Já foi vítima de bullying? Inquérito é feito a professores

Para traçar o retrato das situações de bullying que afetam os professores nas escolas, a “Missão Escola Pública” promove inquérito. Pretende-se avaliar a dimensão do fenómeno: não só de violência de alunos sobre docentes, mas também de coação por parte de pais e de assédio laboral, por parte das direções escolares.

Saber até que ponto os professores são vítimas de bullying em ambiente escolar, é o objetivo do inquérito, o primeiro do género enviado esta segunda-feira para os mais de 800 agrupamentos escolares.

Trata-se de uma iniciativa da “Missão Escola Pública”, que procura, assim, saber em que ponto está “a questão da indisciplina e a questão do bem-estar dos professores, uma vez que têm sido indicadas no que diz respeito à atratividade da carreira”, sublinha à Renascença a porta-voz do movimento.

Cristina Mota defende que “ninguém melhor do que os professores podem responder sobre o que se passa nas salas de aula”.

Os docentes são, por isso, convidados a dedicar cinco minutos para responder às questões. O questionário é feito online, é anónimo e a data limite para responder é 26 de janeiro.

Os professores são confrontados com perguntas sobre se foram vítimas de agressões por parte de alunos, se foram apenas verbais ou se também foram físicas. Há também perguntas sobre se os docentes sofreram coação de outros elementos da comunidsde educativa.

Cristina Mota salienta que nas escolas sente-se “um grande desgaste dos professores relativamente à indisciplina e às agressões por parte de alunos”, mas não há elementos suficientes para traçar um retrato.

Esta responsável sublinha ainda que ao movimento chegam relatos de colegas sobre “situações de assédio laboral, mas não só, também há relatos que visam pais e encarregados de educação”.

São situações que no entender de Cristina Mota têm “passado despercebidas, daí o inquérito da Missão Escola Pública nesta altura”.

Miguel Relvas acusa PSD de fazer “politiquice em vez de defender o interesse nacional”

Miguel Relvas ficou surpreendido ao ver o governo de Luis Montenegro apoiar a reversão de uma medida que foi tomada pelo executivo de Pedro Passos Coelho em 2013.

O antigo ministro-adjunto e dos Assuntos Parlamentares do governo de Passos Coelho, responsável pela lei que em 2013 acabou com mais de mil freguesias levando à sua agregação, diz à Renascença que o processo agora em curso “é um erro e um retrocesso civilizacional”.

“Ao longo dos últimos oito anos, com o governo do Partido Socialista, houve em algumas áreas, reversões de medidas. Não surpreendeu, o que me está a surpreender é que o PSD e o Governo sigam o mesmo caminho”, diz Miguel Relvas.

O antigo ministro critica ainda o PS, mas também o PSD por estarem mais interessados na “politiquice” do que no interesse do país e refere que são os concelhos mais pequenos, com menos meios, que estão a criar as novas freguesias.

“Lisboa, Porto, Cascais, Braga, os grandes concelhos do país vão se manter com o número de freguesias. Os mais pequenos, os mais frágeis, aqueles que têm mais dificuldades, são os que vão entrar neste processo. É mais uma vez a politiquice a sobrepor-se ao interesse nacional”, refere.

O antigo ministro de Passos Coelho lembra que a reforma de 2013, que extinguiu 1.168 freguesias, levou à diminuição do número de cargos e de empresas municipais em cerca de 50 por cento, ao contrário “ganhamos freguesias com capacidade financeira, com escala para servir melhor as populações”.

Em declarações à Renascença, Miguel Relvas considera que esta lei é um retrocesso que vai tornar ainda mais difícil a transferência de competências para o poder local.

“É bom para o país? Não. É um retrocesso civilizacional, a meu ver, é um erro para a organização do país, e ainda mais uma dificuldade para transferir competências da administração central para a administração local” refere Miguel Relvas.

“E é preciso saber se temos mais Estado para ter pior Estado, ou se precisamos de menos Estado para ter melhor Estado. Porque no fim do dia quem vai pagar todos estes lugares e vai pagar todos estes erros são as populações com os seus impostos. Não me peçam para estar desse lado, que eu nunca estarei desse lado, seja o PSD ou seja o PS, ou seja outra força política” conclui Miguel Relvas.

O parlamento vai votar na sexta-feira, 17 de janeiro, um projeto lei conjunto de seis partidos, PSD, PS, PCP, BE, LIVRE e PAN que prevê a desagregação de 133 freguesias que vai levar á instalação de 295 novas freguesias, que regressam à situação em que estavam em 2013.

O novo mapa de freguesias que vai estar já definido a tempo das eleições autárquicas de setembro/outubro deste ano.

Questionado sobre se, ao fim de dez anos, não seria natural fazer alguns acertos neste processo, Miguel Relvas concorda que alguns casos podem não ter corrido bem, mas lembra que o que está em causa é a criação de perto de 300 novas freguesias.

“Vamos fazer um acerto em 8, 9, 10, 11 freguesias? Naturalmente que sim. Acerto de fronteiras, sim. Agora, mais 295 freguesias? Deixo no ar esta pergunta. Acha que é um acerto ou é uma revolução no mau sentido? É uma revolução no mau sentido”, aponta Relvas.

Ajax quer Schjelderup mas extremo pretende afirmar-se na Luz

Holandeses estão interessados no extremo para esta janela, mas Benfica vai segurá-lo e jogador também quer ficar

O Ajax está interessado em Schjelderup, sabe Record. O clube da Holanda já tinha o extremo referenciado [ver peça ao lado], mas agora definiu mesmo o norueguês como um possível alvo para esta janela …

Por Rafael Soares e Valter Marques

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Sobe para 24 número de mortos em incêndios de Los Angeles

O número de mortos nos incêndios de Los Angeles subiu para 24, indicou este domingo o departamento de Medicina Legal do condado.

