Borges enaltece “equipa de campeões” do Sporting. “Se não ganhámos é porque há algo maior para nós”

Rui Borges está confiante que o futuro do Sporting “vai ser feliz” e que a derrota na final da Taça da Liga, para o Benfica, significa apenas que “há algo maior” guardado.

“Acredito que as coisas acontecem quando têm de acontecer e se não ganhámos hoje [este sábado] é porque algo está guardado mais para a frente”, vincou o treinador dos leões, no final da partida, em conferência de imprensa.

Um pouco antes, em declarações à Sport TV, sublinhou que “cada vez mais [tem] a certeza” de que tem “uma equipa cheia de campeões”.

Francisco Trincão ficou inconsolável depois de falhar o penálti decisivo. Na sala de imprensa do Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, Rui Borges confortou o internacional português: “O Trincão já deu muito ao Sporting, agora é levantar a cabeça e seguir caminho.”

O Sporting perdeu a final da Taça da Liga frente ao Benfica, com um 7-6 no desempate nas grandes penalidades, depois de igualdade a um golo nos 90 minutos.

Análise ao jogo: “Jogo partido, equipas a quererem ganhar, jogo corrido. Triste por não sermos mais competentes, porque os penáltis para mim são competência. Falhámos um, parabéns ao Benfica por conquistar a Taça da Liga.”

Lesões: “Toda a gente faz falta. Claro que queria ter toda a gente, mas os que estão aqui deram uma grande resposta, fizeram um grande jogo. Cada vez mais tenho a certeza de que é uma grande equipa, uma equipa campeã, cheia de campeões, e eles vão mostrar isso ao longo do campeonato.”

Impacto da derrota: “Só tem impacto esta noite. Olhar para aquilo que fizemos de bom e seguir dentro do que fizemos, a equipa está cada vez melhor e dentro daquilo que nós queremos. Eles entregam-se ao nosso diálogo, tenho a certeza que o futuro vai ser feliz.”

Francisco Trincão: “Falei com ele só para ele levantar a cabeça. Foi ele, mas poderia ter sido outro. O Trincão já deu muito ao Sporting, agora é levantar a cabeça e seguir caminho. Quando as coisas não correm a nosso favor, temos de saber dar sequência, levantar a cabeça e focar já no próximo jogo.”

Futuro: “Se tivermos a mesma capacidade, entrega, capacidade para ver o jogo, o futuro será risonho. Acredito que as coisas acontecem quando têm de acontecer e se não ganhámos hoje é porque algo está guardado mais para a frente.”

O que retira de positivo da final: “Acima de tudo, a capacidade de ser uma verdadeira equipa, com ou sem bola. Uma primeira parte mais dinâmica, uma segunda parte nem tanto, apesar de tudo, até acho que as melhores oportunidades foram nossas. Demos uma resposta fantástica, saio daqui com consciência tranquila. Se não ganhamos a Taça da Liga é porque há algo maior para nós.”

Trubin foi o juízo de um treinador que nunca quis confiar na sorte (a crónica da final da Taça da Liga)

Era muito mais do que uma final. A meio da temporada, separados por três pontos no Campeonato e já com mudanças no comando técnico dos dois lados, Sporting e Benfica olhavam para a Taça da Liga com a certeza de que uma vitória significava muito mais do mais um troféu no museu. Era uma confirmação de superioridade, de confiança e de boa saúde.

Do lado do Sporting, desde logo, Rui Borges procurava prolongar um registo que antes do apito inicial somava vitórias contra FC Porto e Benfica nos primeiros três jogos pelos leões. O treinador tinha a oportunidade de conquistar o primeiro troféu da carreira e, na antevisão, lembrou desde logo que este dérbi seria “diferente” do do final do ano. “Em termos mentais é tudo diferente, seja para o treinador ou para os jogadores. Queremos sempre ganhar, mas é uma final. Acredito e sei as dificuldades que temos. Por mais que trabalhemos ou queiramos alguns comportamentos, às vezes é muito dos jogadores. É a tal história de controlar 15% e os jogadores controlarem 85%”, explicou.

