Planta alienígena ultra perigosa está a ser transformada em plástico para regenerar florestas

O jacinto de água, a espécie invasora mais difundida do mundo, está a alastrar-se de tal modo que é visível do Espaço. No entanto, pode haver uma solução para a “situação grave”. “Por vezes, a situação torna-se muito grave”, diz Simon Macharia. O pescador refere-se a um problema que tem afetado o lago Naivasha, a noroeste de Nairobi, no Quénia. A erva daninha jacinto de água tem coberto todo o rio, de 150 km2 de extensão, matando peixes e encalhando pessoas. É até possível ver o problema a partir do Espaço: é a espécie invasora mais difundida do mundo. “Houve

China confirma primeiro surto de nova variante do vírus mpox

A China confirmou esta quinta-feira o primeiro caso da nova variante clade Ib do mpox (varíola dos macacos), que remonta a um cidadão estrangeiro com historial de viagens e residência na República Democrática do Congo.

De acordo com o Centro de Controlo e Prevenção de Doenças (CDC) do país asiático, as cidades de Pequim e Tianjin (norte) e as províncias de Guangdong (sudeste) e Zhejiang (leste) ativaram um mecanismo conjunto de prevenção e controlo para o rastreio epidemiológico, encontrando mais quatro casos em pessoas infetadas, após contacto próximo com o estrangeiro.

“Apresentam sintomas como erupções cutâneas e herpes zoster, que são relativamente ligeiros. As pessoas infetadas estão a receber tratamento médico e a ser observadas. A epidemia está a ser eficazmente controlada”, declarou o centro num breve comunicado.

No dia 14, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou uma emergência sanitária internacional devido à propagação da varíola dos macacos, especialmente em África, onde foram registados milhares de infeções e centenas de mortes.

Apenas dois dias depois, as autoridades chinesas anunciaram um reforço de seis meses das medidas de vigilância nas suas fronteiras para evitar a entrada do vírus, obrigando todos os aviões e navios provenientes de zonas afetadas pela doença a cumprir medidas sanitárias.

Os controlos centram-se na deteção de sintomas como febre, dores de cabeça e erupções cutâneas nos viajantes. São também efetuadas inspeções sanitárias minuciosas aos veículos, contentores e mercadorias provenientes das zonas afetadas.

As autoridades chinesas autorizaram, no verão passado, a comercialização do primeiro kit de teste desenvolvido internamente para detetar o vírus. A China está também a desenvolver uma vacina contra a doença, que já se encontra na fase de investigação clínica.

A Suécia confirmou o primeiro caso da variante clade 1b fora de África em 15 de agosto. A Tailândia confirmou o primeiro caso na Ásia em 22 de agosto.

O alarme da OMS no verão passado centrou-se na rápida propagação e na elevada mortalidade em África desta nova variante (clade Ib), da qual foram identificados vários casos fora do continente em pessoas que viajaram para partes de África.

Esta variante difere da clade II, que causou um violento surto em África em 2022, bem como centenas de casos na Europa, na América do Norte e em países de outras regiões, e que já levou à declaração de uma emergência sanitária internacional entre 2022 e 2023.

O mpox é uma doença infecciosa que pode causar uma erupção cutânea dolorosa, gânglios linfáticos inchados, febre, dores de cabeça, dores musculares, dores nas costas e falta de energia.

A fórmula “o meu ódio por Zelenskyy é maior do que o meu amor pela Ucrânia”

Quase metade dos ucranianos já não confia no presidente da Ucrânia. Director do instituto deixa explicação, aviso e crítica. Há cada vez menos ucranianos a confiar no seu presidente, numa altura em que a guerra com a Rússia está quase a completar 3 anos. De acordo com o mais recente inquérito do Instituto Internacional de Sociologia de Kiev, a percentagem de pessoas que confia em Volodymyr Zelenskyy é agora de apenas 52%. Essa confiança era de 90% na fase inicial da guerra, mais precisamente em Maio de 2022; foi começando a descer no final de 2023 e agora voltou a

Donald Trump quer comprar a Gronelândia. Pode?

