Agitação marítima coloca toda a costa portuguesa sob aviso amarelo

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) colocou os distritos de Aveiro, Beja, Braga, Coimbra, Faro, Leiria, Lisboa, Porto, Setúbal e Viana do Castelo sob aviso amarelo até às 18h00, devido à previsão de agitação marítima com ondas de sudoeste com 4 a 5 metros, passando a ondas de noroeste.

Para esta quinta-feira, as previsões apontam para céu geralmente muito nublado, diminuindo temporariamente de nebulosidade durante a tarde na região Centro e aguaceiros, mais frequentes nas regiões a norte do Rio Mondego.

O vento deverá ser fraco a moderado de sudoeste, soprando por vezes forte nas terras altas até ao início da manhã.

As previsões apontam ainda para neblina ou nevoeiro, em especial até final da manhã e no final do dia e pequena subida da temperatura máxima no interior.

As temperaturas máximas vão oscilar entre os 11ºC, na Guarda, e os 19ºC, em Leiria e Faro, e as temperaturas mínimas entre os 4º C, na Guarda, e os 14ºC, em Aveiro.

Santa Casa vai abrir novo centro de acolhimento para sem-abrigo em fevereiro

Sobre o Hospital da Cruz Vermelha, o processo de venda foi encerrado. Nenhuma das propostas, alegadamente, era satisfatória. Qual é que foi o problema?

É importante perceber que num processo de alienação de uma sociedade, há um aspeto muito relevante, que é o interesse patrimonial dos acionistas. Quando não está salvaguardado, a decisão não pode ser tomada.

Esta decisão é definitiva?

Na vida não há nada definitivo. O que há, acima de tudo, é uma missão para o hospital. O hospital tem estado a progredir. A equipa de gestão tem estado a fazer evoluções sobre aquilo que era a realidade passada. Mudou muita coisa. Mas ainda há outros aspetos que podem evoluir. Trazer outras atividades, dar-lhe dimensão.

E vai ser preciso injetar capital no hospital?

Os acionistas têm que definir um conjunto de orientações estratégicas. Têm de endereçar esse desafio às equipas de gestão. E as equipas de gestão têm que apresentar um plano.

Quanto é que a Santa Casa já injetou no hospital?

Muito. Mas, acima de tudo, o que é importante perceber é que, para nós, o Hospital da Cruz de Vermelha tem condições para ser uma operação na área da saúde, de referência, e que não tenha de ser necessariamente deficitária.

Não há um risco de falência, nem de chegar ao fim do mês sem dinheiro para salários?

Não o consigo visualizar, porque estamos comprometidos exatamente com o contrário. Enquanto nos mantivermos à frente desta operação, em conjunto com o acionista Parpública, não visualizamos qualquer tipo de problema.

Qual é que é o calendário agora?

Está convocada uma Assembleia Geral. Nos próximos três meses o processo irá seguramente ficar completo. A equipa vai ter de tomar posse dos dossiers, analisar, perceber a situação e, a seguir, apresentar uma proposta. Ela vai ser sancionada e depois é arregaçar as mangas e fazer o que há para fazer.

Mas a privatização não está colocada de lado?

Neste momento o processo foi encerrado. E acho que é isso que é importante dizer.

Faz parte do plano de reestruturação o desinvestimento no projeto da internacionalização dos jogos. Isso resulta das decisões tomadas pela anterior mesa que tornaram inevitável o encerramento das operações ou de algum estudo de oportunidade e rentabilidade feito, entretanto?

Até ao final do mês de janeiro será presente à tutela o plano final de desinvestimento. É claro que quando, por exemplo, a Santa Casa deixou de cumprir um acordo que tinha feito com um dos seus parceiros externos numa destas áreas e deixou de honrar os seus compromissos e foi acionada judicialmente, não consigo perceber como é que uma nova administração poderia alterar de forma significativa este acordo. Havia um caminho que dificilmente seria alterado. Ainda assim, estamos atentos às soluções negociais. Não lhe consigo é garantir que tenha um sucesso.

O ex-provedor, Edmundo Martinho, acusou publicamente a mesa liderada por Ana Jorge de ter abandonado o projeto sem olhar a consequências e contribuindo para aumentar esses prejuízos. A anterior mesa não tomou as decisões certas ou não fez o desinvestimento de uma forma racional?

