Portugal regressa ao espaço esta terça-feira com dois satélites de nova geração: PoSat-2 e Prometheus-1

O PoSat-2 foi produzido para chegar aos vastos oceanos. O Prometheus-1 apenas quer ligar-se às salas de aula. Ambos são satélites de pequenas dimensões que foram produzidos em Portugal e ambos têm bilhete reservado para rumar ao Espaço às 18h50 desta terça-feira, a bordo de um foguetão Falcon-9, da SpaceX, com descolagem no Porto Espacial Vanderberg, na Califórnia, EUA. Isto se tudo correr como previsto, claro.

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Villas-Boas resiste à pressão e segura Vítor Bruno

Apesar da contestação, presidente do FC Porto mantém treinador e vai intervir junto do plantel durante esta semana

O desaire na Choupana, onde a equipa de Vítor Bruno somou a sétima derrota na presente época – a terceira no campeonato – e perdeu a oportunidade de saltar para a liderança da Liga Betclic, fez aumentar a contestaç…

Por Rui Sousa e Nuno Barbosa

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Regulador da saúde alerta prestadores para confirmarem dados das reclamações de utentes

A Entidade Reguladora da Saúde (ERS) alertou esta terça-feira os prestadores dos setores privado, cooperativo e social para a necessidade de verificarem se os utentes preenchem corretamente a identificação do prestador antes de submeterem reclamações dos utentes ao regulador.

Num alerta de supervisão esta terça-feira emitido, a ERS diz que tomou conhecimento da submissão de folhas do livro de reclamações sem o preenchimento dos elementos relativos à identificação e ao local do estabelecimento prestador de cuidados de saúde e avisa que os prestadores são obrigados a fornecer toda a informação necessária à sua correta identificação.

Além disso, refere o documento, os prestadores de cuidados de saúde do setor privado, cooperativo e social, são obrigados a confirmar que o consumidor ou utente preencheu todos os dados corretamente.

A violação destas obrigações constitui contraordenação leve, que implica uma coima entre os 150 euros e os 500 euros ou entre 250 euros e 12.000 euros, consoante o infrator seja pessoa singular ou coletiva, acrescenta o regulador.

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Papa Francisco condena populismos e defende divorciados e homossexuais na sua autobiografia

O Papa Francisco lamenta o crescimento dos populismos, defende os homossexuais e divorciados, e critica os tradicionalistas católicos ao mesmo tempo que pede um novo papel da Igreja num tempo de conflitos e incertezas, comparável ao primeiro milénio.

Na sua autobiografia Esperança, que sai para as livrarias esta terça-feira, Francisco avisa para o risco do populismo em que vários países estão mergulhados: “as promessas que se baseiam no medo, acima de tudo, o medo do outro são a censura habitual dos populismos e o início das ditaduras e das guerras. Pois para o outro, o outro és tu”.

A visita na prisão ao colega que matou um amigo e o dia em que fez a barba a Borges. Pré-publicação da autobiografia do Papa Francisco

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No seu livro de mais de 350 páginas, o Papa recordou também a declaração que assinou sobre as “bênçãos aos irregulares”, numa referência aos divorciados ou católicos que não cumpram as exigências da doutrina, publicada pelo Dicastério para a Doutrina da Fé, em dezembro de 2023.

“Abençoam-se as pessoas, não as relações”, porque “na Igreja, são todos convidados, mesmo as pessoas divorciadas, mesmo as pessoas homossexuais, mesmo as pessoas transexuais”, escreve Francisco, comentando a polémica.

Padres podem abençoar casais do mesmo sexo desde que nada se assemelhe a um casamento

A “primeira vez que um grupo de transexuais veio ao Vaticano, saíram a chorar, comovidas porque lhes tinha dado a mão, um beijo… Com se tivesse feito algo de excecional para elas. Mas são filhas de Deus! Podem receber o batismo nas mesmas condições dos outros fiéis e nas mesmas condições dos outros, podem ser aceites na função de padrinho ou madrinha, bem como ser testemunhas de um casamento”, acrescentou o Papa, que condenou as leis contra a homossexualidade.

