O aumento das temperaturas está a causar estragos no ciclo da água

O aquecimento global está a perturbar o ciclo da água. Prova disso são as inundações extremas e as secas severas de 2024. De acordo com o Relatório Global Water Monitor de 2024, uma colaboração internacional liderada pelo Professor Albert van Dijk da Universidade Nacional da Austrália (ANU), o aumento das temperaturas está a mudar significativamente a maneira como a água se move no planeta, “causando estragos” no ciclo da água. Como o planeta está cada vez mais quente, a água evapora mais rapidamente, aumentando eventos severos como tempestades e secas. “O aumento das temperaturas da superfície do mar intensificou os

Doping. Português Luís Costa perde bronze conquistado nos Jogos Paralímpicos

O português Luís Costa foi desclassificado dos Jogos Paralímpicos de Paris 2024, devido a um controlo antidoping positivo, e perderá a medalha de bronze conquistada no contrarrelógio de ciclismo de estrada da classe H5, anunciou o Comité Paralímpico Internacional (IPC).

“Como resultado da sua violação, os resultados do atleta obtidos nos Jogos Paralímpicos Paris 2024 são anulados, juntamente com todas as consequências resultantes (incluindo a perda de quaisquer medalhas, pontos e prémios)”, refere um comunicado do IPC, divulgado a 18 de dezembro.

O organismo que tutela o desporto paralímpico indica ainda que irá “encaminhar o caso para a União Ciclista Internacional (UCI), a quem cabe decidir a aplicação de eventuais sanções”.

Luís Costa, de 51 anos, acusou positivo num controlo realizado durante os Jogos de Paris 2024, tendo acusado consumo de clortalidona, um diurético, resultado que foi confirmado pela contra-análise.

A retirada da medalha, conquistada numa prova em que o português ficou atrás do neerlandês Mitch Valize e do francês Loic Vergnaud, ouro e prata, respetivamente, e à frente do chinês Qiangli Liu (quarto), diminui de sete para seis o número de pódios conquistados por Portugal nos Jogos Paralímpicos Paris 2024.

Contactado pela agência Lusa, o Comité Paralímpico de Portugal confirmou ter sido notificado pelo IPC da decisão de desclassificar o ciclista, esclarecendo que o total de medalhas conseguidas por Portugal em 12 participações em Jogos Paralímpicos desce de 101 para 100.

Capitães do Sporting e FC Porto entraram em campo com auscultadores de isolamento

A entrada dos jogadores do FC Porto e do Sporting (vitória dos leões por 1-0), para disputar a primeira meia-final da Final Four da Allianz Cup, no relvado do Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria, foi feita com 12 crianças com autismo a acompanhar os atletas. A ação de inclusão, promovida pela Fundação do Futebol da Liga Portugal, ocorreu no intuito da sensibilização para a Perturbação do Espectro do Autismo (PEA).
Os capitães dos leões e dragões, Morten Hjulmand e Cláudio Ramos, respetivamente, também entraram em campo com auscultadores próprios para o isolamento de estímulos sonoros, assim como a maioria das crianças.  Uma iniciativa que vai ao encontro dos valores promovidos pela Liga Portugal, com o mote Futebol para Todos. Existirão novas ações inclusivas durante a segunda meia-final, a ser disputada esta quarta-feira pelas 19h45, entre Sp. Braga e Benfica.

Por Record

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José Mota vai ser o próximo treinador do Leixões

Conforme explicou o Leixões no comunicado em que anunciou a saída de Carlos Fangueiro, o técnico permaneceria à frente da equipa até que um sucessor fosse encontrado, o que já aconteceu. José Mota, sabe Record, é o timoneiro que se segue.
O treinador, de 60 anos, estava livre no mercado desde que deixou o Farense no início desta temporada e vai assim avançar para a sua terceira passagem pelo emblema do Mar, que orientou entre 2008 e 2010 e também entre 2020 e 2022.

