Problemas na Rua Sésamo: as crianças mudaram, o programa vai mudar, 55 temporadas depois

Lendário programa infantil enfrenta um futuro repleto de incertezas. Se uns acham que o fim já vem tarde, há quem veja Poupas e companhia como “mais essenciais do que nunca” e apele com todas as forças para uma salvação. A Rua Sésamo, onde milhões de pessoas “brincaram” na sua infância durante mais de meio século, está a “enfrentar obstáculos a nível comercial e criativo” e prestes a perder a sua casa de transmissão. Já na sua 55.ª temporada, o famoso programa, que conta com Poupas, Egas, Becas e centenas de outras personagens, tem vindo a ser cada vez menos visto

Marcelo pressionado a convocar eleições na Madeira: “Não há outra forma de resolver a questão”

Falou em rapidez, mas há no PSD um grupo de militantes que quer a eleição de um novo líder. Manuel António Correia, entregou já as assinaturas para a convocação de um congresso extraordinário. Com eleições em março não dá tempo. O que vai acontecer agora?

Tenho todo o respeito por esses 300 militantes e tenho todo o respeito pela pessoa que está a liderar o processo, pelo doutor Manuel António, mas parece-me que há ocasiões em que temos de pensar, antes de mais, na região autónoma e na população da região autónoma.

Em segundo lugar, temos de pensar no partido, enquanto instrumento, para dar resposta pronta e eficaz aos problemas dos madeirenses e dos porto-santenses. E parece-me que esta iniciativa não tem em consideração estas preocupações e este não é o momento para entrarmos em disputa de liderança no PSD.

“Este não é o momento para entrarmos em disputa de liderança” no PSD Madeira

Porque é que Miguel Albuquerque deve continuar como líder do PSD Madeira?

A primeira razão é que, há menos de um ano, Miguel Albuquerque foi legitimado pelo partido e reconfirmado como líder. Foi depois reconfirmado como líder do Governo pela população da Madeira em eleições universais.

Mas o governo de Miguel Albuquerque caiu com uma moção de censura…

A moção de censura foi uma moção sem nenhum fundamento em qualquer erro de governação, ou seja, foi um abuso de uso daquela figura, que não é para estes efeitos de mero jogo partidário. A moção de censura é para censurar erros de governação, falhas graves de governação, mas não é isso que está lá escrito e foi um erro usar esta figura contra a população da Madeira.

Voltando ao PSD, acho que o Conselho não vai, obviamente, aprovar que se faça um Congresso extraordinário e, consequentemente, isso vai ficar pelo caminho.

Mas segundo os estatutos do PSD é obrigatória a convocação do congresso com estas assinaturas…

É sim. Agora vai ser convocado um conselho e se o conselho regional do PSD se pronunciar no sentido de não admissão e não aprovação da realização do congresso, ele não se fará. E estou convencido que é isso que vai acontecer.

Mas o partido não dá um sinal de divisão para os madeirenses, ou quando chegar o dia das eleições esta questão estará ultrapassada?

Eu penso que o incidente vai ser ultrapassado, vai-se sanar e vamos dar as mãos e vamos perceber que os nossos adversários estão lá fora e que dentro do partido temos de estar unidos. E estou convencido que esses militantes que pretendiam eventualmente criar aqui uma “linha nova” vão perceber que pode ser criada noutra oportunidade.

Os partidos são assim, é bom que haja diferentes tendências, é enriquecedor, mas é preciso ver em cada momento qual é o interesse geral da região que é o interesse das nossas populações.

Conheça os novos equipamentos de Portugal

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) revelou esta segunda-feira os novos equipamentos das seleções nacionais masculina e feminina.

“Faz história – History Needs Makers” é o mote para os primeiros equipamentos da marca Puma para a seleção das quinas, depois do fim do contrato com a Nike.

“Os equipamentos de Portugal possuem ‘designs’ distintos para as seleções masculina e feminina, e tanto o kit principal como o alternativo reinterpretam o emblema das Quinas, celebrando a história do futebol português e, simultaneamente, preparando o cenário para as próximas gerações brilharem ainda mais”, refere a FPF.

