Santi García: «Campeonato tem um nível muito bom»

Santi García foi um dos destaques no empate do Gil Vicente frente ao Sporting. O médio, de 23 anos, agarrou a titularidade na equipa de Bruno Pinheiro, deixando para trás o período de infelicidade protagonizado por uma lesã…

Por José Santos

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387 migrantes chegaram às Canárias no dia de Natal

Cerca de 387 migrantes chegaram esta quarta-feira, dia de Natal, ao porto de Los Cristianos, em Tenerife, e a Gran Canária e El Hierro, nas ilhas Canárias (Espanha), em sete embarcações precárias.

Segundo fontes do Resgate Marítimo citadas pela agência Efe, os resgates prosseguem, uma vez que um navio da guarda marítima se dirige a outra embarcação precária, a oitava, localizada a sul de Tenerife pelo avião Sasemar 103 e a ser escoltada para terra.

A sétima embarcação precária foi resgatada com 63 ocupantes a bordo.

As outras seis embarcações precárias, que chegaram às ilhas foram rebocadas e escoltadas. Os 324 ocupantes foram transferidos para embarcações de Salvamento Marítimo.

A primeira embarcação precária do dia de Natal foi resgatada por um navio de salvamento marítimo durante a madrugada desta quarta-feira e chegou por volta das 03h00, com 80 pessoas de origem subsaariana.

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Segundo informações dos serviços de Saúde e Emergência, os ocupantes, todos homens, entre eles três menores, encontravam-se em aparente bom estado de saúde.

A segunda embarcação foi resgatada cerca de 18 quilómetros a sul das ilhas, e chegou ao porto com 75 pessoas, também de origem subsaariana, na sua maioria homens, incluindo 15 mulheres e oito menores de idade.

Segundo o relato dos migrantes, terão realizado a travessia durante quatro dias, desde Nuadibú, na Mauritânia, e a bordo navegavam pessoas oriundas do Senegal, Mali, Gâmbia e Guiné-Conacri.

A terceira embarcação precária foi também resgatada cerca de 18 quilómetros a sul das ilhas e chegou perto das 14:00, com 64 pessoas de origem subsaariana, entre elas 18 mulheres e um menor de idade, referiram os serviços de saúde e emergência.

Segundo esses migrantes, também teriam feito a viagem ao longo de quatro dias, desde Nuadibú, na Mauritânia.

Ao porto de Los Cristianos, na ilha de Tenerife, chegaram outros 40 migrantes, entre eles quatro mulheres e três menores, que foram resgatados por um navio da guarda marítima.

O resgate aconteceu depois dos seus tripulantes, por volta das 09:15, terem pedido ajuda pelo 112, sem que tivessem dado a sua localização exata.

Para o porto de Arguineguin, na Gran Canária, foi rebocada uma embarcação precária localizada a cerca de 18 quilómetros desse cais. Os ocupantes não puderam ser resgatados porque as condições do mar, com ondas de um metro e meio, tornaram desaconselhável o transbordo. Não foi indicado o número de migrantes que viajavam.

Uma outra embarcação precária, com 64 pessoas, quatro delas mulheres, já tinha sido escoltada até ao mesmo porto de Gran Canária, depois de terem sido avistados a cerca de 18 quilómetros do porto, segundo fontes do Salvamento Marítimo.

Migrações. 387 migrantes chegaram às Canárias no dia de Natal

Cerca de 387 migrantes chegaram esta quarta-feira, dia de Natal, ao porto de Los Cristianos, em Tenerife, e a Gran Canária e El Hierro, nas ilhas Canárias (Espanha), em sete embarcações precárias.

Segundo fontes do Resgate Marítimo citadas pela agência Efe, os resgates prosseguem, uma vez que um navio da guarda marítima se dirige a outra embarcação precária, a oitava, localizada a sul de Tenerife pelo avião Sasemar 103 e a ser escoltada para terra.

A sétima embarcação precária foi resgatada com 63 ocupantes a bordo.

As outras seis embarcações precárias, que chegaram às ilhas foram rebocadas e escoltadas. Os 324 ocupantes foram transferidos para embarcações de Salvamento Marítimo.

A primeira embarcação precária do dia de Natal foi resgatada por um navio de salvamento marítimo durante a madrugada de hoje e chegou por volta das 03:00, com 80 pessoas de origem subsaariana.

Segundo informações dos serviços de Saúde e Emergência, os ocupantes, todos homens, entre eles três menores, encontravam-se em aparente bom estado de saúde.

A segunda embarcação foi resgatada cerca de 18 quilómetros a sul das ilhas, e chegou ao porto com 75 pessoas, também de origem subsaariana, na sua maioria homens, incluindo 15 mulheres e oito menores de idade.