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Por Marques dos Santos

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A equipa da 17ª Jornada da Liga 24/25

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A ronda trouxe-nos muitos golos, jogos de grande nível, como o Vitória-Sporting, uma surpresa das grandes, que foi a vitória do Braga no Estádio da Luz, e um jogo adiado na Choupana devido ao nevoeiro, algo que já é tudo menos uma novidade. Nesta jornada tivemos o quarto 10.0 da época, um atacante que fez um “hat-trick”, mas no geral, os GoalPoint Ratings até foram modestos.
O XI GoalPoint Ratings da Primeira Liga 24/25: Jornada 17

[ A dourado os jogadores que foram eleitos MVP GoalPoint nos respectivos jogos.

Mais sombre A equipa da 17ª Jornada da Liga 24/25 às GoalPoint.

Quais as consequências para a Europa das críticas de Elon Musk?

Os comentadores abordam o nível do poder de Musk e as suas implicações para a democracia, além de debaterem a responsabilidade das plataformas de comunicação e o impacto das ações políticas de figuras como André Ventura. Programa emitido na SIC Notícias a 7 dr janeiro.

Todas as terças-feiras na SIC Notícias, o debate entre Daniel Oliveira e Francisco Mendes da Silva. Às quintas, José Eduardo Martins e Pedro Delgado Alves. Na manhã seguinte, sempre em podcast. Ouça no site da SIC Notícias, do Expresso e subscreva em todas as plataformas.

Oposição cabo-verdiana defende agenda diplomática clara e assertiva

O PAICV, maior partido da oposição cabo-verdiana, apelou esta quarta-feira à definição de uma “agenda diplomática clara” para reconversão da dívida em transição energética e políticas públicas assertivas para a diáspora, num debate parlamentar com o ministro dos Negócios Estrangeiros.

“Urge criar uma agenda diplomática clara no que tange à problemática da reconversão da dívida” em medidas de transição energética, afirmou o deputado do Partido Africano da Independência de Cabo Verde (PAICV) Francisco Pereira, no primeiro dia de debate parlamentar, que termina na sexta-feira.

“Cabo Verde, como um país insular em desenvolvimento, com uma significativa diáspora espalhada pelo mundo, tem uma oportunidade única de desempenhar um papel mais ativo no contexto das nações”, acrescentou.

O deputado criticou ainda a política externa conduzida pelo Governo, liderado pelo Movimento para a Democracia (MpD), classificando-a como estando “à deriva”.

“Nos últimos tempos, temos assistido a uma diplomacia desprovida de visão estratégica e de sentido patriótico, marcada por uma evidente rutura com princípios pragmáticos da nossa ação externa. Não é momento para posições ambíguas nem para declarações embaraçosas na arena internacional, algumas das quais comprometem a soberania nacional e desaceleram o capital reputacional arduamente conquistado em quase cinco décadas de política externa”, afirmou.

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Como exemplo, o deputado apontou que “ninguém se esqueceu da abstenção de Cabo Verde da Resolução da Assembleia Geral da ONU sobre o corredor humanitário na faixa de Gaza”.

Por sua vez, o deputado do Movimento pela Democracia (MpD, no poder) Aniceto Barbosa defendeu que a diplomacia cabo-verdiana tem alcançado “ganhos significativos” para o desenvolvimento do país.

Entre os avanços recentes, mencionou a seleção de Cabo Verde para um novo pacote de financiamento da Millennium Challenge Corporation, agência norte-americana, e o apoio financeiro de 319 milhões de euros da União Europeia através do programa Global Gateway.

Presidente do parlamento cabo-verdiano apela à democracia interna nos partidos

“É fundamental manter uma visão estratégica das relações internacionais, acompanhando as dinâmicas no Atlântico e na Eurásia, bem como enfrentando desafios transnacionais como o desenvolvimento sustentável, as alterações climáticas, as migrações, a saúde global, a igualdade de género e a cibersegurança”, apontou.

Já o deputado da UCID João Santos Luís defendeu uma aproximação à CEDEAO.

“Não se compreende, por exemplo, o afastamento deliberado de Cabo Verde de determinadas ações a nível regional, como as promovidas pela CEDEAO [Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental]”, referiu.

O assunto foi abordado pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, José Filomeno Monteiro, que na intervenção de abertura defendeu um reforço da influência do arquipélago junto da CEDEAO.

A agenda da sessão plenária inclui uma proposta do Governo de alteração ao código eleitoral, que remonta a 2023, e que prevê a criação de um Sistema de Informação Eleitoral (SIE), a partir dos dados eletrónicos centralizados que atualmente são usados para o cartão nacional de identificação e outros documentos.

