Mulher morre num acidente de mota no Paul da Serra na Madeira

Uma mulher morreu este domingo num acidente de mota, no planalto do Paul da Serra, na Madeira, indicou fonte dos Bombeiros Mistos da Ribeira Brava e Ponta do Sol.

De acordo com a mesma fonte, a motociclista embateu num carro e acabou por se despistar, tendo o óbito sido declarado no local.

O alerta foi dado cerca das 16h00 e foram mobilizados para o local do acidente meios dos Bombeiros da Ribeira Brava e Ponta do Sol, da Equipa Medicalizada de Intervenção Rápida (EMIR), assim como a PSP.

PSP está a investigar desordem na Rua do Benformoso, ainda sem detidos

O comandante da 1.ª divisão da PSP de Lisboa disse esta que a polícia está a investigar a desordem ocorrida na Rua do Benformoso, que causou sete feridos, todos estrangeiros em situação regular no país, excluindo a detenção das vítimas.

Segundo o subintendente Iuri Rodrigues, cerca das 14h30 deste domingo, quatro pessoas, apresentando “sinais de terem sido agredidas”, dirigiram-se à esquadra da PSP na Rua da Palma para “pedir apoio”, o que demonstra “a confiança” na polícia.

Em declarações à imprensa, o comandante adiantou que agentes se deslocaram ao local da ocorrência, onde estavam mais três pessoas feridas, das quais duas com ferimentos causados por facas, que foram encaminhadas para o Hospital de São José.

De acordo com o subintendente, “houve alguma violência”, registando-se “dentes partidos, agressões com arma branca numa perna e na barriga, cortes na cabeça”, causados por uma faca, mas também “objetos metálicos”.

O responsável afirmou que a PSP prossegue as diligências para apurar a origem dos confrontos, desconhecendo o que motivou a desordem, e indicou que, até agora, não houve detenções.

“Com base na informação que tenho, é muito pouco provável que haja detenções. As sete pessoas que foram assistidas aparentam ser vítimas e portanto não são detidas”, afirmou Iuri Rodrigues à imprensa.

A PSP vai “levar isto a fundo”, para “tentar perceber [quem foram] os autores das agressões” e levar o caso ao Ministério Público, disse o comandante. Para tal, a polícia está hoje a ouvir os agredidos e vai analisar outras provas, nomeadamente um vídeo, e ouvir relatos de testemunhas.

A polícia reforçou a presença na zona do Martim Moniz, algo que o comandante disse que já estava previsto, tal como em outras áreas da cidade, como o Mercado de Arroios e o Bairro Alto.

“Há um policiamento de proximidade na Rua do Benformoso e na Mouraria e estaremos aqui todos os dias”, referiu.

O agente escusou-se a indicar a nacionalidade dos envolvidos.

Questionado se as críticas à intervenção policial na Rua do Benformoso, em 19 de dezembro, quando dezenas de imigrantes foram encostados à parede para serem revistados, alterou a atuação policial, o comandante negou.

“A PSP tem o objetivo de promover a segurança a todos os cidadãos, sem exceção. Continuamos o nosso trabalho, com base em dados científicos, experiência e observação do terreno. Fazemos as coisas de acordo com os nossos princípios, respeito pelos cidadãos, pelas vítimas e pelas pessoas que são suspeitas e que têm os seus direitos”, referiu.

“O que se passou, para nós, não mudou nada. Estamos convencidos de que estamos a fazer bem o nosso trabalho e continuaremos a tentar fazê-lo ainda melhor”, afirmou o comandante.

A operação policial de 19 de dezembro naquela rua resultou na detenção de duas pessoas e já teve como consequência a abertura de um inquérito por parte da Inspeção-Geral da Administração Interna e uma queixa à provedora de Justiça, subscrita por cerca de 700 cidadãos, entre eles deputados do PS, Bloco de Esquerda e Livre.

Vídeo mostra conversa “animada” entre Trump e Obama: “Poderá haver acordo entre os dois grandes partidos quanto à política externa dos EUA?”

O mundo aguenta mais um líder com ideais expansionistas? “A grande questão é essa. Como é que estes possíveis desejos se põem em prática? Porque se tudo se tratar através de negociações e pelo direito internacional convencionado, é uma coisa. Se se tratar com invasões militares, é outra coisa”, explica Nuno Rogeiro. Neste episódio de Leste/Oeste, está também em análise a segurança em Portugal e o regresso de Mondlane a Moçambique. Ouça o programa emitido na SIC Notícias a 12 de janeiro em podcast.

