Sporting empata dérbi de futsal no último minuto e impede fuga do Benfica

As equipas de futsal de Benfica e Sporting empataram por 1-1, este sábado, em partida da 11.ª jornada do campeonato, no primeiro dérbi lisboeta da temporada.

Após o nulo ao intervalo, num Pavilhão Fidelidade esgotado e com grande ambiente, Ivan Chishkala deu vantagem ao Benfica, aos 34 minutos, mas, de grande penalidade, Taynan igualou aos 40, mantendo os rivais empatados na liderança, com 29 pontos.

Os encarnados assumiram mais a iniciativa nos primeiros minutos, mas a rapidíssima expulsão de Arthur, que viu dois amarelos no mesmo minuto, aos seis, alterou a face da partida, permitindo ao Sporting somar várias ocasiões de perigo, mas sem sucesso.

O nulo persistiu para o segundo tempo, até que Ivan Chishkala adiantou o Benfica, aos 34, na sequência de uma grande jogada em que o capitão Afonso Jesus entregou ao russo e este atirou de primeira para o fundo das redes.

O Sporting assumiu rapidamente o “5×4” e o Benfica até foi aguentando as investidas, valendo sobretudo uma defesa monumental de Léo Gugiel, aos 39, mas uma falta de Afonso Jesus permitiu o golo da igualdade aos leões, num penálti de Taynan, aos 40.

A roda do Benfica após ganhar a Allianz Cup: Bruno Lage enérgico nas declarações e no final em lágrimas

Treinador dos encarnados reuniu jogadores e restante equipa técnica

Depois da vitória frente ao Sporting na final da Allianz Cup (1-1, 6-7 nos penáltis), Bruno Lage ficou eufórico na roda com os seus jogadores e restante equipa técnica. O treinador dos encarnados ficou mesmo em lágrimas.
Veja o momento: 

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Por Record

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Rui Costa ganhou terceiro título, Lage ganhou terceiro título. Sobrou a dúvida: o que disse Lage para Rui Costa ficar tão sério?

Desempate entre Benfica e Sporting nas grandes penalidades, a confirmação do adágio português de que não há duas sem três: depois da vitória nos oitavos da Taça da Portugal de 2005 (7-6) e na final da Taça da Liga de 2009, os encarnados voltaram a levar a melhor sobre os leões nas grandes penalidades e conquistaram a oitava Taça da Liga da história em Leiria após baterem os rivais por 7-6, quebrando também um jejum de nove anos sem ganhar a competição e chegando aos mesmos 86 troféus do FC Porto no futebol.

Olhando para aquilo que foi o encontro, houve outro dado “novo” no dérbi: oito jogos depois, o Benfica conseguiu marcar primeiro, algo que não acontecia desde 2021/22 quando Darwin Núñez adiantou as águias (esta noite em Leiria foi Schjelderup a fazer o primeiro golo antes do empate de penálti por Gyökeres ainda antes do intervalo). Entre a festa depois da defesa decisiva de Trubin à tentativa de Trincão, a festa foi grande e com apenas dois jogadores a repetirem o sucesso na Taça da Liga: Di María e Renato Sanches.

“Foi a minha primeira Taça da Liga e estou contente pelo troféu. Foi um jogo muito bom e estou muito satisfeito por ganhar o prémio individual mas isso só foi possível com a ajuda de toda a equipa. Não dominámos o jogo todo mas quando dominámos fomos compactos e isso acabou por ser crucial para a nossa vitória. É um momento muito bom ainda mais para mim que estou no Benfica, que é o clube do meu coração… Não há melhor sítio para estar. Desforra? Vejo derrotas com momentos de aprendizagem que nos ajudam a crescer. Conseguimos mostrar o nosso trabalho com personalidade. O nosso clube vive de títulos. Estamos gratos e vamos continuar a pensar jogo a jogo mas esta conquista é um impulso para o resto da época. Vamos manter os pés bem assentes no chão”, comentou o MVP da final, Florentino Luís.

