptertensão arterial, colesterol elevado e um batimento cardíaco irregular e anormalmente rápido e, por fim, foi-lhe diagnosticada uma doença cardíaca rara, conhecida como cardiomiopatia dilatada idiopática, uma condição em que

Novo brinquedo da Toyota tem 400 cv, motor central e tracção integral

A Toyota puxou dos galões no Salão Automóvel de Tóquio, que abriu portas a 10 de Janeiro. Entre outras novidades, os olhares mais curiosos concentraram-se no pequeno (mas potente) GR Yaris M Concept, apresentado como protótipo, mas com trunfos destinados a atrair quem aprecia pequenos desportivos capazes de colocar os grandes em sentido. É ainda possível que este super GR Yaris sirva de base para o próximo MR2, o coupé de dois lugares com motor central que foi produzido entre 1984 e 2007.

O GR Yaris M Concept começa por trocar o motor dos outros GR Yaris, o três cilindros sobrealimentado com 1,6 litros e 280 cv, pelo G20E, uma unidade com dois litros e quatro cilindros, igualmente sobrealimentada, que a Toyota está a desenvolver, potencialmente para o novo Celica. A potência desta nova unidade deverá rondar 400 cv, o que num modelo com pouco mais de 1300 kg promete emoções a rodos, uma vez que se trata de um pequeno superdesportivo ao nível do saudoso Peugeot 205 Turbo16 que, recorde-se, na versão base extraía 200 cv do motor 1.8T, mas que na versão Grupo B de competição superava 500 cv, precisamente aquela que se sagrou campeã do mundo em 1985.

Além do novo motor, o GR Yaris M Concept desloca o motor do compartimento dianteiro para posição central, logo atrás dos dois (e únicos) assentos. Com isto, o construtor japonês persegue uma melhor distribuição do peso pelos dois eixos, optimizando o comportamento com o sacrifício do assento posterior. Depois, o sistema de tracção integral da marca, o GR Four, promete um comportamento eficaz, recorrendo a truques herdados do Yaris que se sagrou campeão mundial no WRC cinco vezes nos últimos seis anos.

Não se sabe se o GR Yaris M Concept irá passar à produção em série, para a qual certamente não faltariam clientes. Mas a Toyota vai continuar a fazer evoluir este protótipo, para já ponderando defender com ele as cores da marca no Super Taikyu Series. E, se o marketing dos japoneses assim o ditar, a mecânica e o chassi deverão dar corpo ao próximo MR2.

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Sporting recupera liderança com triunfo em Guimarães

Já depois do triunfo (3-1) neste sábado do Benfica na visita ao Castelo da Maia, o Sporting venceu na receção ao V. Guimarães, por 3-1, e recuperou a liderança do Campeonato, na 15.ª jornada.
Os leões entraram a ganhar no 1.º set (25-17), foram suplantados nas diferenças do 2.º (26-28), mas depois fecharam o encontro (25-19 e 25-22), confirmando o seu favoritismo. Edson Valencia (18 pontos), Jan Galabov (16) e Martin Licek (13) foram os principais trunfos do Sporting, tendo sido Manuel Figueiredo (13) o maior pontuador dos vimaranenses.

Outros resultados: Viana-Madalena, 3-2; São Mamede-Leixões, 1-3; Sp. Espinho-Ac. Espinho, 0-3.

Por Alexandre Reis

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F oram precisos 14 penáltis para desempatarem Benfica e Sporting em Leiria, com as “águias” a erguerem o troféu. Uma primeira parte jogada a um ritmo frenético, equilibrada, com vários lances de perigo de parte a parte e muitas acções ofensivas nas grandes áreas adversárias terminou com uma igualdade a um, depois de Scheljdrup ter aberto o activo com um belo golo e Gyökeres empatado de penálti. Na segunda metade a velocidade diminui, e muito, e com o passar dos minutos percebeu-se que o medo de perder começava a superar a vontade de ganhar, seguindo a decisão para os pontapés da marca de grande penalidade.

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Schjelderup leva a melhor sobre Eduardo Quaresma e inaugura o marcador no dérbi com um grande golo

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