A guerra da Ucrânia é outro dos assuntos centrais, bem como a influência da maçonaria e os dilemas enfrentados pela Alemanha após o chanceler Olaf Scholz ter perdido o voto de confiança. O programa foi exibido a 5 de janeiro na SIC Notícias.

A análise de Nuno Rogeiro sobre os temas que marcam a atualidade internacional. Todos os domingos, às 14h, Leste/Oeste na SIC Notícias e em podcast. Ouça mais episódios:

O nevoeiro trouxe uma tarde (alvi)negra de um Dragão alérgico a andar nas alturas (a crónica do Nacional-FC Porto)

Nove dias. Uma semana foi tempo suficiente para mudar todo o contexto que norteou mais uma partida adiada pelo nevoeiro da Choupana. Na altura, nos primeiros dias do novo ano, o FC Porto entrava em campo antes dos rivais Sporting e Benfica, pelo que estava “dependente” dos rivais para saber a sua situação no final da primeira volta da Primeira Liga. Volvidos nove dias, os dragões regressaram a casa do Nacional com a liderança isolada no horizonte, depois de os leões terem empatado em Guimarães (4-4) e as águias terem perdido na receção ao Sp. Braga (1-2).

Ainda assim e sabendo que o contexto atual tem elevada importância na forma como se olha para o futebol, a equipa de Vítor Bruno continuava longe da perfeição. Depois de ter começado a temporada com uma vitória épica na Supertaça (3-4), os dragões caíram na Taça de Portugal, em casa do Moreirense (2-1), e na última semana viram escapar mais um troféu nacional, ao perderem nas meias-finais da Taça da Liga frente ao Sporting (1-0).

Foi nessa toada e com apenas duas competições por disputar que o FC Porto partiu para esta 17.ª jornada, na qual continuou privado de Nico González por acumulação de amarelos e “entrou” em campo com Rodrigo Mora condicionado por um polémico amarelo visto nos primeiros minutos da partida.

Ficha de jogo

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Nacional-FC Porto, 2-0

17.ª jornada da Primeira Liga

Estádio da Madeira, na Choupana (Funchal)

Árbitro: Tiago Martins (AF Lisboa)

Nacional: Lucas França; Gustavo Garcia, Ulisses, Zé Vitor, José Gomes; Djibril Soumaré, Matheus Dias (André Sousa, 90+3’), Luís Esteves (Léo Santos, 90+3’); Bruno Costa (Daniel Penha, 82’), Dudu (João Aurélio, 69’) e Isaac Tomich (Dyego Sousa, 69’)

Suplentes não utilizados: Rui Encarnação; Chibeb Labidi, Chico Gonçalves e Arvin Appiah

Treinador: Tiago Margarido

FC Porto: Diogo Costa; Martim Fernandes (João Mário, 43’), Otávio Ataíde, Nehuén Pérez, Wenderson Galeno; Stephen Eustáquio, Vasco Sousa (Fábio Vieira, 46’); André Franco (Gonçalo Borges, 46’), Rodrigo Mora (Deniz Gül, 62’), Pepê (Danny Namaso, 43’); Samu Aghehowa

Suplentes não utilizados: Cláudio Ramos; Zaidu Sanusi, Domingos Andrade e Zé Pedro

Treinador: Vítor Bruno

Golos: Dudu (17’) e Zé Vitor (44’)

Ação disciplinar: cartão amarelo a Mora (2’), Gustavo Garcia (45+6’), Vítor Bruno (45+6’), Soumaré (55’), Eustáquio (56’), Galeno (77’), Fábio Vieira (82’), Nehuén (83’), Gonçalo Borges (83’) e José Gomes (88’)

“Derrotas em clássicos? Faz-me sentir que é preciso perceber no balneário que temos de dar passos em frente. Em competições a eliminar, é preciso olhar com outro rigor. Temos de dar passos em frente naquilo que é a nossa mentalidade competitiva. Os jogos resolvem-se em detalhes. O Sporting resolveu numa fase precoce da segunda parte e conseguiu lidar muito bem com a vantagem no marcador. É olhar para a frente, canalizar isso para o jogo do Nacional e colocar o foco no campeonato, que é o nosso principal objetivo. Não desvalorizamos este objetivo [Taça da Liga]. O clube é ganhador, nasceu para ganhar e temos de ir atrás do campeonato”, referiu Vítor Bruno depois da eliminação em Leiria.