Porque é que os animais peludos se abanam até ficarem secos

A via cerebral que faz com que os mamíferos peludos, como os ratos e os cães, se abanem para secar parecer ter mais a ver com a pressão do que com a temperatura. Se alguma vez se aproximou de um cão depois de este ter ido nadar, é provável que tenha sido borrifado com a água que se desprende do seu pelo. Conhecemos agora a via cerebral que faz com que os animais se sacudam rapidamente para se secarem — um fenómeno conhecido como “wet dog shake“. Pelo menos, 12 tipos diferentes de células nervosas ajudam os mamíferos peludos, como

Conselho Nacional de Educação critica dificuldades no acesso a número de alunos sem aulas

O presidente do Conselho Nacional de Educação (CNE) criticou “dificuldades” de acesso a informações como o número de alunos sem aulas ou sobre o ensino de português a alunos migrantes, defendendo serem dados decisivos para serem tomadas decisões.

“Persistem dificuldades no que se refere ao acesso à informação, que, invariavelmente, é decisiva para que se possam tomar decisões numa diversidade de domínios como é o caso dos dados referentes à disciplina de Português Língua Não Materna (PLNM), ao número de alunos que não têm aulas porque a sua escola não tem professores que as possam lecionar”, escreve o presidente do CNE, Domingos Fernandes, no relatório “Estado da Educação 2023”, divulgado esta quarta-feira.

No texto introdutório, Domingos Fernandes diz saber-se que as escolas públicas tinham “116.589 alunos estrangeiros, 60.757 dos quais de nacionalidade brasileira”, mas “a disciplina foi frequentada por 13.923 alunos”, refere, adiantando que “pode sempre questionar-se em que medida a oferta existente foi capaz de responder às necessidades reais dos alunos migrantes que não dominam a língua portuguesa. Lamentavelmente, não foi possível obter a informação que nos permita conhecer o que de facto se passou e se passa num domínio tão relevante como este”.

O presidente do CNE defende que “é preciso recolher dados que caracterizem exaustivamente a situação em cada escola e em cada agrupamento pois só assim é possível tomar as medidas mais eficientes, eficazes e adequadas”.

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Domingos Fernandes salienta também a dificuldade de acesso a informações que revelem o impacto do diploma que garante uma educação inclusiva, nomeadamente aos alunos com necessidades especiais, lembrando que a legislação previa, por exemplo, um acompanhamento e monitorização “das práticas inclusivas de cada escola” e um “relatório de meta-análise” anual.

Há ainda outros “dois problemas prementes e muito preocupantes”: A falta de professores e os alunos sem aulas.

“Na educação básica e secundária, continua a ser extremamente difícil repor os docentes que vão saindo do sistema. O aumento da percentagem dos professores com menos de 30 anos, embora sucessivo, não chega a 2%”,alerta o relatório anual divulgado esta quarta-feira.

Estado da Educação. Maioria dos professores com mais de 50 anos, 11% de alunos estrangeiros e 454 mil com apoios sociais

Mas este é um problema que afeta também o ensino superior, onde quase metade dos docentes tem mais de 50 anos, revela o Estado da Educação 2023, que fala numa situação “preocupante”.

As tecnologias e a educação digital também são abordadas no relatório, onde se lê que há mais equipamentos, mais acesso à internet nas escolas e mais formação de professores, mas faltam “evidências (provas) disponíveis que permitam avaliar o impacto” destas medidas na melhoria da qualidade das aprendizagens, nos resultados educativos ou na inclusão digital.

O relatório deste ano apresenta quatro textos de assessores técnicos que abordam questões que vão desde a creche ao ensino superior.

Os dois primeiros textos — “A educação dos 0 aos 12: uma retrospetiva em direção ao futuro” e “Uma educação secundária para o futuro” — defendem uma mudança na estrutura do sistema.

A ideia é passar as creches para a tutela do Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI), no que concerne à componente educativa e pedagógica, e garantir a sua universalidade. Ideias que têm sido defendidas pela atual equipa liderada pelo ministro Fernando Alexandre.