A nova camisola principal de Portugal tem uma base vermelha clássica, com “detalhes dourados e verdes e gola redonda”.

A camisola feminina principal também “apresenta uma base vermelha com detalhes em verde, menta e preto, e também uma gola redonda personalizada”.

“Juntamente com as cores exclusivas de Portugal, cada camisola apresenta um gráfico personalizado do emblema das quinas”, explica a Federação.

Equipamentos alternativos “futuristas”

As seleções nacionais masculina e feminina vão entrar em campo com um equipamento alternativo diferente, com “detalhes futuristas”.

A camisola masculina é branca, com gráficos personalizados em vermelho e verde e gola redonda preta.

A camisola da seleção feminina “tem uma abordagem diferente com base menta, e gráficos pretos, vermelhos e verdes, além de uma gola redonda preta”.

Nené, ex-Santa Clara, vai trocar o Jagiellonia Bialystok pelo Yunnan Yukun

Há mais um português a caminho da China. Nené, médio de 29 anos que já passou pelo Santa Clara, vai ser reforço do Yunnan Yukun, emblema ao qual chega proveniente do Jagiellonia Bialystok, da Polónia. Segundo apurou Record, a transferência faz-se no imediato, o que impede os polacos de perderem o jogador a custo zero.
Nené estava em final de contrato, mas muda-se já e deixa 400 mil euros no cofre do Jagiellonia. À espera está um contrato de duas temporadas, com mais uma de opção.

Por Pedro Morais

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Hospital Amadora-Sintra ativou plano de contingência e espera melhorou

A procura das urgências no hospital Amadora-Sintra e os tempos de espera para atendimento têm estado “a regularizar-se nas últimas 48 horas”, segundo a diretora clínica, que apela ao recurso aos centros de saúde para descongestionar as urgências.

A diretora clínica do Hospital Fernando Fonseca (Amadora-Sintra), Bárbara Flor de Lima, sublinhou a elevada procura das urgências nos primeiros cinco dias do ano, com “mais de três mil doentes atendidos”, mas também a procura desnecessária, com “uma grande proporção de doentes não urgentes” a condicionar o atendimento e a avolumar os tempos de espera.

“Houve um pico de afluência que condicionou maior atraso, mas que apesar de tudo tem-se vindo a regularizar nas últimas 48 horas”, disse a responsável clínica, num ponto de situação aos jornalistas sobre o plano de contingência em vigor no hospital para responder ao pico de procura provocado pelas infeções respiratórias.

A diretora alertou que a melhoria que se verifica “não invalida que possa vir a haver novos picos de afluência”.

Bárbara Flor de Lima apelou a que os doentes recorram à linha SNS24 e procurem atendimento em respostas na comunidade, como os centros de saúde, referindo que os que servem a área de abrangência daquele hospital ainda não esgotaram a sua capacidade.

Também o Amadora-Sintra não esgotou ainda a sua capacidade de internamento, mas o plano de contingência já obrigou a reprogramar cirurgias. .

A programação cirúrgica para doentes oncológicos mantém-se inalterada, mas para os casos não urgentes há adiamentos e favorecimento do regime ambulatório, que permite um pós-operatório fora do hospital, sem necessidade de ocupar camas de internamento.

O hospital reforçou o número de camas de internamento para casos graves de infeções respiratórias, inclusive em cuidados intensivos, adiantou Bárbara Flor de Lima.

A diretora clínica do hospital Fernando Fonseca referiu que as expectativas eram de que durante a próxima semana ainda se assistisse a uma “fase crescente de necessidade” e de procura das urgências, admitindo que a melhoria registada nas últimas 48 horas possa ser uma “melhoria transitória”.

Sobre o novo surto de vírus respiratório identificado na China e os surtos de gripe das aves em Portugal, a responsável hospitalar disse que está a ser feito um acompanhamento da evolução epidemiológica, frisando que a testagem realizada aos doentes revela que a maioria das infeções respiratórias são pelo vírus da gripe e, numa expressão menor, pelo vírus da covid-19.

“Não é uma situação preocupante nesta fase, mas está a ser feito esse acompanhamento”, disse.