Estou muito mais focado na implementação do plano de reestruturação da Santa Casa do que comentar as decisões daqueles que me antecederam. Seguramente, tomaram as decisões que melhor entenderam em determinado momento. O que me parece fundamental é que a área do jogo crítica para a Santa Casa são os jogos sociais do Estado em Portugal. E é nessa que nos vamos focar. Para nós não faz sentido, nem a Santa Casa tem competências de uma multinacional a gerir operações descentralizadas de jogos sobre as quais temos deficit de controlo.

Está fora de questão investir no estrangeiro?

Não está nos planos. Não quer dizer que não aconteça, se surgir uma oportunidade que faça sentido e seja controlável, sem riscos acrescido. Mas não encontrei isso naqueles casos que estão no âmbito da Santa Casa Global. Tinha feito muito mais sentido que o investimento feito no exterior tivesse sido feito em desenvolvimento tecnológico, em marketing, em comunicação, em desenvolvimento da rede de mediadores em Portugal. Estamos a começar a lançar 200 novos mediadores, há 10 anos que não eram feitos concursos nesta área.

Há uma comissão de inquérito no Parlamento que vai começar nas próximas semanas, precisamente, à gestão da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa. O que espera desta comissão de inquérito?

Não tenho de esperar nada para além daquilo que são os objetivos que determinaram a criação da comissão de inquérito. O que nos temos focado é em dar toda a informação que nos é solicitada, em tempo, para que a comissão possa desenvolver os seus trabalhos. Será importante que a comissão permita aos portugueses esclarecer o que foi a atividade da Santa Casa. Acho que, independentemente dos factos que vierem depois a ser apurados, vai permitir que os portugueses conheçam melhor o que é a Santa Casa, a relevância que tem para o país e para a cidade.

É natural que esta comissão de inquérito resulte em material de natureza criminal e que seja tudo entregue à PGR e ao Ministério Público?

Diria que o que é do Ministério Público, ao Ministério Público. Também nós quando entendemos que há alguma situação, algum ilícito que configura alguma tipologia de crime, temos uma obrigação de comunicar.

Por falar em inquéritos, que diligências tomou na sequência da notícia da Albânia em que dois diretores da Santa Casa tinham uma empresa naquele país? O que é que aconteceu a estes diretores? Houve algum inquérito interno?

O inquérito ainda está em curso. Foi aberto de imediato. Nenhum dos diretores está em funções nos cargos que tinha. Um deles abandonou a Santa Casa. O outro deixou de ter funções de direção e está numa área completamente distinta daquela que era a área de atividade.

Bayern Munique pensa em Gyökeres para o pós-Kane

Clube alemão vai reforçar o ataque e o avançado do Sporting está na lista de alvos

Viktor Gyökeres está na lista de potenciais reforços do Bayern Munique para o mercado de verão, sabe Record. O avançado sueco, de acordo com a informação apurada pelo nosso jornal, é um dos nomes …

Por Ricardo Granada e Vítor Almeida Gonçalves

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4h. Moçambique. Mondlane chega esta manhã a Maputo

O olhar de José Manuel Fernandes e Helena Matos para os principais acontecimentos do dia. Programa aberto à participação dos ouvintes que quiserem dar a sua opjnião. Basta inscreverem-se pelo 910024185. Todos os dias às 10h10 na Rádio Observador.

Previsão otimista para a Choupana: IPMA espera poucas nuvens

Vítor Prior perspetiva cenário de vento fraco e moderado para a tarde deste domingo

Vítor Prior, responsável do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) na Madeira, fez uma primeira avaliação às condições previstas para domingo à tarde na zona da Choupana, no Funchal….

Por João Manuel Fernandes

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Fatura antecipada na Choupana

Jogo com o Nacional retomado domingo. Dragões podem isolar-se na liderança da Liga, que é a prioridade total

O período de sofrimento do FC Porto pelo adeus à Allianz Cup, às mãos do Sporting, encurtou consideravelmente. Isto face ao acordo celebrado ontem com o Nacional e a Liga Portugal, que antecipou o reatar do jogo com os insulares,…

Por Nuno Barbosa

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Bolsonaro convidado para tomada de posse de Trump, mas tem passaporte confiscado

O ex-Presidente brasileiro Jair Bolsonaro confirmou esta quarta-feira que foi convidado para a cerimónia de tomada de posse do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que acontecerá a 20 de Janeiro, e que está a tentar que o seu passaporte, confiscado no ano passado por causa da investigação sobre uma tentativa de golpe de Estado em 2023, lhe seja devolvido.