O fim do 2.º ciclo (5.º e 6.º anos) é outra das propostas do texto, que defende um ciclo único que começa aos seis e termina aos 12 anos, acabando a “transição brusca” de um 4.º ano com apenas um professor responsável para um 5.º ano com mais de 10 disciplinas.

No texto sobre “Uma educação secundária para o futuro”, o CNE defende a necessidade de valorizar todos os cursos de nível secundário, incluindo os do ensino artístico especializado e os profissionais.

O terceiro texto aborda a questão da disciplina de Português Língua Não Materna (PLNM) e o último texto apela para uma “pedagogia inovadora na educação superior”.

Domingos Fernandes lembra que “apenas alguns professores” do ensino superior “desenvolvem práticas pedagógicas consistentes com as recomendações constantes na literatura e apenas algumas instituições consideram de forma importante os conhecimentos pedagógicos e as práticas pedagógicas para efeitos de recrutamento ou para efeitos da avaliação e progressão dos docentes”.

Task-force quer responder a processos de militares deficientes em 60 dias úteis

O governo e a Ordem dos Advogados (OA) vão criar uma “task-force” temporária para dar resposta aos processos pendentes dos deficientes das forças armadas.

Na assinatura do protocolo no Ministério da Defesa esta quarta-feira, o ministro Nuno Melo adiantou que o organismo deve entrar em funcionamento já no próximo mês de fevereiro. Estima receber, num primeiro momento, 200 pedidos e devem ainda juntar-se outros 400, a maioria de antigos combatentes da Guerra Colonial, segundo informou uma fonte do ministério da Defesa Nacional.

Atualmente, o tempo médio de espera situa-se nos sete anos – os primeiros cinco nos serviços do ramo das Forças Armadas (Força Aérea, Exército ou Marinha) onde o pedido é apresentado e os outros dois depois de transitar para a Direção Geral de Recursos da Defesa Nacional (DGRDN). É sobre este último período de anos que o ministério e a OA querem unir esforços – querem reduzi-lo para um máximo de 60 dias úteis.

Na cerimónia de assinatura, o ministro Nuno Melo falou de uma “questão de justiça” para com quem saiu com sequelas físicas ou psicológicas dos conflitos.

Antigos combatentes ameaçam fazer greve de fome

“Os antigos combatentes são heróis de Portugal”, começou por referir. “O Estado tem em relação a todos uma obrigação permanente, que é a contrapartida dos sacrifícios que lhes pediu a seu tempo em nome da Pátria Portuguesa. (…) Esta é mais uma ação concreta e determinada para a correção de uma situação que eu considero grave (..) e que deve, sempre possível, ser feito em vida”, defendeu.

A “task-force” vai receber 40 advogados selecionados pela OA, a partir de um concurso que deve ser lançado no dia 27 deste mês e que, segundo a bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro, vai durar apenas uma semana.

“Vamos depois verificar se estão requisitos que são impostos, porque estamos a falar de uma contratação pública (…). As pessoas vão depois receber formação dos próprios serviços e depois é trabalhar rapidamente”, clarificou em declarações aos jornalistas.

A duração do organismo ainda não é conhecida, mas o ministro assegurou que funcionará o “tempo necessário” à resolução de todos os processos pendentes.

Nuno Melo evoca antigos combatentes e ouve “Olivença é portuguesa” no 1.º de Dezembro

Nuno Melo afirmou ainda que, terminados os trabalhos, espera que a “cadência de pedidos” seja menor e que, por isso, a DGRDN tenha capacidade para dar resposta. Ainda assim, garantiu que se “chegarmos à conclusão de que a resposta não é dada em tempo devido, voltaremos a pensar no que terá de ser feito”, garantiu.

A assistir à cerimónia, estava também Patuleia Mendes, dirigente da Associação de Deficientes das Forças Armadas. O antigo militar (que ficou invisual durante a Guerra Colonial em Angola) mostrou-se satisfeito com a medida, mas pediu “boa vontade” para resolver os problemas dos antigos militares que estão à espera “há anos”.

No Hospital das Forças Armadas, há serviços que nem médicos militares têm. Este é um problema seríssimo. Enquanto não houver, não há juntas de inspeção. (…) Está uma embrulhada tremenda. Esperemos que chegue a bom termo rapidamente e que ninguém seja prejudicado”, rematou em declarações aos jornalistas.

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