Cerca das 11:00 de hoje, o hospital Amadora-Sintra apresentava um tempo de espera médio de 06:33 horas para doentes urgentes, estando oito pessoas em espera. .

Quanto aos doentes muito urgentes, o tempo de espera médio estimado era de 02:00 horas, havendo uma pessoa na fila, e os doentes menos urgentes têm de esperar mais de 13 horas cada para serem atendidos.

Na manhã de hoje a situação mais grave registava-se no Hospital de Santa Maria, em Lisboa, com os doentes urgentes a esperarem cerca de 16 horas para serem atendidos.

Seis serviços de urgência estão hoje encerrados e outros 13 serviços estão reservados a urgências internas e a casos referenciados pelo INEM e pela linha SNS24, segundo dados disponíveis no site do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Os serviços encerrados situam-se maioritariamente na região de Lisboa e Vale do Tejo, havendo apenas um no Centro, e são todos relativos a urgências de Obstetrícia, Ginecologia e Pediatria.

Sérgio Conceição dá a volta ao Inter e conquista primeiro troféu pelo AC Milan

Ao segundo jogo, eis o primeiro troféu de Sérgio Conceição ao comando do AC Milan. A equipa do treinador português esteve a perder por dois golos diante do Inter de Milão, mas operou a reviravolta e conquistou a Supertaça de Itália com uma vitória por 3-2, esta segunda-feira.

Em Riade, na Arábia Saudita, o primeiro a abrir o livro foi Mehdi Taremi. Frente ao treinador que o lançou para a ribalta, o ex-FC Porto assistiu, primeiro, Lautaro Martínez para o 1-0, nos descontos da primeira parte, e fez ele próprio o segundo golo do Inter, logo após o intervalo.

No entanto, o Milan não estava derrotado e, aos 52 minutos, Theo Hernández marcou e deu esperança, antes de assistir para Christian Pulisic empatar a partida, ao minuto 80. Durante a segunda parte, Sérgio Conceição lançou o compatriota Rafael Leão e Tammy Abraham, e foi deles que surgiu a vitória “rossonera”: o português colocou a bola à boca da baliza para o inglês encostar e apontar o golo que decidiu a final.

Contas feitas, dois jogos, duas vitórias e um troféu para Sérgio Conceição como treinador do AC Milan, numa partida em que a aliança portuguesa do gigante de Milão – neste caso em Riade – surtiu efeito.

Convite de aniversário com 2000 anos é o texto em latim mais antigo escrito por uma mulher

A tábua de madeira foi encontrada no Reino Unido e foi parcialmente escrita por um escriba e por uma mulher da aristocracia. Uma tabuleta de madeira encontrada na Inglaterra contém o latim mais antigo escrito por uma mulher, há quase 2000 anos, entre 97 e 103 d.C. Encontrado no forte romano de Vindolanda, onde outras descobertas importantes sobre a época foram feitas, o artefacto mostra a riqueza e sofisticação de uma antiga romana, que convidava uma grande amiga para o seu aniversário. Em Vindolanda, no atual norte britânico, Nortúmbria, o solo anaeróbico — ou seja, sem oxigénio — preservou uma

Chega diz que amnistia vai significar mais insegurança, Bloco de Esquerda diz que nunca aconteceu

O Chega considerou, esta segunda-feira, que libertar reclusos ao abrigo de uma amnistia poderá resultar num aumento da insegurança, argumento que o Bloco de Esquerda (BE) rejeitou, e lembrou que em situações passadas tal não aconteceu.

Em declarações aos jornalistas no Parlamento, o líder do Chega disse que o partido “não vai acompanhar nenhuma iniciativa” relativa a amnistia de reclusos, considerando que traria um “problema de aumento de insegurança”.

André Ventura defendeu que “não há motivo para entender que as condenações nos tribunais foram injustas ou persecutórias” e afirmou que uma pessoa condenada por um crime pode “recorrer várias vezes” da sentença.