O olhar de José Manuel Fernandes e Helena Matos para os principais acontecimentos do dia. Programa aberto à participação dos ouvintes que quiserem dar a sua opjnião. Basta inscreverem-se pelo 910024185. Todos os dias às 10h10 na Rádio Observador.

Edinho: «Fran Navarro é o que faltava à equipa do Sp. Braga»

RECORD – Como vê este crescimento recente do Sp. Braga?
EDINHO – Tive a oportunidade ir para o Sp. Braga quando o presidente Salvador assumiu funções, vi de perto este crescimento e confesso que é…

Por João Albuquerque

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Com camisolas de “todos os continentes”, a exposição “Futebol para a Paz” une até quem “não se entende”

Através do desporto, e em especial do futebol, até líderes de nações que não se entendem chegam ao diálogo. É isso que dá o mote à exposição “Futebol para a Paz”, cuja inauguração está marcada para sexta-feira, na Cidade do Futebol, da Federação Portuguesa de Futebol (FPF).

“A primeira vez que falaram políticos dos Estados Unidos e do Irão foi graças a um jogo de futebol. Ou China e Estados Unidos, graças a um jogo de ténis de mesa. [Nesta exposição] ocorre o mesmo. Temos embaixadas de todos os continentes, de todas as culturas, que colaboram connosco e com a exposição”, salienta o diplomata espanhol Santiago Velo de Antelo, presidente da Academia de la Diplomacia, em entrevista a Bola Branca.

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Exposição "Futebol para a Paz". Camisolas de 100 seleções unem o desporto à diplomacia

Há “muitos exemplos”, historicamente, refere Velo de Antelo, de líderes de nações que “não se entendem”, por serem “cultural e ideologicamente diferentes”, e que “falam pela primeira vez” a propósito do desporto e, mais ainda, do futebol: “O desporto abre portas, não as fecha.”

“E esta exposição não fecha portas: abre portas. Temos os embaixadores de Estados Unidos, do Irão, da Coreia… muitos embaixadores juntos a apoiar a exposição. Embaixadores politicamente diferentes, culturalmente diferentes, religiosamente diferentes, mas juntos pela exposição e pelo desporto”, assinala o diplomata.

A iniciativa começou em Madrid, em 2021, no Estádio Metropolitano, casa do Atlético de Madrid, e em associação com a La Liga. Em “tour”, também passa Badajoz, Oviedo, Bilbau, Barcelona, Sevilha e Córdoba.

Agora, a exposição chega a Portugal, à Cidade do Futebol, casa das seleções nacionais da modalidade, com a parceria da Renascença. Nestas declarações, Santiago Velo de Antelo afirma esperar “mostrar que o desporto e o futebol são um instrumento pela paz, por um maior conhecimento entre as nações, entre as culturas”.

“O desporto não é política, o desporto é sociedade, é povo, é amizade. Pretendemos demonstrar como o desporto é um sistema para um maior conhecimento entre as nações. Como o fazemos? Através das embaixadas, com as camisolas das suas seleções”, vinca.

E porquê o futebol? “Porque o futebol é o desporto ‘number one’ do mundo. Praticado não só a nível profissional, mas também a nível amador. É o desporto número um do mundo”, responde.

Numa “exposição muito bonita”, são esperados o delegado da Academia de la Diplomacia em Portugal, Jorge Antas de Barros, assim como “personalidades importantes do desporto e de Lisboa e de Portugal”.

“É uma exposição muito bonita, com as 100 camisolas [de seleções]. Muito colorido. É muito bonito de ver, mas o mais importante é a mensagem”, que será passada a todos os “embaixadores e diplomatas das embaixadas em Portugal” que marcarem presença.

O propósito da Academia é a diplomacia. É formada “por diplomatas, embaixadores, ministros”, entre outros. Contudo, não descura “a diplomacia cultural e a diplomacia desportiva, que são importantes”, explica o seu presidente, Santiago Velo de Antelo, à Renascença.