Condenado em 2023 por abuso de poder e por utilização indevida de meios de comunicação e eventos de Estado para disseminar informações falsas sobre o sistema de eleitoral do país, Bolsonaro foi impedido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) de concorrer a cargos políticos até 2030. Para além disso, está a ser investigado por conspiração para organização de um golpe de Estado para se manter no poder, depois de ter perdido as eleições presidenciais de 2022, em disputa com o actual Presidente, Luiz Inácio Lula da Silva.

Parte da investigação foca-se no papel de Bolsonaro e dos seus aliados no processo pós-eleitoral que culminou com a invasão das sedes do Congresso, da Presidência e do Supremo Tribunal Federal (STF), no dia 8 de Janeiro de 2023, em Brasília, por apoiantes seus. Dessa investigação resultou o confisco do passaporte de Bolsonaro, na sequência das buscas que a Polícia Federal levou a cabo na sua casa em Angra dos Reis, no estado do Rio de Janeiro, em Fevereiro de 2024.

O convite para a cerimónia foi confirmado por Bolsonaro na sua conta no X (antigo Twitter) e pelo seu assessor, Fabio Wajngarten, que disse à Reuters que o ex-Presidente está disposto a viajar para estar presente na tomada de posse de Trump. Bolsonaro disse estar “honrado em receber o convite” e avançou que o seu advogado, Paulo Bueno, já solicitou a Alexandre de Moraes, Ministro do Supremo Tribunal Federal, a devolução do seu passaporte para que se possa deslocar para os EUA.

Mas à agência Reuters, Rubens Beçak, professor de direito da Universidade de São Paulo, disse que é improvável que os tribunais brasileiros dêem luz verde ao pedido do ex-Presidente. “Há vários inquéritos e processos em tribunal contra ele e o que motivou a retenção do passaporte foi precisamente evitar uma possível fuga”, disse. O gabinete de Trump não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Numa entrevista à Folha de S. Paulo em Novembro, Bolsonaro disse acreditar que a vitória de Trump nas eleições presidenciais nos Estados Unidos representa um “passo importantíssimo” para as suas próprias ambições de se voltar a candidatar à Presidência do Brasil em 2026. “É igual a uma caminhada de mil passos, você tem que dar o primeiro, tem que dar o décimo. E [a vitória de] Trump é um passo importantíssimo”, disse o ex-chefe de Estado brasileiro.

Governo e sapadores bombeiros voltam à mesa de negociações

O Governo e os sindicatos dos bombeiros sapadores retomam esta quinta-feira as negociações que tinham sido interrompidas em dezembro do ano passado por causa dos protestos.

Para essa reunião, o Governo disse estar disponível, através de uma carta enviada a quatro dos sindicatos, para fazer a revisão da carreira “com valorização faseada no menor tempo possível”, manter as atuais sete categorias na carreira especial – ao contrário das cinco categorias da anterior proposta – e manter as atuais 35 horas semanais de trabalho – ao contrário das 40 horas propostas na última reunião.

O Governo compromete-se ainda a eliminar a proposta de criação de dois suplementos apresentada no ano passado. Na última reunião, que foi interrompida na sequência das manifestações feitas à porta do edifício da sede do Governo, em Lisboa, o secretário de Estado da Administração Local e Ordenamento do Território tinha avançado aos sindicatos a proposta de criar dois suplementos: um de risco e um de função.

Com esta eliminação, lê-se na carta, será criado “um suplemento único – suplemento de Bombeiro Sapador – que integra os conceitos de risco, insalubridade, penosidade e prontidão de comparência em percentagem de retribuição base”.

A carta foi enviada aos Sindicato Nacional dos Bombeiros Profissionais (SNBP), Sindicato dos Trabalhadores da Administração Pública (SINTAP), Sindicatos dos Trabalhadores do Município de Lisboa (STML) e Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional (STAL), algumas das estruturas sindicais que se vão reunir hoje com o secretário de Estado.