Em termos mais institucionais, Rui Costa conquistou aquele que foi terceiro título como presidente depois do Campeonato de 2022/23 e da Supertaça de 2023 com Roger Schmidt, o mesmo número de troféus do que Bruno Lage que, na primeira passagem pela Luz como técnico principal, ganhou também um Campeonato em 2018/19 e a Supertaça de 2019. Em paralelo, Lage realizou o 100.º jogo no comando do Benfica, fazendo a festa mesmo tendo falhado aquela que poderia ter sido a 100.ª vitória em ligas profissionais.

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No final, durante a entrega das medalhas, presidente e treinador acabaram por estar envolvidos em imagens que se tornaram as mais comentadas da noite… sem que se percebesse ao certo o que aconteceu. Depois da passagem do capitão Nico Otamendi por Rui Costa e Pedro Proença, o líder dos encarnados abraçou Bruno Lage, o técnico disse algo a Rui Costa e voltou depois para trás para completar a ideia, deixando o número 1 do clube da Luz com uma cara mais fechada e séria. Sem que se conheça o teor da conversa, vários adeptos encarnados rapidamente dirigiram atenções para a questão da arbitragem, colocando em causa várias decisões de João Pinheiro e referindo que Lage se tinha queixado do árbitro da Associação de Braga.

Contra a “insegurança total” ou por um Portugal “de todos”. Milhares de pessoas em manifestações contrárias em Lisboa

“Ou gozam com o sotaque ou olham para ti como se fosses exótico, sabes?”, clarifica à Renascença. Deixa-nos rapidamente porque, no meio de tanta gente, não pode perder o fio à meada do grupo de tambores onde participa.

Mesmo à frente, lê-se numa tarja pendurada num terraço “em cada esquina, um amigo”. E nem de propósito. Mesmo ali, quase a chegar à praça do Martim Moniz, Renato Pinto, também brasileiro, faz-nos um relato semelhante dos primeiros tempos em que viveu em Portugal.

“A xenofobia manifesta-se com falta de oportunidade. Ou em coisas do dia-a-dia. Por exemplo, eu fui tentar abrir uma conta bancária e a funcionária mandou-me para o Banco do Brasil – ‘já que eu era brasileiro’, eu devia abrir uma conta no Banco do Brasil. É um bocado absurdo, não é?”, lança-nos a pergunta, quase a responder logo de seguida.

Dali a escassos metros, a resposta seria provavelmente outra. A vigília marcada pelo Chega reúne mais de duas centenas de pessoas, todas elas vestidas com uma camisola preta onde se lê “pela autoridade, contra a impunidade”.

Bruno Lage: “Tinha prometido a mim mesmo e aos meus filhos que o pai ia voltar a ganhar títulos”

Bruno Lage revela que tinha “prometido” a si próprio e aos filhos que voltaria a conquistar títulos e, agora que conseguiu, com a conquista da Taça da Liga, ao comando do Benfica, agradece ao clube e aos jogadores por essa oportunidade.

Em declarações à Sport TV, depois de derrotar o Sporting na final, com um 7-6 nos penáltis, após igualdade a um golo nos 90 minutos, o treinador encarnado assume que regressou à Luz para “reescrever o final da história”, depois de a primeira passagem ter terminado sem glória.

“Tinha prometido a mim mesmo e aos meus filhos que o pai ia voltar a jogar jogos de Liga dos Campeões, que o pai ia voltar a ganhar títulos. O Benfica deu-me oportunidade e eu estou grato [aos jogadores] para a vida, pela forma como trabalham, e por eu poder dizer, quando chegar a casa, que o pai voltou a ganhar. Fico muito feliz por eles olharem para mim e sentirem orgulho no pai que têm”, enaltece.

O Benfica conquistou a Allianz Cup, este sábado, a oitava da sua história e a primeira desde 2016.

Conquista da Taça da Liga: “Foi com este objetivo que regressei, prometi a mim mesmo que tinha de reescrever o final da história e a história no Benfica escreve-se com títulos. É juntar mais um, é realmente um momento muito bom.”

Análise ao jogo: “Foi um grande jogo de futebol, um grande dérbi. A primeira parte é muito boa, com muitas oportunidades para ambas as equipas. É com grande mérito que chegamos à vantagem, o Sporting empata de penálti. A segunda parte voltou a ser equilibrada, as duas equipas a acusarem o desgaste, e os penáltis foram decisivos no desfecho. Foi um grande jogo, intenso, de qualidade. No final, acabamos por ser justos vencedores.”

