Governo e sapadores bombeiros voltam à mesa de negociações

O Governo e os sindicatos dos bombeiros sapadores retomam esta quinta-feira as negociações que tinham sido interrompidas em dezembro do ano passado por causa dos protestos.

Para essa reunião, o Governo disse estar disponível, através de uma carta enviada a quatro dos sindicatos, para fazer a revisão da carreira “com valorização faseada no menor tempo possível”, manter as atuais sete categorias na carreira especial – ao contrário das cinco categorias da anterior proposta – e manter as atuais 35 horas semanais de trabalho – ao contrário das 40 horas propostas na última reunião.

O Governo compromete-se ainda a eliminar a proposta de criação de dois suplementos apresentada no ano passado. Na última reunião, que foi interrompida na sequência das manifestações feitas à porta do edifício da sede do Governo, em Lisboa, o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território tinha avançado aos sindicatos a proposta de criar dois suplementos: um de risco e um de função.

Com esta eliminação, lê-se na carta, será criado “um suplemento único – suplemento de Bombeiro Sapador – que integra os conceitos de risco, insalubridade, penosidade e prontidão de comparência em percentagem de retribuição base”.

A carta foi enviada aos Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP), Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), Sindicatos dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) e Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), algumas das estruturas sindicais que se vão reunir hoje com o secretário de Estado.

Os bombeiros sapadores já realizaram três manifestações desde outubro com rebentamento de petardos e lançamento de tochas, além de uma ocupação da escadaria da Assembleia da República.

Apenas o Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores, que tem uma greve e uma manifestação agendadas para o dia 15 de janeiro, recebeu a convocatória para 16 de janeiro.

Carlos Carvalhal: «Se não fosse difícil não era para mim e para a minha equipa técnica»

O Sp. Braga perdeu esta quarta-feira com o Benfica (3-0) e falhou a presença na final da Allianz Cup. No final, em declarações à Sport TV, Carlos Carvalhal falou sobre as diferenças deste encontro em relação à vitória diante dos encarnados para a Liga Portugal Betclic e criticou a falta de agressividade da sua equipa. 
Como é que se piora tanto de um jogo para outro? Como é que se explica? 
“É uma grande questão. Explica-se com factos, duas faltas nos primeiros 45 minutos. É um sintoma de falta de agressividade, dividimos sempre mal as bolas. No sábado ganhámos as bolas quase todas, hoje foi ao contrário. O Benfica imprimiu velocidade e chegou ao 1-0, o 2-0 foi um duro golpe. Ainda conseguimos chegar à frente, mas a falta de agressividade ia-nos levar a perder este jogo. Não podemos chegar ao intervalo com duas faltas”.

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Segundo golo do Benfica: “O Benfica foi uma equipa ferrada, boa. Vencemos na Luz contra uma grande equipa. Temos de corrigir coisas, mas não é aceitável sofer o segundo golo da forma que sofremos. Para além disso, tenho de levantar os jogadores, tentar compreender, [no sábado] fizeram um jogo extraordinário, hoje não fomos intensos, não definimos bem, perdemos tudo. Com a capacidade dos jogadores do Benfica depois torna-se muito difícil. Vitória inteiramente justa do Benfica”. 

Montanha russa. Está a ser difícil estabilizar… “Desde o primeiro dia que disse que não ia ser fácil. Se calhar não esperava fosse assim tão difícil. Num ano que não tem sido fácil, chegámos às decisões todas, temos o mérito de termos chegado à meia-final, queríamos revalidar o troféu. Vamos ter mais decisões ainda este mês. É reparar coisas, colmatá-lás, para que no próximo jogo nos apresentemos bem e passemos a eliminatória, e depois preparar o jogo com o Estrela da melhor forma e tentar que a equipa possa progredir. Temos sido resilientes, levamos um tropeção muitas vezes inexplicável e depois damos uma resposta. O mais difícil está a ser estabilizar. Se calhar se não fosse difícil não era para mim e para a minha equipa técnica. 

Jonatas foi expulso. O que se diz a um jogador com 19 anos que está a dar os primeiros passos? “Já tinha feito a sua estreia num jogo da Taça de Portugal, é o 2.º jogo. É um valor do nosso clube. Ele estava a chorar no balneário. Disse-lhe: ‘Quero ver-te a chorar por termos perdido. Não te quero ver a chorar por teres sido expulso’. Disse-lhe que não faltarão oportunidades porque tem um futuro brilhate plea frente. Vai fazer o seu percurso como tem feito até aqui”. 

Enzo Pérez de regresso ao River: «Sou louco em termos de exigência»

Poucos dias depois de regressar oficialmente ao River Plate, o médio Enzo Pérez, de 38 anos, falou pela primeira vez como reforço do histórico emblema argentino. Assumiu que não chega com um estatuto diferente dos companheiros e revelou que neste novo passo na carreira continuará atento ao físico.