Das 24 vítimas, 16 pessoas morreram no incêndio de Eaton e oito no fogo de Palisades.

Um balanço anterior do mesmo departamento dava conta de 16 mortos na sequência dos incêndios florestais a afetar a cidade do sudoeste dos Estados Unidos.

Os bombeiros continuam a lutar contra os fogos que assolam Los Angeles desde terça-feira, sendo os mais graves o de Palisades, contido em apenas 11% desde sábado, e o de Eaton, que está contido em 27%, de acordo com os dados mais recentes do Departamento Florestal e Recursos Naturais.

Entretanto, os bombeiros conseguiram conter 89% do incêndio em Hurst.

Prevê-se que as condições meteorológicas se agravem entre esta segunda e quarta-feira, dificultando o trabalho dos profissionais.

O governador da Califórnia, Gavin Newsom, enviou no domingo mil elementos da Guarda Nacional do estado norte-americano para a área dos incêndios, elevando para cerca de 2.500 os operacionais que combatem os fogos.

O governador assinou também uma ordem executiva que suspende importantes regulamentos ambientais, para acelerar a reconstrução de casas e edifícios.

O incêndio já queimou mais de 5.700 hectares, destruiu pelo menos 7.000 estruturas e forçou a retirada de mais de 150.000 pessoas.

A causa dos incêndios ainda é desconhecida, e o xerife do condado de Los Angeles, Robert Luna, disse no sábado que todas as possibilidades estão a ser consideradas.

FC Porto sofre uma derrota a cada quatro jogos esta temporada

Dragões com alto rácio de desaires

Com a época sensivelmente a meio, o FC Porto já soma sete derrotas nos 28 jogos até então realizadas, o que, em termos percentuais, significa que 25 por cento dos encontros terminaram em desaire portista. Simplificando, a equipa …

Por Record

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Sporting-Farense, 0-0: leões caem do topo

Com o Sporting já apurado para a fase de campeão e os dois melhores marcadores da equipa na bancada – Martim Ribeiro e Yanick Filipe –, os leões despediram se do Estádio Aurélio Pereira nesta primeira …

Por Vasco Antão

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Benfica-Sporting, 3-1: Dérbi é vermelho

O Benfica teve um fim de semana com resultados especiais frente ao Sporting, tendo culminado este domingo uma série de dérbis com uma vitória clara na Luz diante do eterno rival (3-1), que lhe permite subir à lideranç…

Por Diogo Jesus

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Dylan Nandín e a chegada ao futebol europeu: «Estou a cumprir um sonho»

O primeiro reforço e, por enquanto, ainda único reforço do Arouca neste mercado de inverno, o avançado Dylan Nandín não esconde a felicidade pela oportunidade de poder jogar finalmente no futebol europeu. “Ainda não caí na realidade. Estou a cumprir um sonho. Quando começas a jogar, acabas sempre por sonhar em poder chegar a uma Liga como esta na tua carreira. Foi tudo muito rápido e fiquei encantado com a notícia quando o meu empresário me falou da possibilidade. É a minha primeira estadia no estrangeiro. A minha família está muito orgulhosa e feliz porque era um passo que queria dar”, explicou o uruguaio, à rádio uruguaia ‘Carve Deportiva’. Apesar de poder jogar nas alas, o uruguaio admitiu ter sido contratado para o centro do ataque e, tendo chegado ao Arouca por empréstimo com opção de compra, promete uma adaptação rápida. “Eu chego aqui para o centro do ataque. Já treinei e senti-me muito cómodo com a equipa, porque todos me receberam muito bem. São seis meses, por isso tenho que me adaptar rapidamente ao jogo, que tem muita intensidade e é muito físico, mas penso que vai correr bem. Tenho muita vontade e boas expectativas”, disse, confiante no seu sucesso: “Sentindo-me bem e estando satisfeito com o meu estado físico, não terei problemas com a adaptação e vai acontecer rápido.”

Dylan Nandín mostrou também estar já bem familiarizado com a realidade do Arouca nesta temporada. “A equipa estava numa situação complicada de descida, mas no jogo anterior ganharam e saíram da zona de descida. Está tudo muito equilibrada, por isso vou lutar para cumprir os objetivos com o Arouca. Sabemos que não será fácil, porque há muitas equipas de alto e a Liga é muito competitiva”, analisou.

Como Record escreveu, Dylan Nandín, que chegou aos lobos na segunda-feira, já foi utilizado por Vasco Seabra no particular com a UD Oliveirense, disputado ontem no Municipal de Arouca e que terminou com um triunfo por 1-0.

Belenenses-U. Santarém, 2-0: fim do jejum azul três meses depois

A seca de vitórias do Belenenses chegou ao fim precisamente frente ao último adversário a quem havia ganho há três meses e meio, o U. Santarém, único a quem venceu duas vezes esta temporada.

Por Duarte Gomes

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Alan Varela e Martim Fernandes são baixas para a ida do FC Porto a Barcelos

Por lesão

Tal como Vítor Bruno revelou na conferência após o jogo com o Nacional, Alan Varela saltou da ficha de jogo por estar a cabo com uma lesão que o obrigará a ficar de fora, pelo menos, durante uma semana. Porém, o FC Porto pode ficar ainda mais desfalcado para a visita a Barcelos, visto que Martim Fernandes abandonou o relvado, aos 43’, muito queixoso da coxa direita, sendo substituído por João Mário.

Por Record

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