Entendimento diferente tem o BE. O líder parlamentar disse aos jornalistas que o partido “está a trabalhar num projeto de lei que apresentará nos próximos dias” e salientou que não se trata de “amnistias de crimes graves, como homicídios, condenados por violência doméstica, abuso sexual, terrorismo ou corrupção”, mas sim de “pequena criminalidade”.

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“Não se está a discutir nada de novo, tem tradição na democracia”, afirmou Fabian Figueiredo, afirmando que “nenhuma amnistia” concedida no passado “resultou num problema de segurança coletiva”.

Estas reações aconteceram momentos depois de o cardeal Américo Aguiar ter entregado ao presidente da Assembleia da República, na qualidade de representante da Igreja Católica, um pedido para uma amnistia para reclusos, no quadro do apelo feito pelo Papa no início do Jubileu.

Também em declarações aos jornalistas minutos depois, o líder da IL, Rui Rocha, afirmou que o seu partido irá votar contra a amnistia, considerando que são processos que devem funcionar “por exceção e não podem representar uma permanente intromissão do poder político, ou até de confissões religiosas, naquilo que é a independência dos tribunais”.

“O tempo da amnistia nesta altura ficou esgotado com aquela que foi aprovada aqui no Parlamento relativamente à Jornada Mundial da Juventude. Não nos parece que, um ano e pouco depois, faça qualquer sentido estarmos a renovar essa questão”, disse.

Chega, Iniciativa Liberal e PAN contra amnistia para reclusos proposta pela Igreja Católica

Antes, o deputado do PCP António Filipe considerou que “não deve ser excluída” à partida a possibilidade de uma amnistia, manifestando-se disponível para a analisar e avaliar, e opondo-se apenas a que incida sobre crimes de elevada gravidade.

O deputado comunista defendeu ainda que a amnistia deve ser encarada como uma “medida de clemência e humanista” e não como forma de “resolver problemas do sistema prisional”, avisando que esses só se resolvem através de investimento.

Na ocasião, o líder do Chega anunciou também a convocação de uma “vigília pacífica de solidariedade para com as forças de segurança”, pelas 15h30 do próximo sábado, na Praça da Figueira, em Lisboa. O lema será “contra a impunidade, em defesa da autoridade”.

Esta vigília é uma reação do partido à manifestação que está agendada para o mesmo dia, pela mesma hora, com o lema “Não nos encostem à parede — contra o racismo, contra a xenofobia, liberdade e dignidade”, numa zona próxima. Este protesto, que surge após a operação policial no Martim Moniz, descerá a Avenida Almirante Reis, em direção àquela praça da capital.

Professora acusada de maus-tratos começa a ser julgada na terça-feira na Santa Maria da Feira

O Tribunal da Feira agendou para terça-feira o início do julgamento de uma professora de uma escola de Espinho, no distrito de Aveiro, suspeita de ter agredido sete crianças estrangeiras e de as mandar para a terra delas.

A docente, de 63 anos, que se encontra de baixa médica, por não estar bem psicologicamente, está pronunciada por sete crimes de maus-tratos, incorrendo ainda na pena acessória de proibição de exercício de funções públicas de docência a menores.

Os factos ocorreram no ano letivo 2019/2020, quando a arguida dava aulas aos alunos do 1.º ano da escola básica n.º 3 em Anta, no concelho de Espinho.

Entre os menores encontravam-se sete alunos estrangeiros a quem, segundo a acusação, a arguida se dirigiu por diversas vezes, dizendo que a culpa da crise em Portugal era dos estrangeiros e que eles deviam ir para a terra deles.

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A acusação do Ministério Público (MP) refere ainda que a arguida agrediu vários destes menores com bofetadas e pancadas na cabeça, e chamava-os de “deficientes e burros” quando erravam as respostas.

Em janeiro de 2020, a professora foi afastada da docência destes menores, na sequência de um processo disciplinar que lhe foi instaurado pelo Agrupamento de Escolas, que concluiu que a arguida “violou normas funcionais, nomeadamente os deveres de zelo e correção”.

Em consequência, a Direção-Geral dos Estabelecimentos Escolares aplicou-lhe uma pena disciplinar de suspensão por 30 dias, suspensa na sua execução por um ano, continuando a professora a exercer funções de docência no ensino básico até à data em que foi deduzida a acusação do MP, em agosto de 2023.

