O caso da demissão do administrador do Novo Banco

O olhar de José Manuel Fernandes e Helena Matos para os principais acontecimentos do dia. Programa aberto à participação dos ouvintes que quiserem dar a sua opjnião. Basta inscreverem-se pelo 910024185. Todos os dias às 10h10 na Rádio Observador.

Samsung prevê subida de 400% dos lucros operacionais em 2024

A tecnológica Samsung Electronics antecipou esta quarta-feira um lucro operacional de 32,72 biliões de wons (cerca de 22 mil milhões de euros) em 2024, um aumento de 398,2%, ancorado na procura de semicondutores.

O maior fabricante mundial de chips de memória fez saber, através de um comunicado, que espera que a receita de vendas aumente 15,9% em 2023, para 300,08 biliões de won (cerca de 200 mil milhões de euros).

No quarto trimestre, a empresa sediada em Suwon (a sul de Seul) estima que o lucro operacional tenha crescido 130,5% entre julho e setembro, para 6,5 biliões de won (cerca de 4,3 mil milhões de euros), enquanto as vendas terão aumentado 10,7%, para cerca de 75 biliões de won (cerca de 50 mil milhões de euros).

Não obstante o crescimento antecipado pela gigante tecnológica sul-coreana, estes números, especialmente os relativos ao lucro operacional do quarto trimestre, estão abaixo das expectativas dos analistas sul-coreanos, que esperavam um lucro de 7,65 biliões de won (5,1 mil milhões de euros).

Os dados surgem numa altura marcada pelos atrasos da Samsung em obter a aprovação do gigante americano Nvidia para a conceção de chips de inteligência artificial para memória de alta largura de banda.

Como é habitual nas suas previsões de resultados, a empresa não forneceu previsões para o lucro líquido nem mais pormenores por ramo de atividade.

Após 2023, quando o abrandamento da procura levou a Samsung a fazer ajustes nas existências e cortes significativos na produção, a empresa espera uma recuperação sólida este ano.

A empresa divulgará a folha de resultados para o ano inteiro no final do janeiro.

Astrofísicos captam imagens espantosas de uma erupção de raios gama de um buraco negro

NGC 4486, o buraco negro supermassivo no centro da galáxia M87, na constelação de Virgem, está a surpreender novamente os cientistas com uma erupção de raios gama. A primeira fotografia de sempre de um buraco negro abalou o mundo em 2019, quando o Event Horizon Telescope publicou uma imagem do buraco negro supermassivo no centro da galáxia Messier 87, também conhecida como Virgo A ou NGC 4486, localizada na constelação de Virgem. Este buraco negro está a surpreender novamente os cientistas com uma erupção de raios gama – emitindo fotões milhares de milhões de vezes mais energéticos do que a

Devenish retoma o seu lugar no eixo defensivo do AVS SAD

Depois de ter cumprido castigo no duelo com o Moreirense, por ter visto o quinto cartão amarelo na jornada anterior, Devenish está de volta às opções de Daniel Ramos e deve retomar o seu lugar no onze.
O colombiano tem sido titular indiscutível no eixo da defesa do AVS SAD esta temporada, tanto com Vítor Campelos numa fase inicial como agora com Daniel Ramos, e até à deslocação a Moreira de Cónegos apenas tinha falhado uma jornada da Liga, devido a lesão.

Por Marques dos Santos

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Biden quer bloquear acordo que livra mentor do 11 de Setembro da pena de morte

A Administração do Presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, pediu a um tribunal norte-americano que bloqueie um acordo que pode permitir que o alegado cérebro dos atentados de 11 de setembro de 2001 evite a pena de morte.

O Departamento de Justiça norte-americano solicitou na terça-feira ao Tribunal de Recurso do Distrito de Columbia (nordeste) que confirme a proibição da celebração de um acordo de confissão entre as comissões militares e Khalid Sheikh Mohammed.