Murro na mesa e os menos utilizados: “Não é dar um murro na mesa. O que queremos é ter consistência e isso vem com trabalho com jogos com tempo de treino, com conhecermos os jogadores à nossa disposição. Estamos aqui há quatro meses, muitas vezes não temos todos os jogadores para treinar, seja por estarem na seleção ou lesionados. temos poucos dias de intervalo entre os jogos. O que pretendemos é a cada momento ter consistência e os jogadores têm de perceber isso. O que quero é que eles estejam sempre disponíveis para ajudar para a qualquer momento podermos dar uma boa resposta.”

Mensagem na roda após a vitória: “Foi agradecimento. Tinha prometido a mim mesmo e aos meus filhos que o pai ia voltar a jogar jogos de Liga dos Campeões, que o pai ia voltar a ganhar títulos. O Benfica deu-me oportunidade e eu estou-lhes grato para a vida, pela forma como trabalham, e por eu poder dizer, quando chegar a casa, que o pai voltou a ganhar. Fico muito feliz por eles olharem para mim e sentirem orgulho no pai que têm.”

Schjelderup saiu ao intervalo por questão física: “Fez um grande jogo. É tanta coisa para fazer nesta equipa que não podemos fazer tudo ao mesmo tempo. Peço que eles estejam sempre preparados, para depois eu poder decidir o melhor para a equipa.”

Portugal vence Torneio 4 Nações de andebol sub-21 apesar de perder com a Alemanha

A seleção portuguesa de sub-21 de andebol conquistou este sábado o Torneio 4 Nações, em Pinhel, apesar da derrota por 35-34 com a Alemanha, na derradeira jornada do quadrangular inserido na preparação para o Campeonato do Mundo de juniores.

Portugal, vice-campeão europeu de sub-20, venceu nas duas primeiras jornadas a campeã em título Espanha (30-26) e a França (34-34) e apesar do desaire com os germânicos deixou boas indicações para o Mundial, a decorrer de 18 a 29 de junho, na Polónia.

Na abertura da última jornada, a França venceu por 41-32 a Espanha e terminou o Torneio 4 Nações em segundo, com os mesmos quatro pontos da seleção portuguesa. Alemanha fechou em terceiro, com três pontos, e a Espanha em quarto e último, com um.

Por Lusa

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“Prometi a mim mesmo que tinha de reescrever o final da história.” Antes da flash, Lage fez Facetime com os filhos

Bruno Lage voltou ao Benfica em setembro. Quatro meses depois, já conquistou um troféu. No dia em que cumpriu o jogo 100 como treinador dos encarnados, ganhou a Taça da Liga pela primeira vez e chegou ao terceiro título pelo clube depois do Campeonato e da Supertaça que carimbou na passagem inicial pelo comando técnico.

Trubin foi o juízo de um treinador que nunca quis confiar na sorte (a crónica da final da Taça da Liga)

O Benfica venceu o Sporting nas grandes penalidades, com Trubin a defender o remate de Trincão, e conquistou a oitava Taça da Liga, distanciando-se ainda mais como recordista de vitórias na competição. Os encarnados mantêm-se totalmente vitoriosos nas decisões por penáltis contra os leões, depois dos oitavos de final da Taça de Portugal em 2004/05 e da final da Taça de Liga de 2008/09, e chegaram ao terceiro troféu desde que Rui Costa é presidente do clube.

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Quase uma hora depois do apito final em Leiria, já após a entrega das medalhas e o momento em Otamendi levantou o troféu da Taça da Liga no relvado, Bruno Lage surgiu na zona de entrevistas rápidas e lembrou que foi para dias como este que aceitou voltar ao Benfica. “Missão cumprida, sim, foi com esse objetivo que eu regressei. Prometi a mim mesmo que tinha de reescrever o final da história e a história no Benfica escreve-se com títulos. É juntar mais um. É realmente um momento muito bom. Sobre o jogo, é olhar e ver que foi um grande dérbi. A primeira parte das duas equipas é muito boa, com muitas oportunidades. Na segunda parte acusou-se algum desgaste. No final, fomos justos vencedores”, começou por dizer.