Ficha de jogo

Mostrar Esconder

Sporting-Benfica, 1-1 (6-7 após grandes penalidades)

Final da Taça da Liga

Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria

Árbitro: João Pinheiro (AF Braga)

Sporting: Franco Israel, Eduardo Quaresma (Iván Fresneda, 67′), Jeremiah St. Juste, Diomande, Maxi Araújo, João Simões (Debast, 81′), Hjulmand, Geny Catamo (Conrad Harder, 81′), Trincão, Geovany Quenda, Gyökeres

Suplentes não utilizados: Kovacevic, Gonçalo Inácio, Ricardo Esgaio, Alexandre Brito, Afonso Moreira, Samuel Justo

Treinador: Rui Borges

Benfica: Trubin, Tomás Araújo (Alexander Bah, 72′), António Silva, Otamendi, Álvaro Carreras, Fredrik Aursnes (Leandro Barreiro, 72′), Florentino, Kökçü (Renato Sanches, 83′), Di María, Pavlidis (Amdouni, 80′), Schjelderup (Aktürkoğlu, 45′)

Suplentes não utilizados: Samuel Soares, Arthur Cabral, Adrian Bajrami, João Rego

Treinador: Bruno Lage

Golos: Schjelderup (29′), Gyökeres (gp, 43′)

Ação disciplinar: cartão amarelo a Maxi Araújo (45+1′), a Álvaro Carreras (58′)

Do lado do Benfica, Bruno Lage procurava chegar à conquista da Taça da Liga pela primeira vez na carreira e confirmar que o objetivos dos encarnados é alcançar todos os troféus nacionais. “É especial por ser uma final. Aquilo que mais queremos nas nossas carreiras é conquistar títulos e é especial por isso. Não temos tempo para olhar para o último jogo, o nosso foco e a nossa atenção de estar logo no jogo seguinte. Se olharmos muito para aquilo que foi a derrota no último dérbi não vamos estar preparados para o jogo seguinte. Por isso, a nossa forma de estar é fazer uma análise concreta, real, passá-la aos jogadores e perceber o que temos de fazer melhor, exigir que isso seja feito”, atirou o técnico na antevisão.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assim e sem Matheus Reis e Morita, que saíram lesionados da meia-final contra o FC Porto, Rui Borges lançava João Simões no meio-campo e Maxi Araújo na esquerda da defesa, com Geovany Quenda a recuperar a titularidade. Iván Fresneda, que começou de início com os dragões, perdia o lugar na direita para Eduardo Quaresma. No Benfica, Bruno Lage mantinha a aposta em Schjelderup e repetia o onze que venceu o Sp. Braga, com Tomás Araújo a surgir novamente como lateral-direito e António Silva ao lado de Otamendi.

O Benfica começou melhor, com as linhas subidas e uma pressão alta que pretendia empurrar o Sporting para o próprio meio-campo e conquistar o domínio do meio-campo. Geny Catamo era a exceção no posicionamento médio dos leões, já que era constantemente solicitado para responder a passes longos na profundidade — um movimento repetido muitas vezes pela equipa de Rui Borges durante a primeira parte, já que o bloco encarnado estava bem montado e não permitia grandes investidas de futebol coletivo.

Di María fez um dos primeiros remates da partida, de fora de área e para uma defesa fácil de Franco Israel (8′), e ficava claro que o objetivo da defesa do Sporting era obrigar o argentino a atirar de longe, sem deixar que se aproximasse da baliza de forma controlada. Maxi Araújo respondeu do outro lado, com um remate à figura de Trubin (9′), e os leões conseguiram alcançar um equilíbrio muito maior que lançou o dérbi para um período de enorme intensidade e parada-resposta.

Quenda ficou perto de abrir o marcador com uma investida pela esquerda, com um remate rasteiro que Trubin defendeu junto ao poste (14′), e nenhuma das equipas tinha propriamente a capacidade de controlar por completo as ocorrências — ainda que existisse algum ascendente do Benfica, até pela boa exibição que Florentino ia realizando nos duelos e nas recuperações de bola. À meia-hora, porém, a inspiração individual fez a diferença.