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No Nacional a situação era praticamente a mesma. A lutar pela manutenção, a formação de Tiago Margarido entrou em campo dentro da zona de despromoção, depois de os rivais diretos terem pontuado no decorrer da jornada. A única dúvida para o treinador passava por Djibril Soumaré que, depois de ter sido pisado por Mora, ficou em dúvida e não treinou durante a última semana. Sabendo que os treinadores podem mexer na ficha de jogo em situações destas, embora sejam forçados a deixar fora da ficha de jogo o jogador que era titular, Margarido podia mexer na sua equipa.

“Na minha ótica, estamos a defrontar o melhor FC Porto da época. Obviamente que vêm de uma derrota, mas que surgiu de detalhes, em que o vencedor podia ter pendido para um lado ou para o outro. Portanto, contamos com o melhor FC Porto da época. Tivemos uma entrada forte. Como nós costumamos dizer, uma entrada à Nacional, com dois remates à baliza e uma grande oportunidade para inaugurar o marcador, com o Luís Esteves, para uma excelente defesa do Diogo Costa”, partilhou o treinador insular na antevisão.

Assim e ao contrário do que seria de esperar, Vítor Bruno apresentou uma novidade no onze portista, com Vasco Sousa a entrar para o lugar de Alan Varela, e também na convocatória: sem Nico, o treinador optou por convocar Domingos Andrade, médio de 21 anos da equipa B, e deixar de fora Iván Jaime, que tinha sido suplente utilizado frente ao Sporting. Nos madeirenses, Tiago Margarido manteve a mesma equipa e suplentes, confirmando a disponibilidade de Soumaré.

A partida recomeçou ao minuto 14:30 e com posse de bola para os insulares que, na primeira incursão ofensiva, inauguraram o marcador. Luís Esteves descobriu Gustavo Garcia solto de marcação na direita, o lateral cruzou com conta, peso e medida e, de cabeça, Dudu ganhou aos centrais portistas e encostou para dentro (17′). O FC Porto apresentou dificuldades em reagir ao golo e o Nacional continuou a aproveitar as suas fragilidades defensivas. Em novo lance pela direita, Garcia isolou Isaac Tomich que, só com Diogo Costa pela frente, permitiu a antecipação do guarda-redes (33′).

Vítor Bruno respondeu ao ímpeto ofensivo alvinegro com duas alterações, lançando João Mário e Danny Namaso para os lugares de Martim Fernandes (por lesão) e Pepê. Quis o destino que, no reatar da partida, o Nacional voltasse a faturar, desta feita com Zé Vitor a ganhar a toda a gente e a cabecear depois de um canto de Bruno Costa (44′). Até ao intervalo, o resultado não sofreu mais nenhuma alteração e o Nacional regressou às cabines em vantagem, depois de um primeiro tempo em que o FC Porto não fez qualquer remate.

O técnico portista voltou a mexer na equipa ao intervalo, lançando de imediato Gonçalo Borges e Fábio Vieira para tentar agitar as alas, e a equipa respondeu dentro de campo, colecionando duas ocasiões de perigo logo no início, finalizadas sem direção por Fábio e Samu (50′).

Pouco depois foi a vez de Namaso se mostrar na esquerda e fazer o primeiro remate azul e branco à baliza, com Lucas França a defender para canto (53′). Os dragões continuaram em busca do golo e Vítor Bruno decidiu esgotar as alterações com mais de meia-hora pela frente, juntando Deniz Gül e Samu na frente de ataque.

Margarido também aproveitou para refrescar a equipa João Aurélio e Dyego Sousa, mas a turma nacionalista apresentar dificuldades físicas e, num lance em que os centrais ficaram a ver jogar, Gül tentou marcar com um chapéu à entrada da área, só que a bola passou ao lado da baliza (72′).

Já na ponta final, o sueco colocou a bola ao milímetro em Samu que, sozinho e só com a baliza pela frente, cabeceou por cima (80′). Com os portistas cada vez mais de cabeça perdida, o Nacional conseguiu segurar o resultado no tempo de compensação, valendo, para isso, Lucas França a parar um remate forte de Gonçalo Borges (90+1′).

Com este resultado, o FC Porto perdeu a oportunidade de ultrapassar o Sporting na liderança da Primeira Liga e segurou o segundo poste com 40 pontos, menos um que os leões, vencedores da primeira volta. O Nacional saiu da zona de despromoção é agora 14.º, com 16 pontos.