A exposição “Futebol para a Paz” tem inauguração marcada para sexta-feira, a partir das 11h00, na Cidade do Futebol da FPF, em Oeiras. A Renascença é um dos parceiros desta iniciativa.

O Homem que Comia Tudo

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Com dois ou três truques, toda a gente consegue fazer os melhores ovos mexidos do mundo, as melhores batatas fritas ou o melhor bife. Às vezes, a diferença entre uma comida sublime e comida má está só na quantidade de manteiga, na variedade da batata ou no momento em que pomos o sal no bife. Ricardo Dias Felner, aka O Homem que Comia Tudo, diz-lhe tudo sobre cozinha e restaurantes no podcast mais saboroso do Expresso. Novos episódios sempre à quinta-feira

Hélder Rosalino muda-se para a Valora

Empresa impressora de notas é detida pelo banco. Nomeação prevista há dois meses. Ex-secretário de Estado Luís Morais Sarmento também nomeado. O Banco de Portugal (BdP) anunciou a nomeação de Hélder Rosalino para membro do Conselho de Administração da Valora, empresa impressora de notas detida pela instituição, depois de um convite, que acabou por não se concretizar, para o Governo. “O Conselho de Administração do Banco de Portugal decidiu, em reunião de 7 de janeiro, nomear Hélder Rosalino para membro do Conselho de Administração da Valora, S.A., empresa impressora de notas detida a 100% pelo Banco de Portugal”, disse a

“Chegamos ao limite, a Galp é culpada”. Ativistas do Climáximo colocam cartazes na fachada da sede da empresa

Um grupo de ativistas pelo clima colocou esta quinta-feira vários cartazes na fachada da sede da Galp onde se pode ler “chegámos ao limite. Não queremos este cenário todos os anos. Parar o fóssil já!”.

Segundo João Neto, designer gráfico e porta-voz da ação, citado em comunicado, “2024 ficará para a história como o ano do ‘overshoot climático’ – ou seja, o primeiro ano da história da Humanidade em que o aquecimento global ultrapassou o limite crítico de 1,5°C acima dos níveis pré-industriais”.

“Com apenas 1,5°C de aquecimento global, assistimos a várias catástrofes como as devastadoras cheias em Valência, onde pelo menos 230 pessoas foram mortas e mais de 36.600 desalojadas. Chegámos ao limite e estamos à beira do colapso climático. Esta é a última chamada para agirmos. Neste preciso momento, mais de 30.000 pessoas foram evacuadas na Califórnia devido a enormes incêndios em pleno Inverno numa região com um clima temperado, tal como o nosso”, acrescenta.

O coletivo relembra que “se a temperatura média dos próximos anos continuar a subir e se, ao invés de um ano, passarmos a ter vários anos seguidos com o aquecimento global a ultrapassar os 1.5ºC, vamos ultrapassar limites químicos e físicos irreversíveis que vão piorar as consequências da crise climática”.

Para João Neto, “não se trata de números ou meteorologia, estamos a falar da destruição de colheitas, de casas, do aumento de doenças e de milhares de mortes. É um inferno na Terra, é uma guerra contra as pessoas e a Natureza”.

De acordo com os ativistas, “ainda é possível puxarmos o travão e mudarmos o rumo”, defendendo que “é urgente pôr fim à nossa dependência económica da exploração de combustíveis fósseis, e que o Norte Global corte todas as emissões de combustíveis fósseis até 2030”.

“Os governos e empresas escolhem continuar a expandir os combustíveis fósseis. Dizem que não conseguimos viver sem estes combustíveis, mas na realidade, os únicos que não sabem viver sem os fósseis são eles, porque os levaria a perder os seus lucros”, acusam.

Os ativistas dizem que “existem alternativas. Mas, dado que os governos e empresas decidiram matar as pessoas para manter os seus lucros, temos de ser nós com as nossas mãos, a parar os ataques e implementar as soluções”.

Por fim, os apoiantes do Climáximo expressam a sua solidariedade com todas as pessoas que perderam casa e pessoas que amavam este último ano devido à crise climática”, e convocam “todas as pessoas para parar de aceitar este sistema, e começarem a defender a vida e o clima”.

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