“São mais de 60 os países no mundo que criminalizam homossexuais e transexuais, uma dezena até com a pena de morte, que por vezes é efetivamente aplicada”, mas “a homossexualidade não é um crime, é um facto humano e a Igreja e os cristãos não podem, por isso, permanecer indolentes diante desta injustiça criminosa”, defende.

Sobre as reformas que imprimiu na Igreja, Francisco considera que nunca esteve sozinho no processo de decisão, minimizando a resistência em setores da Igreja, “na maioria das vezes ligadas a um escasso conhecimento ou a alguma forma de hipocrisia”.

Bispos italianos dizem que homossexuais podem ser padres, mas apenas em celibato

“Os pecados sexuais são aqueles que a alguns causam mais rebuliço”, mas “não são, de facto, os mais graves”, ao contrário de outros como “a soberba, o ódio, a mentira, a fraude ou a prepotência”.

“É estranho que ninguém se preocupe com a bênção de um empresário que explora as pessoas, e esse é um pecado gravíssimo, ou com quem polui a casa comum, enquanto se escandaliza quando o Papa abençoa uma mulher divorciada ou um homossexual”, comenta no livro editado pela Nascente, da editora Penguin Random House.

Já sobre as tendências para um regresso ao tradicionalismo, como as missas em latim, pré-Concílio Vaticano II, Francisco recorda que essa possibilidade só será concedida em “casos particulares”, porque “não é saudável que a liturgia se torne ideologia”.

No que respeita à guerra na Ucrânia, Francisco recorda que, no dia a seguir à invasão da Rússia, cancelou todas as audiências e dirigiu-se pessoalmente à embaixada russa na Santa Sé.

“Era a primeira vez que um Papa o fazia” e “foi um Papa claudicante que se apresentou ao embaixador Avdeev para exprimir toda a preocupação”, recorda, acrescentando: “implorei o fim dos bombardeamentos, augurei o diálogo, propus uma mediação do Vaticano entre as partes, dizendo estar disposto a ir a Moscovo o mais depressa possível”, mas o ministro dos Negócios Estrangeiros iria responder depois que este “não era o momento”.

“O povo ucraniano não é apenas um povo invadido, é um povo mártir, perseguido já nos tempos de Estaline com um genocídio por fome, o Holodomor, que causou milhões de vítimas” e, nestes conflitos, “os interesses imperiais, de todos os impérios, não podem, uma vez mais, ser postos à frente das vidas de centenas de milhares de pessoas”, acrescentou.

“Atualmente, existem 59 guerras em curso no mundo: conflitos declarados entre nações ou grupos organizados, étnicos, sociais”, entre outros, envolvendo quase um terço das nações, elencou o Papa.

Isto “deveria bastar para desmascarar a insensatez da guerra como instrumento de resolução dos problemas: é apenas uma loucura que enriquece os mercadores de morte e que os inocentes pagam”, escreveu Francisco, que se mostra preocupado com o peso crescente das redes sociais e dos processos de desinformação.

“Aquela democracia pela qual os nossos avós lutaram em tantas partes do mundo, não parece gozar de ótima saúde, exposta também ela ao risco de uma virtualização que substitui a participação ou o vazio de significado”, com um “sistema informativo baseado nas redes sociais, nas mãos de poderosíssimas oligarquias”.

Por outro lado, o Papa Francisco elogiou o dinamismo católico em Timor-Leste, considerando-o um exemplo daquilo que será o futuro da Igreja universal, que depende mais de outros territórios que da Europa.

“A Igreja que caminha será cada vez mais universal, e o seu futuro e a sua força virão também da América Latina, da Ásia, da Índia, de África, já se vê pela riqueza das vocações”, escreve o Papa.

“A história de um caminho de esperança”. Autobiografia de Francisco chega em janeiro de 2025 e é a primeira de um Papa em funções

Comentando a visita de setembro do ano passado, o líder da Igreja Católica recordou a chegada a Díli como uma “experiência maravilhosa, que muito desejava”, com “uma infinidade de crianças, de pessoas que lançavam as suas capas, enquanto o carro papal passava, ao longo dos dezasseis quilómetros do caminho para a Nunciatura”.

Em Timor-Leste, “encontrei uma Igreja em crescimento e com uma identidade própria, filha de uma cultura fresca e, ao mesmo tempo, profunda, que me impressionou”, escreveu o Papa, evocando também outras visitas pastorais a países em desenvolvimento, como no continente africano.