“A conversa com o treinador Marcelo Gallardo foi muito fácil. Ele conhece-me na perfeição e eu a ele. Foi uma conversa mais geral. Falámos do clube. Quando me disse que gostaria de me receber no clube, sabia que vinha para competir. Em nenhum clube me disseram que ia ser titular. Estou aqui para ganhar um lugar com o trabalho diário”, registou aos microfones do TycSports.

“Relativamente ao físico, tento sempre cuidar-me ao máximo. Trabalho fora do clube, de forma a ter uma rotina que me ajude a estar sempre bem. Sou um louco em termos de exigência. Se não estás bem e não tens competição interna, é muito complicado estar ao mais alto nível. Faço isto há 10 ou 15 anos”, registou.

Por João Seixas

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Mulher de Di María rendida à exibição do argentino: «Fazes 37 anos daqui a um mês? De certeza»

Jorgelina Cardoso destaca exibição do argentino, autor de dois golos ao Sp. Braga

A mensagem de Ángel Di María no Instagram a assinalar a passagem do Benfica à final da Allianz Cup (triunfo por 3-0 frente ao Sp. Braga) levou a mulher Jorgelina Cardoso a deixar elogios ao jogador, autor de dois golos ao Sp. Braga. “Sempre juntos. Por mais uma final Benfica. Vamos”, escreveu Di Maria. A mulher do jogador comentou: “Fazes 37 anos daqui a um mês? De certeza?”, escreveu, aludindo ao 37º aniversário do argentino a 14 de fevereiro.

Por David Novo

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Silva e Vale perdem e Indoor Oeiras Open fica em portugueses em singulares

O quadro de singulares do Indoor Oeiras Open ficou sem portugueses, depois de Frederico Silva e Duarte Vale terem sido eliminados na segunda ronda do challenger a decorrer no Complexo de Ténis do Jamor.

Com pouco tempo para recuperar após celebrar a primeira vitória da carreira em quadros principais no circuito challenger, Duarte Vale (494.º) não encontrou argumentos para derrotar o húngaro Zsombor Piros (248.º), perdendo por 6-1 e 6-3, em apenas 59 minutos.

“Tenho de rever o encontro, mas pareceu-me que ele jogou bastante bem. Teve as respostas todas do início ao fim e eu fui tentando mudar algumas coisas na resposta ao serviço, mas ele jogou melhor em todas as fases”, analisou o tenista português de 25 anos.

Pouco depois, o campeão nacional Frederico Silva (307.º) também se despediu do primeiro de três challengers organizados pela Federação Portuguesa de Ténis no Complexo de Ténis do Jamor, desistindo do encontro frente a Hamad Medjedovic (112.º) quando perdia por 6-1 e 2-1 com o sérvio, primeiro cabeça de série.

“Foi uma dor que me apareceu ontem [terça-feira] durante o jogo, houve um movimento qualquer mais brusco […]. Senti uma pontada. Depois, durante o jogo, não senti mais dor nenhuma. Durante a noite e hoje de manhã também não senti mais nada, mas hoje quando fui aquecer ao campo de manhã senti logo uma dor muito forte”, explicou Silva.

O próximo adversário de Medjedovic será Zsombor Piros, que há quase dois anos ergueu, neste mesmo complexo, o troféu mais importante da carreira ao vencer o Oeiras Open 125 de 2023, então em terra batida.

Para além de Medjedovic e Piros apenas outro cabeça de série avançou para os quartos de final, o suíço Alexander Ritschard (121.º), que eliminou o espanhol Bernabé Zapata Miralles, com os parciais de 7-6 (7-2) e 6-4.

Sem vencedores nos singulares, a representação portuguesa ficou limitada aos pares, com Tiago Pereira e Pedro Araújo a vencerem um duelo noturno frente aos canadianos Liam Draxl e Benjamin Sigouin, por 6-2 e 6-1, em apenas 47 minutos.

Apurados para os quartos de final, os dois jovens da casa vão enfrentar os norte-americanos Robert Cash e JJ Tracy, quartos favoritos.

Venâncio Mondlane esperado esta quinta-feira em Moçambique

O candidato presidencial Venâncio Mondlane é esperado na manhã desta quinta-feira em Maputo, praticamente dois meses e meio após deixar o país.

Mondlane, que não reconhece os resultados das eleições gerais de 09 de outubro, anunciou ainda que com a sua chegada inicia-se uma nova fase de contestação pós-eleitoral que denominou de “Ponta de lança”.

O candidato presidencial disse que regressa através do aeroporto internacional de Maputo, às 08h05 (06h05 de Lisboa) e apelou à população para o receber.

Para o mesmo dia está agendada uma reunião, promovida pelo atual Presidente de Moçambique, com os líderes dos partidos Frelimo, Renamo, MDM, Podemos e Nova democracia.

Confrontos entre a polícia e manifestantes já provocaram quase 300 mortos e mais de 500 feridos desde 21 de outubro, segundo organizações da sociedade civil que acompanham o processo.