Segundo o relato dos migrantes, terão realizado a travessia durante quatro dias, desde Nuadibú, na Mauritânia, e a bordo navegavam pessoas oriundas do Senegal, Mali, Gâmbia e Guiné-Conacri.

A terceira embarcação precária foi também resgatada cerca de 18 quilómetros a sul das ilhas e chegou perto das 14:00, com 64 pessoas de origem subsaariana, entre elas 18 mulheres e um menor de idade, referiram os serviços de saúde e emergência.

Segundo esses migrantes, também teriam feito a viagem ao longo de quatro dias, desde Nuadibú, na Mauritânia.

Ao porto de Los Cristianos, na ilha de Tenerife, chegaram outros 40 migrantes, entre eles quatro mulheres e três menores, que foram resgatados por um navio da guarda marítima.

O resgate aconteceu depois dos seus tripulantes, por volta das 09:15, terem pedido ajuda pelo 112, sem que tivessem dado a sua localização exata.

Para o porto de Arguineguin, na Gran Canária, foi rebocada uma embarcação precária localizada a cerca de 18 quilómetros desse cais. Os ocupantes não puderam ser resgatados porque as condições do mar, com ondas de um metro e meio, tornaram desaconselhável o transbordo. Não foi indicado o número de migrantes que viajavam.

Uma outra embarcação precária, com 64 pessoas, quatro delas mulheres, já tinha sido escoltada até ao mesmo porto de Gran Canária, depois de terem sido avistados a cerca de 18 quilómetros do porto, segundo fontes do Salvamento Marítimo.

Wembanyama ficou perto de recorde de Natal mas Spurs perdem no Madison Square Garden

A 77ª edição da sempre especial jornada de Natal, os New York Knicks e os San Antonio Spurs ofereceram um autêntico recital às milhões de pessoas que assistiram ao jogo, em mais de 200 países, com a vitória a sorrir à equipa do Madison Square Garden (117-114), em que o poste francês Victor Wembanyama esteve em grande destaque e ficou perto de um recorde mítico: o melhor rookie do ano anterior fez 42 pontos e ficou a apenas… 3 do lendário Wilt Chamberlain como máximo pontuador na estreia no Natal, ficando logo atrás de Tracy McGrady (43).

O craque francês de 20 anos , que acumulou ainda mais 18 ressaltos e 4 desarmes, viu Mikal Bridges levar-lhe a melhor. Com 41 pontos (desde 1984 que nenhum jogador dos Knicks marcava tanto a 25 de dezembro) conduziu a equipa que mais vezes atuou no Natal a uma vitória saborosa.

Por Diogo Jesus

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IL. Montenegro fez “discurso muito afastado nas necessidades do país”

O presidente da Iniciativa Liberal acusou esta quarta-feira o primeiro-ministro de ter feito “um discurso muito afastado das necessidades do país” durante a sua mensagem de Natal e apontou a Saúde, Educação e Habitação como “falhanços claros” do Governo.

“O país precisa de mudança a sério e este discurso, que é um discurso que parece contente, enfim, com aquilo que foi fazendo, é um discurso muito afastado das necessidades do país, é um discurso muito afastado da vida dos portugueses”, afirmou Rui Rocha, no Porto, numa reação àquela que foi a primeira mensagem de Natal de Luis Montenegro enquanto primeiro-ministro.

Para Rui Rocha, Luís Montenegro falou um país que “é um oásis” mas “é um oásis em que só vive o primeiro-ministro e o Governo da Aliança Democrática (AD), os portugueses vivem em condições que não são aquelas que constam do oásis que o primeiro-ministro quer apresentar”.

Rui Rocha enumerou ainda os “falhanços claros” do Governo: “A Saúde, a Educação, eu vi a reação do PSD ao discurso do primeiro-ministro, mas vem falar da Saúde e da educação como se alguma coisa tivesse melhorado, está tudo na mesma ou pior”.

“Como é possível apresentar alguma coisa num discurso em que se diz que se melhorou alguma coisa na Saúde e na Educação? São falhanços claros deste Governo da AD. Depois a habitação. Tivemos agora notícias em que se diz que a habitação, agora no 3.ª trimestre subiu 10%”; apontou.

Questionando “como é que é possível fazer um discurso auto-elogioso quando nada de essencial mudou e muitas coisas pioraram, quanto mais não seja porque passou tempo e nada se resolveu”, Rui Rocha referiu também a necessidade de diminuir a carga fiscal e de fazer reformas no Estado, considerando que a mensagem desta noite denota a falta de capacidade do atual Governo.