Mais à frente, o treinador garantiu que não deu “um murro na mesa” na conferência de imprensa de antevisão. “O que queremos enquanto treinador é termos consistência e isso vem com os jogos, com os treinos, irmos conhecendo os jogadores que temos à nossa disposição. Estamos aqui há quatro meses, muitas vezes não temos os jogadores todos à nossa disposição porque estão nas seleções. Temos de preparar já o jogo da Taça de Portugal. Queremos ter essa consistência e os jogadores têm de perceber isso, têm de estar sempre disponíveis para jogar para darmos respostas”, acrescentou, comentando depois o momento em que juntou toda a equipa numa roda depois do apito final.

“Foi de agradecimento. Tinha prometido a mim mesmo e aos meus filhos que o pai ia voltar aos jogos da Liga dos Campeões, voltar a lutar por títulos. Tive essa oportunidade devido ao Benfica e estou-lhes grato para a vida. Já tive uma oportunidade de fazer um Facetime com os miúdos. Fico muito feliz por olhar para eles e sentirem orgulho no pai por vencer títulos”, atirou, terminando com uma análise à exibição de Schjelderup, que voltou a ser titular e marcou um golo.

“Fez um grande jogo. É tanta coisa para fazer nesta equipa que não podemos fazer tudo ao mesmo tempo. Quero que os meus jogadores estejam sempre preparados. Depois, tentarei… Não é ser justo, é decidir o melhor para a equipa”, concluiu.

“Se não ganhámos é porque melhor guardado para nós.” Rui Borges tem confiança plena num “futuro risonho”

Era a primeira vez que Rui Borges tinha a oportunidade de conquistar um troféu. Ao fim de mais de duas horas de um dérbi contra o maior rival, com um golo para cada lado e a vitória a ficar definida nas grandes penalidades, bastou uma defesa de Trubin e um remate de Trincão para Rui Borges não conseguir conquistar o primeiro troféu. Mas nem por isso perdeu a humildade. 

Trubin foi o juízo de um treinador que nunca quis confiar na sorte (a crónica da final da Taça da Liga)

Ainda com o Benfica a festejar no relvado do Estádio Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, o treinador do Sporting parou na zona de entrevistas rápidas e mostrou-se essencialmente satisfeito por tudo aquilo que a equipa conseguiu fazer. “Acima de tudo, saio daqui feliz por aquilo que a equipa fez. Com todas as contrariedades que temos tido fomos muito intensos e competentes. Foi um jogo repartido, corrido. Não posso dizer muito mais. Estou, triste, claro, por não termos sido mais competentes nos penáltis. Para mim, os penáltis são competência. Parabéns ao Benfica pela conquista da Taça da Liga”, começou por dizer.

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Mais à frente, Rui Borges desvalorizou a importância das lesões que têm afetado o Sporting. “Toda a gente faz falta, como é lógico. Queria ter todos, mas não é possível. Os que cá estiveram deram uma excelente resposta. É uma equipa cheia de campeões e tenho a certeza de que iremos mostrar isso mais vezes”, acrescentou o treinador, que garantiu que a equipa vai tentar retirar mais dados positivos do que negativos da derrota na final.

“Temos de olhar para o que fizemos de bom e seguir o nosso caminho. A equipa está cada vez mais dentro do que queremos, estão entregues ao nosso diálogo, à nossa ideia de jogo. O futuro só pode ser risonho, tenho toda a certeza”, terminou o técnico leonino, que no próximo fim de semana tem uma deslocação a Vila do Conde para defrontar o Rio Ave.

Mais tarde, já na conferência de imprensa e no fim do terceiro Clássico que não perdeu em 90 minutos, Rui Borges deixou uma frase forte: “Se não ganhámos esta Taça da Liga é porque há algo melhor guardado para nós”. “Gostei da capacidade de sermos uma equipa. Foi um jogo equilibrado, a primeira parte foi mais dinâmica, a segunda nem tanto. Também equilibrada, mas mais na zona do meio-campo. Até acho que na primeira parte as melhores oportunidades para finalizar são nossas. Saio daqui de consciência muito tranquila e com toda a certeza de que iremos ser muito fortes nos próximos meses”, adiantou o treinador, que confirmou que não viu nenhuma das grandes penalidades cobradas pelos próprios jogadores.