O pedido surge depois de, na semana passada, um tribunal militar de recurso ter considerado que o secretário da Defesa, Lloyd Austin, não tem autoridade para invalidar o acordo de confissão, celebrado em agosto.

O Departamento de Justiça defende que o tribunal não teve em conta a forma como o processo foi conduzido e que o poder do chefe do Pentágono para invalidar o acordo de confissão deve permanecer intacto.

Está agendada para sexta-feira uma audiência na prisão da Base Naval de Guantánamo, em Cuba, no caso de Khalid Sheikh Mohammed.

O Departamento de Justiça fez saber que a realização desta audiência “privará o Governo e o povo norte-americano de um julgamento público sobre a culpa dos arguidos e a possibilidade de pena capital”.

O recurso sublinhou que os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001 foram “o ato criminoso mais hediondo cometido em solo norte-americano da história moderna”.

O acordo prevê que Khalid Sheikh Mohammed e mais dois homens detidos na base de Guantánamo sejam condenados a prisão perpétua em vez da pena de morte.

O Departamento de Defesa norte-americano começou por negociar e aprovar o acordo, mas mais tarde repudiou-o. Os advogados dos arguidos argumentam, porém, que o acordo já está legalmente em vigor e que o secretário da Defesa, Lloyd Austin, que iniciou os esforços da Administração para o rejeitar, agiu demasiado tarde.

Os procuradores negociaram os acordos com os advogados de defesa sob os auspícios da Administração, e os mesmos foram aprovados pelo mais alto funcionário da comissão militar na base naval de Guantánamo.

Mohammed confessou aos investigadores ter concebido e organizado os atentados mais mortíferos da história dos Estados Unidos e está agendada para esta sexta-feira a sua declaração pública de culpa, evento que atraiu à base naval dos Estados Unidos na Baía de Guantanamo, em Cuba, familiares de algumas das cerca de 3.000 pessoas mortas nos ataques da Al Qaeda.

Os outros dois homens, acusados de papéis menos importantes no 11 de setembro, deverão apresentar as respetivas declarações de culpa na próxima semana.

Os familiares das vítimas estão divididos quanto ao acordo, com alguns a considerarem-no a melhor solução possível para uma acusação atolada de incidentes processuais ao longo de mais de uma década de audiências pré-julgamento e dificuldades legais e logísticas. Outros exigem um julgamento e – esperam – a respetiva execução.

João Tomás: «Vitória do Sp. Braga na Luz? Agora vai ser outro tipo de jogo»

João Tomás sabe o que é representar as duas equipas que estarão, hoje, em campo para se defrontarem e decidir quem ocupa a segunda vaga na final da Allianz Cup. O antigo jogador do Sp. Braga e do Benfica, que també…

Por João Albuquerque

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E se o Canadá entrasse na União Europeia O depois da queda do “príncipe encantado”

Uma década depois, o “príncipe encantado” virou sapo. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, demitiu-se e deixou o país à deriva, com um Governo e uma economia em crise. É o fim de uma era no Canadá, com a saída de Justin Trudeau após uma década no poder. O primeiro-ministro canadiano vai continuar no cargo até que o seu Partido Liberal eleja um novo líder, após uma série de casos no Governo que não lhe deixaram outra saída que não a demissão. Trudeau sublinhou que é “hora de um recomeço” e de “baixar a temperatura” política que está bem acima

Abel Xavier e a final four da Allianz Cup: «O Benfica está aqui para vencer»

A Final Four Legends, na Arena da Liga Portugal, decorreu no domingo e terminou com o Sporting campeão, depois de vencer o Benfica na finalíssima. Um desfecho que Abel Xavier, antigo internacional que voltou a vestir a camisola encarnada …

Por João Albuquerque

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Sociedade civil pede à África do Sul que impeça tomada de posse de Daniel Chapo

Porque a luta “por vezes não precisa de sangue”, como escreveu o ativista moçambicano Wilker Dias no arranque de mais uma iniciativa legal, organizações não governamentais do país escreveram ao Presidente da África do Sul a pedir ajuda. Invocando a ação de Pretória no Tribunal Penal Internacional sobre a ação de Israel em Gaza, que considerou ser um genocídio, a sociedade civil pede a Cyril Ramaphosa que intervenha no Tribunal Africano dos Direitos do Homem e dos Povos e no Tribunal Penal Internacional “em defesa da democracia e dos direitos humanos em Moçambique”.