Schjelderup recebeu de Di María na esquerda, aguentou a pressão de Quaresma e atirou em jeito e sem hipótese para Franco Israel, colocando o Benfica a ganhar em Leiria (29′). O jogo perdeu algumas características depois do golo, com várias faltas e paragens mais prolongadas, e Quaresma teve a melhor oportunidade do Sporting para empatar com um remate de pé esquerdo que passou por cima (37′). Logo depois, ainda antes do intervalo, surgiu mesmo o empate.

Florentino fez falta sobre Maxi Araújo na área de Trubin, João Pinheiro assinalou grande penalidade e Gyökeres, na conversão, não falhou e recuperou a igualdade (43′). Ao intervalo, depois de uma primeira parte de boa qualidade apesar de não existirem muitas oportunidades de golo, Sporting e Benfica estavam empatados e iriam decidir a Taça da Liga no segundo tempo.

Bruno Lage mexeu logo ao intervalo e trocou Schjelderup por Aktürkoğlu, sem que se tenha percebido se o avançado dinamarquês saiu lesionado, com o turco a ir para o lado direito e Di María a mudar-se para a esquerda nos instantes iniciais. O arranque da segunda parte foi semelhante ao da primeira, com o Benfica a ter mais bola e a passar mais tempo no meio-campo contrário, mas a qualidade caiu e acumularam-se perdas de posse e passes errados por parte das duas equipas.

Di María protagonizou a primeira situação evidente de perigo da segunda parte, com um remate em jeito que Franco Israel defendeu em voo (62′), e o Sporting respondeu com um lance em que Quenda foi até à linha de fundo e cruzou para um alívio importante da defesa encarnada (63′). Com o jogo menos intenso e mais concentrado no meio-campo, Hjulmand tornava-se cada vez mais crucial para os leões, apoiando Quaresma na direita e assumindo-se novamente como o melhor elemento da equipa de Rui Borges.

O treinador leonino mexeu a pouco mais de 20 minutos do fim, trocando um esgotado Quaresma por Fresneda na direita da defesa, e Bruno Lage respondeu com Leandro Barreiro e Bah nos lugares de Aursnes e Tomás Araújo. O jogo mantinha-se algo afastado das balizas, oscilando entre períodos de maior superioridade de cada uma das equipas mas sem que nenhuma ficasse efetivamente perto de chegar à vantagem, e era claro que a ideia de Sporting e Benfica já passava mais por não perder a final nos 90 minutos do que propriamente por vencê-la.

Bruno Lage lançou Amdouni e Rui Borges apostou em Debast e Conrad Harder, com o belga a ficar no meio-campo em conjunto com Hjulmand, mas já nada aconteceu até ao fim do tempo regulamentar e o jogo seguiu mesmo para a decisão por grandes penalidades. Aí, numa longa disputa que foi além da série inicial e só terminou na morte súbita, Trubin defendeu o penálti de Trincão e decidiu a final: o Benfica venceu o Sporting, conquistou a Taça da Liga pela oitava vez e garantiu o primeiro troféu da temporada.

Maioria concorda com operação da PSP no Martim Moniz, revela sondagem

A PSP agiu de forma justificada na operação policial no Martim Moniz, não tendo tido motivações racistas. É esta conclusão da maioria dos portugueses segundo uma sondagem da Pitagórica para a TVI, CNN Portugal, TSF, JN e O Jogo, publicada este sábado. As respostas revelam que uma clara maioria dos inquiridos concorda com a operação e uma percentagem ainda maior não identificou motivações racistas.

De uma amostra de 400 pessoas inquiridas entre os dias 28 de dezembro e 5 de janeiro, 57% disseram concordar ou concordar totalmente com a operação policial que decorreu na Rua do Benformoso, no dia 19 de dezembro de 2024. Entre os que responderam afirmativamente estão principalmente homens, de média idade e eleitores da AD, do Chega e da Iniciativa Liberal.