O Sporting voltou a perder a final da Taça da Liga, tal como já tinha acontecido em 2023 contra o FC Porto, e continua a manter os quatro troféus no palmarés. Os leões não vencem a competição desde 2022, ano em que derrotaram precisamente o Benfica na final de Leiria, e levam agora dois títulos perdidos desde o início da temporada após o desaire na Supertaça Cândido de Oliveira perante os dragões.

Arbitragem: benefício da dúvida em lance na área do Sporting

A final da Taça da Liga reservou à equipa de arbitragem um jogo com muitas decisões (algumas difíceis) do ponto de vista técnico, e várias outras de carácter disciplinar. Globalmente, João Pinheiro e a sua equipa mostraram estar à altura das circunstâncias.

Minuto 33: Eduardo Quaresma, na própria área, desarma Schjelderup e o avançado “encarnado”, já em queda, tenta forçar a passagem entre o central/lateral e Diomande, sendo que este abre o braço esquerdo e envolve a cintura do norueguês, mas sem consequência e intensidade para qualquer infracção.

Minuto 38: faltou cartão amarelo para Geny Catamo, que, ao entrar em tackle na tentativa de jogar a bola, acaba por, de forma negligente, acertar com os pitons na canela esquerda de Carreras. Impunha-se a exibição de um amarelo ao jogador leonino.

Minuto 40: penálti bem assinalado a favor do Sporting. Na ocasião, é Maxi Araújo o único que toca na bola quando a recebe com o seu pé esquerdo. Florentino chega atrasado, não toca na bola e, com a perna esquerda toda atravessada na frente, e depois também com a anca, acaba por derrubar e rasteirar o seu adversário.

Minuto 45+1: Maxi Araújo, não obstante estar a ser agarrado e pressionado por trás por Otamendi, incorre em atitude e comportamento incorrecto quando, para se libertar, acaba por abrir de forma deliberada o braço direito e acerta no pescoço e queixo do jogador argentino. Cartão amarelo bem mostrado.

Minuto 47: com repetições pouco esclarecedoras, fica a ideia que após o cruzamento da bola por Akturkoglu, João Simões, que calculou mal a intercepção da bola com o peito, acaba por tocar no esférico com o ombro esquerdo, embora já quase em contacto com início do braço. É certo que tenta tirar o braço, fechá-lo e juntá-lo ao corpo, mas é um lance duvidoso. O VAR, com melhores imagens e possibilidade de as ampliar, mandou seguir, o que induz a ideia de a bola não ter tocado totalmente no braço. Benefício da dúvida para não assinalar penálti.

Minuto 58: cartão amarelo bem mostrado a Carreras, que acaba por empurrar Diomande já com o jogo interrompido, incorrendo assim em comportamento antidesportivo.

Minuto 64: a bola, após ser rematada, toca em Tomás Araújo e António Silva, mas nenhum dos jogadores tocou a bola com o braço ou com a mão, razao pela qual o lance foi legal e sem motivo para penálti.

Minuto 90: Diomande, na área do Sporting e de forma lateral, entra em contacto com Di María, que acaba por cair sem que tenha havido qualquer infracção. Diomande, já com Di María em desequilíbrio e em queda, acaba no momento final por tocar com a sua mão esquerda nas costas do argentino, mas sem qualquer consequência e intensidade. Lance legal e sem motivo para penálti.

Águia sorri nos penáltis e vence 8ª Taça da Liga

Foram precisos 14 penáltis para desempatarem Benfica e Sporting em Leiria, com as “águias” a erguerem o troféu. Uma primeira parte jogada a um ritmo frenético, equilibrada, com vários lances de perigo de parte a parte e muitas acções ofensivas nas grandes áreas adversárias terminou com uma igualdade a um, depois de Scheljdrup ter aberto o activo com um belo golo e Gyökeres empatado de penálti. Na segunda metade a velocidade diminui, e muito, e com o passar dos minutos percebeu-se que o medo de perder começava a superar a vontade de ganhar, seguindo a decisão para os pontapés da

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