Na carta, que é assinada por duas das mais importantes ONG moçambicanas, a Plataforma Decide e o Centro de Integridade Pública, solicita-se ao chefe de Estado sul-africano que use a “faculdade de Estado parte” para através do Parlamento da África do Sul, interpor um pedido de providência cautelar no Tribunal Africano. O objetivo é impedir a tomada de posse de Daniel Chapo, candidato da Frelimo (Frente de Libertação de Moçambique, partido no poder desde a independência de Portugal, há 49 anos), cuja vitória nas eleições de 9 de outubro é rejeitada nas ruas, com manifestações violentamente reprimidas pela polícia que já causaram 280 mortes.

“A região, em particular a África do Sul, não poderá isentar-se de responsabilidades se optar por não intervir de forma célere e eficaz. O silêncio e a inação de hoje serão vistos amanhã como cumplicidade com um regime que sufoca os direitos humanos e a democracia, pondo em causa a paz e a segurança de toda região austral de África”, sublinham os ativistas.

As ONG referem que “desde o recenseamento eleitoral em 2023, que transitou para 2024, o processo eleitoral moçambicano foi marcado por irregularidades graves”, dando vários exemplos, além de acusarem as autoridades moçambicanas de “crimes contra a humanidade” durante os protestos pós-eleitorais. E avisam  que “a tomada de posse de um governo cuja legitimidade é amplamente contestada, juntamente com o silenciamento violento de manifestantes por meio de repressão armada, não trará estabilidade, mas sim a institucionalização de uma guerra fria”.

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E não deixam de apontar os efeitos que a instabilidade moçambicana pode ter no país vizinho: “Esta crescente descrença dos moçambicanos nas suas instituições nacionais pode levar a fluxos migratórios em massa para a África do Sul, pressionando as comunidades locais e, potencialmente, desencadeando novos episódios de violência extrema”.

Por isso, pedem também a Ramaphosa que garanta a intervenção do Conselho de Paz da União Africana, e instaure um processo judicial no Tribunal Africano e no Tribunal Penal Internacional contra o comandante-geral da polícia moçambicana, Bernardino Rafael, e contra o ministro da Administração Interna, Pascoal Ronda.

Este apelo à África do Sul “é um alerta ao mundo para que amanhã não condenem os moçambicanos quando estes organizarem o país por si só” disse a conhecida ativista Quitéria Guirengane, que também integra o grupo que escreveu a carta, numa transmissão em direto nas redes sociais na segunda-feira à noite.

Porta da Juventus fecha para António Silva

A Juventus tanto esperou por António Silva que, garantem em Itália, já encontrou uma solução para o centro da defesa. Tudo indica que Ronald Araújo, do Barcelona, será reforço da vecchia signora, o destino desejado pelo jogador do Benfica, como revelou publicamente o seu agente, Jorge Mendes.

Poderá estar assim fechada a porta ao jovem formado no Benfica Campus, depois de o clube da Luz ter mostrado resistência a um possível empréstimo. Era esse o plano do emblema de Turim para António Silva: os italianos procuravam garantir o defesa através de uma cedência até ao final da época com taxa de 5 milhões euros, mais 30 caso viesse a ser acionada a cláusula de opção de compra. A oferta, contudo, foi rejeitada. “Quem quiser jogadores do Benfica tem de vir com a carteira recheada”, disse recentemente Lage.

Araújo cobiçado

Também Tomás Araújo, que tem sido titular, soma pretendentes, entre os quais o Chelsea. De acordo com a imprensa internacional, o central é um dos nomes que consta na lista de alvos do clube de Londres.

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