Os bombeiros sapadores já realizaram três manifestações desde outubro com rebentamento de petardos e lançamento de tochas, além de uma ocupação da escadaria da Assembleia da República.

Apenas o Sindicato Nacional dos Bombeiros Sapadores, que tem uma greve e uma manifestação agendadas para o dia 15 de janeiro, recebeu a convocatória para 16 de janeiro.

Carlos Carvalhal: «Se não fosse difícil não era para mim e para a minha equipa técnica»

O Sp. Braga perdeu esta quarta-feira com o Benfica (3-0) e falhou a presença na final da Allianz Cup. No final, em declarações à Sport TV, Carlos Carvalhal falou sobre as diferenças deste encontro em relação à vitória diante dos encarnados para a Liga Portugal Betclic e criticou a falta de agressividade da sua equipa. 
Como é que se piora tanto de um jogo para outro? Como é que se explica? 
“É uma grande questão. Explica-se com factos, duas faltas nos primeiros 45 minutos. É um sintoma de falta de agressividade, dividimos sempre mal as bolas. No sábado ganhámos as bolas quase todas, hoje foi ao contrário. O Benfica imprimiu velocidade e chegou ao 1-0, o 2-0 foi um duro golpe. Ainda conseguimos chegar à frente, mas a falta de agressividade ia-nos levar a perder este jogo. Não podemos chegar ao intervalo com duas faltas”.

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Segundo golo do Benfica: “O Benfica foi uma equipa ferrada, boa. Vencemos na Luz contra uma grande equipa. Temos de corrigir coisas, mas não é aceitável sofer o segundo golo da forma que sofremos. Para além disso, tenho de levantar os jogadores, tentar compreender, [no sábado] fizeram um jogo extraordinário, hoje não fomos intensos, não definimos bem, perdemos tudo. Com a capacidade dos jogadores do Benfica depois torna-se muito difícil. Vitória inteiramente justa do Benfica”. 

Montanha russa. Está a ser difícil estabilizar… “Desde o primeiro dia que disse que não ia ser fácil. Se calhar não esperava fosse assim tão difícil. Num ano que não tem sido fácil, chegámos às decisões todas, temos o mérito de termos chegado à meia-final, queríamos revalidar o troféu. Vamos ter mais decisões ainda este mês. É reparar coisas, colmatá-lás, para que no próximo jogo nos apresentemos bem e passemos a eliminatória, e depois preparar o jogo com o Estrela da melhor forma e tentar que a equipa possa progredir. Temos sido resilientes, levamos um tropeção muitas vezes inexplicável e depois damos uma resposta. O mais difícil está a ser estabilizar. Se calhar se não fosse difícil não era para mim e para a minha equipa técnica. 

Jonatas foi expulso. O que se diz a um jogador com 19 anos que está a dar os primeiros passos? “Já tinha feito a sua estreia num jogo da Taça de Portugal, é o 2.º jogo. É um valor do nosso clube. Ele estava a chorar no balneário. Disse-lhe: ‘Quero ver-te a chorar por termos perdido. Não te quero ver a chorar por teres sido expulso’. Disse-lhe que não faltarão oportunidades porque tem um futuro brilhate plea frente. Vai fazer o seu percurso como tem feito até aqui”. 

Enzo Pérez de regresso ao River: «Sou louco em termos de exigência»

Poucos dias depois de regressar oficialmente ao River Plate, o médio Enzo Pérez, de 38 anos, falou pela primeira vez como reforço do histórico emblema argentino. Assumiu que não chega com um estatuto diferente dos companheiros e revelou que neste novo passo na carreira continuará atento ao físico.

“A conversa com o treinador Marcelo Gallardo foi muito fácil. Ele conhece-me na perfeição e eu a ele. Foi uma conversa mais geral. Falámos do clube. Quando me disse que gostaria de me receber no clube, sabia que vinha para competir. Em nenhum clube me disseram que ia ser titular. Estou aqui para ganhar um lugar com o trabalho diário”, registou aos microfones do TycSports.

“Relativamente ao físico, tento sempre cuidar-me ao máximo. Trabalho fora do clube, de forma a ter uma rotina que me ajude a estar sempre bem. Sou um louco em termos de exigência. Se não estás bem e não tens competição interna, é muito complicado estar ao mais alto nível. Faço isto há 10 ou 15 anos”, registou.

Por João Seixas

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