Apenas 27% dos inquiridos dizem discordar ou discordar totalmente da operação policial conduzida no Martim Moniz, com uma maior preponderância entre eleitores do Bloco, do Livre e do PAN. Já os eleitores do PS e da CDU dividem-se, de forma equilibrada, entre os que discordam e os que concordam com a ação da PSP. Já 14% dos inquiridos declarou ser “neutro”.

A resposta à segunda questão é igualmente elucidativa. Questionados se consideram que “esta ação policial foi um ato racista”, 65% dos inquiridos disseram discordar ou discordar totalmente dessa conclusão. Apenas 20% dos inquiridos disse concordar com a índole racista desta operação.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Novamente, os eleitores do PS mostraram-se divididos sobre esta questão. Metade dos inquiridos que disseram ter votado nos socialistas disse não considerar que a ação da PSP tenha tido motivações racistas; 31% do mesmo grupo de eleitores condenaram a operação nestes termos.

Segundo justificaria o Governo, a operação da PSP no Martim Moniz, dias antes do Natal, foi conduzida com o objetivo de aumentar a perceção de segurança na capital. Contudo, houve quem, sobretudo à esquerda, visse naquela ação um ataque direto à comunidade imigrante. A polémica estalou quando circularam fotografias da operação, em que se viam dezenas de imigrantes encostados à parede.

As imagens serviram de mote para a manifestação contra o racismo e xenofobia que aconteceu em Lisboa na tarde deste sábado. Ao mesmo tempo, o Chega convocou uma manifestação a favor das forças de segurança. A dicotomia entre as duas manifestações refletem os resultados da sondagem.

Segurança Social. Quatro acusados são ex-diretores de organismos do Porto

Os quatro diretores de organismos do Centro Distrital da Segurança Social do Porto acusados pelo Ministério Público (MP) pela prática de crimes de denegação de justiça e prevaricação já não estão “em funções”, informou fonte oficial do ministério.

“São todos ex-dirigentes da Segurança Social”, afirmou este sábado fonte oficial do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

A mesma fonte acrescentou que nenhum dos quatro suspeitos “constituídos arguidos está em funções”, não avançando mais pormenores sobre os visados pela acusação do MP, nomeadamente quando deixaram os cargos dirigentes.

Numa nota divulgada na sexta-feira pela Procuradoria-Geral Regional do Porto, na sua página na Internet, refere-se que os quatro arguidos têm todos cargos diretivos em organismos do Centro Distrital do Porto do Instituto da Segurança Social.

Os factos remontam ao período entre 2014 e 2016 e estão relacionados com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 33/2014, de 04 de março, que instituiu um novo regime sancionatório aos estabelecimentos de apoio social e clarificou a sujeição das Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS), com ou sem acordo de cooperação, a este regime sancionatório.

O despacho da acusação, datado de 30 de dezembro de 2024, refere que os arguidos “decidiram obstar à instauração de processos contraordenacionais contra as IPSS abrangidas” por esta legislação.

Nesse sentido, diz o MP, os arguidos “deram ordens expressas aos técnicos/colaboradores seus subordinados, para que não noticiassem as infrações de que tinham conhecimento, através do registo de participações no sistema informático em uso na Segurança Social (SISS-CO)”.

Em consequência da ausência de tal registo, os arguidos conseguiram impedir o prosseguimento como processos de contraordenação das irregularidades detetadas por aqueles funcionários subordinados, avança a nota da Procuradoria.

Ficaram penáltis por marcar? Maxi Araújo devia ter sido expulso? Os 6 casos da final da Taça da Liga

Se no caso de António Nobre na meia-final entre Sporting e FC Porto havia estreia em jogos grandes, João Pinheiro, de 37 anos, chegava quase de forma natural à decisão da Taça da Liga entre leões e Benfica, levando já no currículo mais de uma dezena de dérbis e/ou clássicos e duas finais da competição, ambas entre verde e brancos e dragões com triunfos para lados diferentes em 2019 e 2022. Agora chegava a terceira final.