A arguida requereu a abertura de instrução, tendo a juíza de instrução decidido levá-la a julgamento, por entender que existem “indícios suficientes da prática pela arguida dos factos descritos na acusação”.

Na fase de instrução, a arguida negou os crimes, admitindo apenas que se tratava de uma turma “difícil” que nunca experienciou em 30 anos de docência, mas disse não ter qualquer explicação para estas crianças e os pais lhe imputarem os factos.

Alegou ainda existir “incongruências e inconsistências” nas declarações dos menores, que a juíza disse ser “perfeitamente justificadas” devido ao tempo decorrido e à tenra idade das testemunhas.

Julgamento de autores de atentado terrorista de 2020 começou esta segunda-feira em França

O julgamento contra um homem que atacou duas pessoas em 2020 em frente às antigas instalações do jornal satírico Charlie Hebdo, assim como cinco outras pessoas, foi aberto esta segunda-feira num tribunal especial de menores de Paris, em França.

O tribunal composto integralmente por magistrados profissionais rejeitou o pedido de vários advogados de defesa que pediam que as audiências fosses realizadas à porta fechada, porque três dos acusados eram menores na altura dos factos.

O julgamento está previsto para até 24 de janeiro.

O ataque ocorreu em 25 de setembro de 2020, durante o processo dos atentados que aconteceram em janeiro de 2015 que visaram principalmente o jornal Charlie Hebdo, em Paris. O semanário havia sido alvo de novas ameaças após ter republicado as caricaturas de Maomé.

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Os seis acusados, dois dos quais em liberdade sob supervisão judicial, são todos oriundos da mesma região rural do Paquistão e chegaram a França entre 2018 e 2019.

O atacante, Zaheer Mahmood, que completa 30 anos em 25 de janeiro, está a responder por tentativa de assassínio terrorista e associação criminosa terrorista.

Os demais arguidos estão a ser processados por participação em associação criminosa terrorista.

Por volta das 11h40 (no horário local, 9h40 em Lisboa) de 25 de setembro de 2020, Zaheer Mahmood chegou diante de um prédio, na rue Nicolas-Appert, em Paris, armado com um picador e feriu gravemente dois funcionários da agência Premières Lignes, que estavam debaixo da marquise a fumar um cigarro.

Polícia detém sete suspeitos do ataque junto ao Charlie Hebdo. “É um ato de terrorismo islâmico”, diz ministro

As duas vítimas, uma mulher de 28 anos e um homem de 32, ficaram gravemente feridas na cabeça e na cara.

Zaheer Mahmood pensava que estava a atacar os funcionários do Charlie Hebdo, sem saber que o jornal tinha deixado aquelas instalações após o ataque de 2015.

“O que fiz foi bom. Sinto-me melhor. Considero que são bem punidos. Não gozamos com a religião”, declarou Mahmood sob custódia da polícia.

Zaheer Mahmood explicou a sua ação pela raiva que sentiu pela nova publicação das caricaturas de Maomé. Esta publicação levou a manifestações em países muçulmanos, incluindo o Paquistão.

As buscas e análises aos numerosos telefones e equipamentos informáticos encontrados na casa de Mahmood permitiram identificar cinco pessoas que o teriam “motivado e apoiado no seu processo ideológico que se tornou numa espiral violenta”.

A investigação demonstrou contactos regulares entre Zaheer Mahmood e estes homens, incluindo a troca de vídeos de sermões que defendiam a decapitação de blasfemos.

Em 7 de janeiro de 2015, 12 pessoas foram mortas nos ataques realizados pelos irmãos Kouachi, dois franceses que juraram lealdade à Al-Qaida. Entre estes, oito membros da redação do jornal: os ‘designers’ Cabu, Charb, Honoré, Tignous e Wolinski, a psicanalista Elsa Cayat, o economista Bernard Maris e o revisor Mustapha Ourrad.

O jornal Charlie Hebdo irá publicar um número especial na terça-feira, assinalando os 10 anos do atentado, com cerca de 40 caricaturas.

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