Dragão perde o rumo mesmo sem nevoeiro

Grande surpresa na Choupana. Desta feita o nevoeiro não apareceu, pelo menos no terreno de jogo. Nacional ganhou por 2-0. Na equipa portista a ideia foi que pelo menos os “dragões” jogaram sob um impenetrável manto de névoa que lhes impedia de ler o jogo, antecipar os lances ofensivos do Nacional e gizar jogadas de ataque. Os insulares marcaram dois golos numa primeira metade em que os da Invicta não registaram qualquer disparo. No segundo tempo os visitantes criaram perigo, mas o os anfitriões nunca perderam verdadeiramente o controlo dos acontecimentos. Foi a terceira derrota do Porto nesta Liga, a

Extrema-direita alemã promete encerrar fronteiras e promover “remigração”

O partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) aprovou este domingo um programa eleitoral que inclui promessas de encerrar fronteira, “remigração” de imigrantes, a saída do euro e a reintrodução do serviço militar obrigatório.

Num momento em que as sondagens lhe dão os melhores resultados desde há um ano e a colocam como segunda força nas eleições de 23 de fevereiro, a AfD aprovou o programa no congresso, que também nomeou a sua co-líder Alice Weidel como candidata oficial a chanceler nas eleições de fevereiro. “Estamos a ficar cada vez mais fortes”, exclamou Weidel no final do congresso.

O programa adotado este domingo inclui o polémico termo “remigração”, cunhado por extremistas de direita e neonazis para designar a expulsão em massa de migrantes e pessoas com raízes estrangeiras.

A AfD afirma oficialmente que “remigração” se refere apenas à expulsão de imigrantes ilegais por meios legais, mas o termo é frequentemente utilizado nos círculos de extrema-direita como a expulsão de cidadãos de outras culturas.

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Apesar do facto de a candidata Weidel ter uma mulher como companheira, com quem é mãe de dois filhos, os delegados votaram a favor da inclusão no programa de que a família tradicional, “pai, mãe e filhos”, é a célula básica da sociedade. Votaram também contra a vacinação obrigatória para o sarampo das crianças em idade escolar na Alemanha.

O Congresso aprovou ainda a criação de uma nova organização juvenil integrada no partido, depois de terem aumentado as tensões com a Alternativa Jovem (JA), classificada como extremista pelas autoridades alemãs em 2023.

De acordo com as sondagens mais recentes, a AfD está a gozar da sua maior popularidade desde há um ano, com uma subida de dois pontos no último mês para 21-22% nas intenções de voto.

O partido, que conta com o apoio explícito do magnata Elon Musk, um aliado do presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, ficaria atrás apenas do bloco democrata-cristão de Friedrich Merz, que se situa nos 30%.

Luís Montenegro e Domingos Castro correram na São Silvestre de Espinho

Luís Montenegro, primeiro-ministro de Portugal, e Domingos Castro, presidente da Federação Portuguesa de Atletismo, foram dois dos milhares de participantes na 10.ª edição da São Silvestre de Espinho, que se realizou este domingo.

O líder da FPA, eleito em outubro passado, foi convidado pelos autarcas locais para correr a prova de 10 quilómetros, enquanto o primeiro-ministro, que tem forte ligação a esta cidade, onde já residiu, participou na caminhada de cinco quilómetros. No final, imperou a boa disposição e foram muitas as solicitações para fotos e autógrafos.   

A São Silvestre de Espinho esteve inicialmente agendada para dia 5 de janeiro, mas foi adiada para este domingo devido às más condições climatéricas que afetaram o território na data inicialmente prevista. O clima desta vez foi propício e milhares fizeram a festa pelas ruas da cidade de Espinho, sendo esta 10.ª edição da São Silvestre desta localidade uma das mais participadas de sempre.  

Dionísio Castro, irmão gémeo de Domingos Castro, foi igualmente um dos ex-atletas de elite que se associaram a esta São Silvestre que teve início às 10h00 e contou com três provas diferentes: a corrida de 10 km com cronometragem oficial aberta a todos os atletas federados e não federados, e duas provas sem caráter competitivo – uma caminhada de 5 km e uma minicorrida com cerca de 300 metros, para as crianças. 

Luís Oliveira, do Recreio Desportivo de Águeda, (30.31) e Joana Nunes, do CD São Salvador do Campo, (36.57) foram os vencedores em seniores masculinos e femininos, respetivamente.