“Há inteligências vivíssimas, os africanos, por exemplo, têm uma inteligência dupla, dedutiva e intuitiva, e quando ambas se encontram é uma maravilha”, escreveu Francisco, evocando também o exemplo da viagem à Mongólia, “onde uma pequeníssima comunidade católica habita um território imenso”, com uma “mística e uma peculiaridade preciosa, mas que exprime os valores daquele povo”.

Sobre as Jornadas Mundiais da Juventude, que decorreram em 2023 em Lisboa, Francisco quase não faz referência, juntando-as aos eventos semelhantes que decorreram no Brasil, Polónia e Panamá durante o seu pontificado, destacando o exemplo do Rio de Janeiro.

“Recordo bem o meu espanto diante daquele milhão de raparigas e rapazes na praia de Copacabana em julho de 2013, poucos meses depois da minha eleição; não estava habituado àquelas massas, e nem agora estou”, recordou.

Para Francisco, “os jovens não são uma massa uniforme, um estereótipo, a não ser na incapacidade dos adultos de se relacionarem com eles”.

“Os jovens colocam-nos em dificuldade, não fazem concessões, e também é assim quando vêm ao Vaticano: fazem perguntas desafiantes sobre a sua experiência, os seus problemas, a sua vida concreta, sem andar demasiado às voltas, e cabe-nos responder, não para cultivar a ilusão de se levar um troféu para casa, para vencer uma partida dialética, para dar soluções de fachada, mas para abrir uma porta, fazer vislumbrar um horizonte”, refere ainda o Papa.

Quanto ao futuro, escreve, “a Igreja seguirá em frente, na sua história”.

“Eu sou apenas um passo” e “também o papado amadurecerá; eu espero que amadureça, olhando também para trás, que assuma cada vez mais o papel do primeiro milénio”, resumiu.

Para o dirigente religioso, a Igreja deve “sair da rigidez, o que não significa cair no relativismo, mas seguir em frente” e “escapar à tentação de controlar a fé, pois o Senhor Jesus não deve ser controlado, não precisa de cuidadores nem de tutores”.

“O Espírito é liberdade” e “a liberdade é também risco”, avisou.

O livro Esperança, escrito na primeira pessoa em colaboração com Carlos Musso, chega às livrarias, esta terça-feira, para assinalar o Jubileu da Igreja Católica, dedicado ao mesmo tema.

Na obra, Francisco conta as suas origens como Jorge Bergoglio, nascido em 1936, filho de imigrantes italianos e o seu percurso individual, parte dele durante a “longa e terrível noite” da ditadura argentina.

Minúsculo chip inspirado no nosso cérebro vai aumentar duração e vida útil das baterias

O Spiking Neural Processor T1, um minúsculo chip de inteligência artificial (IA) inspirado no cérebro humano, chegou e vem aumentar a duração das baterias dos dispositivos inteligentes. O primeiro “chip neuromórfico” do mundo foi apresentado na CES 2025 – a maior feira de tecnologia do mundo, que decorreu na semana passada, em Las Vegas. Como descreve a Live Science, este chip imita a arquitetura do cérebro humano e introduz capacidades de inteligência artificial em dispositivos inteligentes com consumo limitado de energia, como lâmpadas, campainhas ou alarmes de fumo ligados por Wi-Fi. O que é um “chip neuromórfico”? O Spiking Neural

“Maria”: Pablo Larraín e Angelina Jolie fazem mau “karaoke” com Maria Callas num filme duro de ouvido

Em Maria, o seu terceiro filme (ou “biografia psicológica”) sobre três grandes mulheres do século XX em momentos dramáticos ou decisivos das suas vidas (os dois outros são Jackie, de 2016, sobre Jacqueline Kennedy, interpretada por Natalie Portman, e Spencer, de 2021, sobre a princesa Diana, personificada por Kristen Stewart), PabloLarraín acompanha Maria Callas nos sete dias antes da sua morte, a 16 de Setembro de 1977, em Paris, aos 53 anos, com AngelinaJolie no papel da diva. Larraín e o seu argumentista Stephen Knight tratam a Callas pelo nome, mas não sabem quem ela é nem o que representou para o canto lírico, de que sabem muito pouco também. Afetado e pomposo, enfadonho e piroso, Maria é um desastre.