Não sendo um dérbi com grandes despiques individuais com ânimos mais exaltados como já aconteceu em vários casos, acabou por ser uma final com vários lances a gerar polémica na área, além de uma jogada em que se ficou a pedir expulsão com vermelho direto de Maxi Araújo. Ao todo, foram cinco lances nas grandes áreas de Sporting e Benfica, com apenas uma grande penalidade assinalada e convertida por Gyökeres numa decisão que seguiu para desempate por penáltis e foi resolvida para as águias à 14.ª tentativa.

[Clique nas imagens para ver os casos do Sporting-Benfica em vídeo]

PR angolano convicto de que “prevalecerá espírito de unidade” em Moçambique após investidura de Chapo

O Presidente angolano João Lourenço mostrou-se este sábado preocupado com os “desafios em democracia” em Moçambique, afirmando-se convicto de que “prevalecerá o espírito de unidade dos moçambicanos” após a tomada de posse do Presidente eleito.

“Depois do anúncio definitivo dos resultados eleitorais após a análise do contencioso eleitoral pela entidade competente e marcada a data para a investidura solene do Presidente eleito, o continente e o mundo estão convencidos de que prevalecerá o espírito de unidade dos moçambicanos, do diálogo e concertação” necessários para a estabilidade e regresso à vida normal, destacou João Lourenço.

O Presidente angolano falava no final de uma cimeira extraordinária da União Africana sobre o Programa Integrado para o Desenvolvimento da Agricultura em África, que decorreu em Kampala (Uganda).

Na ocasião, o chefe de Estado assinalou que, depois do conflito armado em Cabo Delgado, Moçambique enfrenta um novo desafio à democracia, com o surgimento da crise pós-eleitoral, que em dois meses deixou mais de duas centenas de vítimas e destruição de infraestruturas económicas e sociais.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Desde 21 de outubro, as manifestações pós-eleitorais em Moçambique, que degeneraram em confrontos com a polícia, saques e destruição de empresas e instituições públicas, como tribunais e esquadras policiais, já provocaram cerca de 300 mortos e mais de 600 feridos.

A investidura de Daniel Chapo (candidato da Frelimo, no poder) vai acontecer no dia 15 de janeiro, estando marcada a instalação do novo parlamento para dia 13 de janeiro.

O candidato presidencial Venâncio Mondlane (do Podemos)m que regressou ao país na passada semana, continua a contestar o processo eleitoral e apelou a três dias de paralisação em Moçambique e manifestações pacíficas durante a posse dos deputados e do novo Presidente moçambicano.

Na cimeira em Kampala foram abordadas questões ligadas ao desenvolvimento da agricultura e sistemas agroalimentares, mas também temas ligados à paz e à segurança em África, com foco no aumento das ações terroristas e extremismo violento e mudanças inconstitucionais de governos democraticamente eleitos.

“Lamentavelmente, algumas destas más práticas desviam-nos do objetivo central do nosso continente, o de promover o desenvolvimento, tendo como base propulsora a agricultura”, enfatizou João Lourenço expressando preocupação com a guerra no Sudão e o conflito entre a República Democrática do Congo (RDCongo) e o Ruanda.

Sobre este, considerou que uma cimeira de alto nível pode ajudar a desbloquear o impasse “e assegurar que não sejam desperdiçados os entendimentos e ganhos já alcançados, nomeadamente no que concerne à retirada do contingente militar do Ruanda do território da RDCongo.

Dakar’2025: Luís Portela Morais sobe ao 6.º lugar depois de etapa duríssima e muitos quilómetros de noite

A carregar o vídeo …

De regresso às pistas do Dakar Rally 2025 e depois de um merecido dia de descanso, Luís Portela Morais subiu este sábado mais uma posição na classificação ao ascender ao 6.º lugar Challenger depois de cumprir uma etapa muito complicada. Aos comandos do protótipo G-ECKO e navegado por David Megre, o piloto do bp Ultimate Adventure Team teve pela frente uma etapa que ligou Hail a Al Duwadimi. Foram mais de 800 quilómetros dos quais 604 disputados ao cronómetro, que a dupla completou em 5h53m56s.