Nacional 🆚 Porto | Dragão perde o rumo mesmo sem nevoeiro

Nacional 🆚 Porto | Dragão perde o rumo mesmo sem nevoeiro

Grande surpresa na Choupana. Desta feita o nevoeiro não apareceu, pelo menos no terreno de jogo. Na equipa portista a ideia foi que pelo menos os “dragões” jogaram sob um impenetrável manto de névoa que lhes impedia de ler o jogo, antecipar os lances ofensivos do Nacional e gizar jogadas de ataque. os insulares marcaram dois golos numa primeira metade em que os da Invicta não registaram qualquer disparo. No segundo tempo os visitantes criaram perigo, mas o os anfitriões nunca perderam verdadeiramente o controlo dos acontecimentos.

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Jhonatan perto de reforçar o Pakhtakor de Pedro Moreira

Jhonatan está em vias de ser reforço do Pakhtakor, do Uzbequistão, sabe Record. O guardião brasileiro está a ultimar a saída do Rio Ave, primeiro, mas já com vista a uma mudança para o emblema treinado pelo português Pedro Moreira.
O processo está de tal forma encaminhado que o guarda-redes já nem sequer foi convocado para o jogo da Taça de Portugal, frente ao Casa Pia, no qual, em condições normais, seria até titular. A expectativa é que Jhonatan viaje já nas próximas horas para tratar dos derradeiros detalhes e assinar contrato com o novo clube. Deste modo, chega ao fim a ligação de longa data ao Rio Ave. De modo a suprir a baixa na hierarquia da baliza, é expectável que os vila-condenses ataquem o mercado.

De notar, ao nível do mercado de transferências, que Amine e Pantalon também têm via aberta para sair de Vila do Conde. Confirmando-se a saída da dupla, assim como a rescisão do Hassan, poderão ser quatro as peças do núcleo mais experiente a deixar o clube, resistindo nomes mais rodados como Aderllan Santos e Vítor Gomes.

Por Pedro Morais

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Guerreiro foi o melhor português na sétima etapa do Dakar

Gonçalo Guerreiro (Red Bull) foi o melhor piloto português na sétima etapa da 47.ª edição do Rali Dakar de todo-o-terreno, que se disputa até dia 17 na Arábia Saudita, ‘madrasta’ para três portugueses.

Luís Portela de Morais (GRally), Ricardo Porém (MMP) e António Maio (Yamaha) foram forçados a abandonar. Já o piloto da equipa júnior da Red Bull terminou na 30.ª posição da geral, quarto da categoria Challenger, de veículos ligeiros, a 30.51 minutos do vencedor, o brasileiro Lucas Moraes (Toyota) e imediatamente à frente de João Ferreira (MINI), que foi 31.º.

Nos Challenger, Gonçalo Guerreiro foi quarto, a 4.46 minutos do vencedor do dia, o norte-americano Cobin Leaverton (Red Bull), e manteve o segundo lugar da classificação da categoria para protótipos entre os veículos ligeiros.

Luís Portela Morais (GRally), da mesma categoria, foi forçado a desistir com problemas mecânicos logo após a partida para a etapa deste domingo, com 419 quilómetros cronometrados, em redor de Al-Duwadimi.

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“É um sentimento de enorme frustração de incapacidade nem sei bem descrever. O mais importante é que eu e o [navegador] David Megre estamos bem e fizemos tudo para conseguir continuar”, escreveu Portela de Morais nas redes sociais.

Também Ricardo Porém (MMP) se viu fora de prova, depois de ter tido problemas mecânicos na etapa da véspera. O piloto de Leiria chegou ao acampamento só esta manhã, já com a sétima etapa em andamento.

Rui Carneiro (GRally) foi nono, Mário Franco (Franco Sport) 12.º e Maria Luís Gameiro (X-Raid) 35.ª. Na geral, Gonçalo Guerreiro é segundo classificado, a 30.37 minutos do líder, o argentino Nicolas Cavigliasso (BBR), Mário Franco é 18.º, Maria Luís Gameiro 28.ª e Rui Carneiro 34.º.

Nos SSV, para veículos ligeiros derivados de série, o melhor representante nacional foi João Monteiro (South Racing), na quinta posição, a 13.34 minutos do vencedor, o argentino Jeremias Ferioli (Can-Am). João Dias (Santag) foi 11.º e Alexandre Pinto (Old Friends) o 12.º.

Na geral, Pinto mantém o quarto lugar, a 2:39.29 horas do comandante, o norte-americano Brock Heger (RZR). João Monteiro é, agora, o 10.º, apesar dos problemas elétricos sofridos nas primeiras etapas. João Dias é 24.º.