A fita passa-se em grande parte no sumptuoso apartamento de Maria Callas em Paris, que partilha com o mordomo e a criada pessoal, ambos fidelíssimos e pacientes (interpretados, respetivamente, por Pierfrancesco Favino e Alba Rohrwacher), e sempre preocupados com a saúde dela, e dois caniches. Embora a sua voz, pela qual tem uma obsessão, esteja longe do que foi nos tempos de glória, ela está tentada a voltar aos palcos e fazer recitais. Ao mesmo tempo, acede a dar uma longa entrevista a um jovem jornalista chamado Mandrax, que é também o nome de um dos fármacos que está a tomar. Ele poderá apenas ser uma alucinação, pois o filme não é linear, está sempre a saltar para o passado e usa e abusa das sequências fantasistas e oníricas em que se materializam orquestras em peso e parecem anúncios a marcas de perfumes caras.

[Veja o “trailer” de “Maria:]

O enredo é pontuado por várias sequências cantadas, em flashback para os tempos áureos de Maria Callas e para a sua juventude (quando ela e a irmã cantavam para militares alemães na Grécia ocupada durante a II Guerra Mundial), nalguns dos momentos oníricos citados e no presente. Angelina Jolie teve aulas de canto durante sete meses para não fazer playback, mas as sequências musicais recorrem em grande parte a este, ou combinam as vozes de ambas, com maior peso, obviamente, para a da Callas. E a sensação que deixam – e isto apesar dos esforços de Jolie para que a coisa bata certo – é a de estarmos a assistir a um karaoke operático, opulento mas falso. 

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A esta forte impressão de fakeness, de postiço, de artificiosismo espertalhufo, vêm juntar-se vários lugares-comuns da representação da música clássica, e da ópera, no cinema, nomeadamente o barbudíssimo “sofrimento pela arte”. A Maria Callas de Angelina Jolie insiste, com muita e dramática ênfase, em pôr a par grande talento e enorme padecimento, chegando a dizer que a música é fruto da infelicidade (isto quando a diva, em entrevistas que deu, falava com normalidade da diminuição dos seus extraordinários dotes vocais, explicando e analisando as razões, e citando mesmo os efeitos do envelhecimento sobre a voz dos cantores, até dos sobredotados como ela).

[Veja uma entrevista com a actriz e o realizador:]

E quanto mais Pablo Larraín procura conferir uma dimensão profunda e trágica a este discurso sofrido, e o tenta ilustrar musicalmente, mais superficial e patético ele se torna, e é agravado pela encenação visual de Luchino Visconti de rés-do-chão e pelo concepção musical de Franco Zeffirelli de travesti a que recorreu. No gesto como no discurso, Maria é pechisbeque. Daquele muito vistoso, que até pode enganar à primeira vista, mas sempre pechisbeque. E a culminar temos, last but not least, o problema da interpretação de Angelina Jolie.

[Veja uma sequência do filme:]

Em 2002, o citado Franco Zeffirelli, que conheceu Maria Callas e encenou um punhado de óperas com ela, realizou Callas Forever, também passado no ano da morte da cantora, com Fanny Ardant no papel principal, e que é em boa parte uma ficção envolvendo um filme da Carmen que ela tinha aceitado fazer, mas onde teria de recorrer ao playback de uma antiga gravação sua da ópera de Bizet, devido ao declínio da sua voz. Callas Forever não é lá muito famoso, mas Fanny Ardant sai-se bem a interpretar Maria Callas. Ora Angelina Jolie não só não tem o talento de Ardant, como também é bonita de mais para a personificar. Callas tinha um imenso carisma e uma fortíssima presença, qualidades que Jolie não consegue incorporar e transmitir em Maria. A atriz está completa e constantemente fora da personagem.