O curioso caso do homem com dois corações – e o que aconteceu quando ambos deixaram de funcionar

Em 2010, um homem de 71 anos deu entrada num serviço de urgência em Verona, Itália, com falta de ar. Poder-se-ia supor que se tratava de um caso normal num serviço de urgência. No entanto, este doente era mais singular do que parecia: tinha dois corações. Segundo o IFL Science, embora o homem só tivesse nascido com um coração, esse coração tinha acabado por ter inúmeros problemas. O homem desenvolveu hiptertensão arterial, colesterol elevado e um batimento cardíaco irregular e anormalmente rápido e, por fim, foi-lhe diagnosticada uma doença cardíaca rara, conhecida como cardiomiopatia dilatada idiopática, uma condição em que

Novo brinquedo da Toyota tem 400 cv, motor central e tracção integral

A Toyota puxou dos galões no Salão Automóvel de Tóquio, que abriu portas a 10 de Janeiro. Entre outras novidades, os olhares mais curiosos concentraram-se no pequeno (mas potente) GR Yaris M Concept, apresentado como protótipo, mas com trunfos destinados a atrair quem aprecia pequenos desportivos capazes de colocar os grandes em sentido. É ainda possível que este super GR Yaris sirva de base para o próximo MR2, o coupé de dois lugares com motor central que foi produzido entre 1984 e 2007.

O GR Yaris M Concept começa por trocar o motor dos outros GR Yaris, o três cilindros sobrealimentado com 1,6 litros e 280 cv, pelo G20E, uma unidade com dois litros e quatro cilindros, igualmente sobrealimentada, que a Toyota está a desenvolver, potencialmente para o novo Celica. A potência desta nova unidade deverá rondar 400 cv, o que num modelo com pouco mais de 1300 kg promete emoções a rodos, uma vez que se trata de um pequeno superdesportivo ao nível do saudoso Peugeot 205 Turbo16 que, recorde-se, na versão base extraía 200 cv do motor 1.8T, mas que na versão Grupo B de competição superava 500 cv, precisamente aquela que se sagrou campeã do mundo em 1985.

Além do novo motor, o GR Yaris M Concept desloca o motor do compartimento dianteiro para posição central, logo atrás dos dois (e únicos) assentos. Com isto, o construtor japonês persegue uma melhor distribuição do peso pelos dois eixos, optimizando o comportamento com o sacrifício do assento posterior. Depois, o sistema de tracção integral da marca, o GR Four, promete um comportamento eficaz, recorrendo a truques herdados do Yaris que se sagrou campeão mundial no WRC cinco vezes nos últimos seis anos.

Não se sabe se o GR Yaris M Concept irá passar à produção em série, para a qual certamente não faltariam clientes. Mas a Toyota vai continuar a fazer evoluir este protótipo, para já ponderando defender com ele as cores da marca no Super Taikyu Series. E, se o marketing dos japoneses assim o ditar, a mecânica e o chassi deverão dar corpo ao próximo MR2.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Sporting recupera liderança com triunfo em Guimarães

Já depois do triunfo (3-1) neste sábado do Benfica na visita ao Castelo da Maia, o Sporting venceu na receção ao V. Guimarães, por 3-1, e recuperou a liderança do Campeonato, na 15.ª jornada.
Os leões entraram a ganhar no 1.º set (25-17), foram suplantados nas diferenças do 2.º (26-28), mas depois fecharam o encontro (25-19 e 25-22), confirmando o seu favoritismo. Edson Valencia (18 pontos), Jan Galabov (16) e Martin Licek (13) foram os principais trunfos do Sporting, tendo sido Manuel Figueiredo (13) o maior pontuador dos vimaranenses.

Outros resultados: Viana-Madalena, 3-2; São Mamede-Leixões, 1-3; Sp. Espinho-Ac. Espinho, 0-3.

Por Alexandre Reis

Deixe o seu comentário
1 110 111 112 113 114 678