O Conselho Constitucional (CC) de Moçambique fixou 15 de janeiro para a tomada de posse do novo Presidente. Em 23 de dezembro, o CC proclamou Daniel Chapo, candidato apoiado pela Frente de Libertação de Moçambique (Frelimo, no poder), vencedor da eleição presidencial, com 65,17% dos votos, bem como a vitória da Frelimo, que manteve a maioria parlamentar.

Uma aventura pelo mundo do futebol que pode ter mais uma paragem: Carlos Queiroz na Tunísia para negociar contrato

Depois da curta passagem pela seleção do Qatar em 2023, naquele que foi uma espécie de concretizar de um desejo antigo tendo em conta as negociações que manteve com os responsáveis antes da primeira passagem pelo Irão com início em 2011, Carlos Queiroz foi recebendo alguns convites mas optou por ter um período sabático mais afastado dos relvados. No entanto, nem por isso deixou de continuar a motivar cobiça entre seleções e o próximo desafio pode estar próximo naquele que seria um regresso a território africano.

O treinador português chegou esta noite à Tunísia, onde irá negociar com a Federação local um contrato a médio/longo prazo. De acordo com a imprensa local, está em cima da mesa um acordo válido por quatro anos, que terá como principal objetivo a qualificação para o próximo Campeonato do Mundo de 2026 que se irá realizar entre EUA, México e Canadá. Carlos Queiroz irá primeiro conhecer o projeto desportivo da Federação e também as condições de trabalho no país, podendo depois assinar contrato.

Depois do percurso de sucesso de Jalel Kadri, que comandou a Tunísia no Mundial de 2022 no Qatar com um empate frente à Dinamarca, uma derrota com a Austrália e um triunfo diante da França na fase de grupos antes de ficar logo na primeira fase da Taça das Nações Africanas de 2023, o comando técnico da equipa africana tem vivido tempos particularmente agitados, com Montasser Louhichi a ficar como interino até à chegada de Faouzi Benzarti, um dos treinadores mais experientes do país que esteve no cargo durante cinco meses e dois jogos antes de rescindir de forma amigável e entregar o comando ao interino Kais Yaâkoubi.

Nesta altura, a Tunísia está qualificada para a próxima fase final da Taça das Nações Africanas, que irá decorrer entre dezembro de 2025 e janeiro de 2026 em Marrocos, e lidera o grupo H da fase de qualificação para o Campeonato do Mundo de 2026. São esses os dois primeiros grandes objetivos da Federação, com prioridade para a terceira participação consecutiva em Mundiais como aconteceu apenas uma vez na história, no período entre 1998 e 2006. A melhor presença de sempre na competição continua a datar de 1978, quando a formação africana terminou na nona posição, mas também aí não passou da fase de grupos.

Da parte de Carlos Queiroz, e confirmando-se aquilo que foi levantado no início das negociações em termos de projeto e condições de trabalho, a Tunísia poderá ser mais um ponto histórico na longa carreira: caso consiga qualificar-se para o Mundial de 2026 na América do Norte, o português passará a ser o primeiro selecionador a conseguir cinco apuramentos para fases finais do Campeonato do Mundo, mais uma do que Walter Winterbottom e Óscar Tabárez. Nesta altura, a Tunísia ocupa o primeiro lugar do grupo H de qualificação com dez pontos em quatro jogos, mais dois do que a Namíbia e mais três do que a Libéria. Fazem parte também do leque de adversários Malawi, Guiné Equatorial e São Tomé e Príncipe.

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Por Pedro Malacó

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Corbet e Mangold nos nomeados para prémios da associação de realizadores de Hollywood

Os realizadores Jacques Audiard, por “Emilia Pérez”, Sean Baker (“Anora”), Edward Berger (“Conclave”), Brady Corbet (“The Brutalist”) e James Mangold (“A Complete Unknown”), estão nomeados para os prémios da Associação de Realizadores de Hollywood (DGA), foi divulgado esta quarta-feira.

A DGA revelou os nomeados para os prémios de 2025, com cinco realizadores que se estreiam na lista para este prémio, de acordo com a revista especializada Variety. “A complete unknown”, de James Mangold, focado no músico norte-americano Bob Dylan, também somou quatro nomeações para os prémios da associação de atores e atrizes de Hollywood (SAG).

Também o realizador alemão Edward Berger, que perdeu a nomeação para realizador por “All Quiet on the Western Front” (2022), apesar de ter ganho o prémio BAFTA de realização, se estreia na lista agora com o thriller religioso “Conclave”.

O vencedor de um Globo de Ouro e líder de prémios da crítica, Brady Corbet, com “The Brutalist”, o cineasta independente Sean Baker, com “Anora”, e a lenda francesa Jacques Audiard, com “Emilia Pérez”, também discutem o prémio.

Na categoria de realizador estreante, a DGA nomeou Payal Kapadia por “All We Imagine as Light”, Megan Park (“My Old Ass”), RaMell Ross (“Nickel Boys”), Halfdan Ullmann Tøndel (“Armand”) e Sean Wang (“Dìdi”).

Os vencedores serão anunciados na 77.º edição dos prémios DGA, que decorrerá em 8 de fevereiro.

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