Nem por um instante ao longo das pouco mais de duas horas do filme, ela deixa de ser Angelina Jolie a tentar, debalde, convencer-nos de que consegue tornar-se Maria Callas, agora num karaoke de representação totalmente fora de tom. E a sua Callas bisonha, monocórdica e distante, contrasta também com a mulher alegre, expressiva e expansiva que aquela era. Pablo Larraín comete o erro de juntar à ficha técnica final de Maria várias imagens de arquivo de Maria Callas, e bastam alguns segundos destas para vermos o contraste abissal entre ela e Angelina Jolie a tentar dar-lhe vida. Maria Callas era uma cantora com uma amplitude, uma grandiosidade e uma riqueza vocal superlativas. Pablo Larraín e Angelina Jolie meteram-na num filme duro de ouvido e de uma nota só.

Quais são e o que vão fazer os novos satélites portugueses lançados para o espaço?

É já ao final da tarde desta terça-feira. Portugal lança dois satélites – o PoSAT-2 e o Prometheus-1 – a partir de uma base espacial na Califórnia.

O lançamento está previsto para as 18h48 – hora portuguesa.

O Explicador Renascença esclarece.

Para que vão servir os dois satélites portugueses?

São dois satélites com objetivos distintos. O PoSAT-2, desenvolvido pela empresa LusoSpace, será o primeiro satélite da chamada constelação de microssatélites que fará a monitorizar do tráfego marítimo.

Vai permitir que os navios recebam alertas de mau tempo, mensagens de socorro em alto-mar, icebergs à deriva ou embarcações de pesca ilegal.

Como os próprios criadores designam, é uma espécie de Waze dos oceanos que vai ter, também, a capacidade para monitorizar alterações climáticas e, no fundo, tornar os oceanos mais seguros.

O que são constelações de satélites?

Como o próprio nome diz, é um conjunto de satélites portugueses, destinados a esta tarefa de monitorização dos oceanos.

O projeto conta com 15 milhões de euros de financiamento do PRR. E só este PoSAT-2 custa 1,1 milhões de euros.

E o outro satélite, o que vai fazer?

O Prometheus-1 é um nanossatélite. Foi concebido pela Universidade do Minho e pelo Instituto Superior Técnico, com o apoio da Universidade de Carnegie Mellon, nos Estados Unidos.

Vai ensinar os alunos de engenharia aeroespacial, eletrotécnica e telecomunicações a comandar satélites.

É um pouco como o automóvel da escola de condução: vai ensinar os estudantes a manobrar estes aparelhos no espaço.

O que é um nanossatélite?

É do tamanho de um cubo de Rubik. Pesa 250 gramas e tem cinco centímetros de lado.

Tem sistemas de gestão de bateria e orientação, microcontroladores e câmara similar à de um telemóvel para captar imagens.

Ou seja, vai permitir a recolha de dados como a posição do satélite e possíveis erros de software. Tudo a partir de uma sala de aula.

Como vai ser feito o lançamento?

Curiosamente, com a ajuda de Elon Musk.

O PoSAT-2 e o Prometheus-1 vão viajar até ao espaço a bordo de um foguetão Falcon 9 da SpaceX, a partir da Califórnia. Depois, ficarão estacionados a 500 quilómetros de altitude.

Quantos satélites portugueses existem?

Antes destes dois que vão ser lançados esta terça-feira, há mais três.

O ISTSat-1 e o Aeros MH-1 foram lançados no ano passado. E o primeiro de todos, o PoSAT-1, que foi para o espaço em 1993.

Ou seja, o PoSAT-2 e o Prometheus-1 serão o quarto e o quinto satélites portugueses no espaço. O objetivo é que até 2026, haja 30 satélites portugueses em órbita.

Mundial de andebol arranca hoje: Portugal reinventa-se

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Por Alexandre Reis

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Desenhos geométricos e figuras de animais: eram estas as representações das tatuagens antigas em múmias com 1200 anos originárias do Peru, de acordo com um novo estudo publicado nesta segunda-feira na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).

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PSP quer câmaras de videovigilância no Martim Moniz

A PSP quer instalar câmaras no Martim Moniz, em Lisboa.

Não estava previsto que esta zona fizesse parte dos planos de videovigilância. No entanto, fonte oficial da polícia diz ao “Diário de Notícias” que está agora prevista a instalação de câmaras em mais 40 locais.

Entre eles o Martim Moniz, local que a PSP inicialmente não considerava prioritário.

Uma eventual decisão nesse sentido ainda terá de ser aprovada pela Câmara de Lisboa.

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