Já na categoria principal dos automóveis, a Ultimate, o único representante nacional, João Ferreira (MINI) teve este domingo um dia menos positivo depois do segundo lugar da véspera.

O piloto natural de Leiria, de 25 anos, era o segundo a partir para a pista, pelo que sentiu mais dificuldades de navegação, até porque a etapa de domingo tinha percursos diferentes para os carros e as motas.

A somar a isso, um erro no roadbook [livro com as indicações do percurso] fornecido pela organização fez com que cerca de uma dezena de concorrentes andassem algum tempo perdidos por volta do quilómetro 150, incluindo o piloto português.

A organização acabou por reconhecer o erro e devolver o tempo perdido.

Lucas Moraes acabou por vencer, com 7.41 minutos de vantagem sobre o sueco Mattias Ekstrom (Ford) e 9.28 sobre o norte-americano Mitchel Guthrie (Ford).

João Ferreira perdeu 30.55 minutos mas mantém o nono lugar que ocupava à partida da etapa. O português está, agora, a 1.58,25 do líder, o sul-africano Henk Lategan (Toyota), que este domingo viu os adversários aproximarem-se perigosamente. O saudita Yazeed Al-Rajhi (Toyota) está agora a 21 segundos, com Ekstrom a 10.25 minutos. Al-Attiyah é o quarto, a 21.57.

Nas motas, o australiano Daniel Sanders (KTM) voltou a vencer uma etapa, a quarta deste ano, incluindo o prólogo.

Rui Gonçalves (Sherco) foi o melhor português, na oitava posição, a 8.46 minutos de Sanders. Outro herói do dia foi o espanhol Edgar Carnet (KTM), estreante de apenas 19 anos, que terminou na segunda posição, a 3.36 minutos de Sanders. O espanhol Tosha Schareina (Honda) foi terceiro, a 3.47.

Bruno Santos (Husqvarna) foi 37.º num dia em que se viu confirmado o abandono de António Maio, devido a problemas na embraiagem da sua Yamaha no decurso da sexta etapa, no sábado.

“Não era isto que eu queria dizer, mas de facto esta aventura para nós terminou e de que maneira. A etapa de ontem (sábado) era mesmo muito longa e começou logo com uma avaria ao quilómetro dois, com uma vela partida. O Mário Franco trouxe-me a vela, mas quando ele chegou já tinham passado bem mais de duas horas. Parti e o receio passou a ser terminar a etapa de noite. Tentei vir o mais rápido possível e estava a rolar bem quando, por volta do km 550, já de noite e a faltarem 50 para terminar a especial, fiquei sem embraiagem. No meio do nada onde eu estava, não havia nada a fazer e começou a outra parte da aventura”, contou António Maio esta manhã depois de ter chegado a Al Duwadimi.

O piloto alentejano, militar da GNR, teve de passar a noite no deserto saudita, só conseguindo regressar ao acampamento esta manhã.

“Um helicóptero [da organização] atirou-nos um saco de comida e água, para mim e para um indiano que também tinha ficado próximo. Tivemos de procurar os mantimentos de noite e encontramos tudo espalhado no meio das dunas. Depois foram mais duas horas à espera do camião vassoura. Seguiram-se mais de 16 horas no camião à procura de caminho para aqui, no meio daquelas dunas. Foi uma noite sem dormir nada, mas já cá estou, a mota já aqui está”, contou ainda.

Na geral, Sanders tem, agora, 15.33 minutos de vantagem sobre Tosha Schareina, da equipa Honda gerida pelo português Ruben Faria, e 26.07 sobre o francês Adrien Van Beveren, também da Honda.

Rui Gonçalves subiu ao 13.º, a 2:21.38 horas. “Foi mais um dia longo mas senti-me bem desde o início, com um ritmo muito rápido em algumas secções. Também houve muita navegação, pelo que era essencial manter-me concentrado”, disse o piloto transmontano, que rodou “sozinho na maior parte do tempo”.

Nos camiões, o lituano Vaidotas Zala (Iveco), navegado pelo português Paulo Fiúza, foi segundo classificado, a 09.34 minutos do vencedor, o checo Ales Loprais (Iveco). Na geral, Fiúza é oitavo.

Segunda-feira, os pilotos enfrentam 739 quilómetros entre Al-Duwadimi e Riade, capital da Arábia Saudita, 487 deles cronometrados.

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