Isto porque, disse, o primeiro-ministro apresentou-se “aos portugueses com um projeto político esgotado”.

“É como se a aprovação do Orçamento [do Estado] na generalidade em outubro tivesse esgotado toda a capacidade política do Governo”, disse.

E continuou: “É uma questão de energia e é uma questão de ambição e o país precisa (…) de reformar o Estado, o Estado não pode continuar a consumir recursos que são necessários para o país avançar”.

Segundo o líder da IL “o Estado tem que se focar nas suas funções essenciais, o Estado não pode desperdiçar mais recursos e essa vontade reformista nós não a vemos na AD nem no discurso de Luis Montenegro”.

A necessidade de diminuir a carga fiscal foi outro ponto abordado pelo presidente da IL: “O pais precisa de ter menos impostos, uma carga fiscal mais baixa para todos, não é só para alguns, é evidente que os jovens são muito importantes (…)mas e os outros como é que vão encarar a partir de janeiro a sua vida quando os impostos que prometeram mais baixar não baixam”, questionou.

“As empresas precisam de ser competitivas, nós estamos num cenário internacional muito complicado e continuamos a discutir uma descida de 1% no IRC quando vamos entrar num momento internacional em que é preciso simplificar processos, é preciso acelerar o país, é preciso acelerar a capacidade económica que temos”, alertou.

PCP. Mensagem do PM “não cola com a realidade”

O PCP considerou esta quarta-feira que, na mensagem de Natal, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, descreveu “um país ao contrário” do verdadeiro e que “não cola com a realidade e com as dificuldades de milhões de portugueses”.

“A mensagem do senhor primeiro-ministro é uma mensagem que fala de um país ao contrário daquele em que nós vivemos. É uma mensagem que não cola com a realidade e com as dificuldades de milhões de portugueses”, considerou Jaime Toga, membro da Comissão Política do Comité Central do PCP.

Falando aos jornalistas no Centro de Trabalho do Porto, o dirigente comunista considerou também que a mensagem de Luís Montenegro “não augura nada de positivo, porque se não se identificam os problemas, não se é capaz de resolver os problemas como há necessidade de se fazer”.

Jaime Toga tinha começado a sua intervenção recordando que Portugal “tem dois milhões de pessoas a viver abaixo do limiar da pobreza, dos quais 300 mil são crianças”, bem como “um milhão de reformados que recebem pensões de miséria”.

“Mas ao mesmo tempo, os principais grupos económicos acumulam 32 milhões de euros de lucros por dia”, assinalou ainda, apontando depois, numa referência à menção, por Luís Montenegro, da necessidade de criar riqueza, que “o país tem uma necessidade, acima de tudo, de distribuir riqueza”.

Já questionado sobre a menção a um “ano de viragem” feita por Luís Montenegro, Jaime Toga considerou que o problema não está “em mensagens e discursos”, mas sim na “resposta aos problemas com os quais o povo português está confrontado”.

“Não é possível haver uma viragem na vida nacional se não há um aumento de salários capaz de repor o poder de compra” ou se não houver “respostas no Orçamento do Estado”, que considerou estar feito para “responder aos interesses dos grupos económicos, os tais que acumulam 32 milhões de euros por dia”.

O primeiro-ministro defendeu que 2024 foi “um ano de viragem e de mudança” e assegurou que a “nova política de baixar os impostos e valorizar os salários e as pensões” está a ser realizada “com rigor e equilíbrio orçamental”.

Na sua primeira mensagem de Natal enquanto primeiro-ministro, Luís Montenegro inclui nas prioridades para o futuro a promoção de uma “imigração regulada” e o combate à criminalidade — sem ligar os dois temas -, a par do reforço dos serviços de saúde, educação, transportes e da execução do “maior investimento em habitação pública desde os anos 90”. .

O primeiro-ministro considerou que o governo PSD/CDS-PP que lidera desde 02 de abril “trouxe novas prioridades e novas opções”, numa mensagem gravada na residência oficial, em São Bento, e hoje transmitida pela RTP.

Netanyahu diz que Huthis “aprenderão mesma lição” que Hamas, Hezbollah e Assad

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, ameaçou esta quarta-feira dar aos rebeldes Huthis do Iémen “a mesma lição” aplicada a outros aliados do Irão, como a milícia xiita Hezbollah no Líbano, o Hamas em Gaza ou o deposto regime sírio.

“Os Huthis também aprenderão o que o Hamas, o Hezbollah, o regime [de Bashar] al-Assad e outros aprenderam, e isso também levará tempo. Esta lição será aprendida em todo o Médio Oriente”, disse Netanyahu em Jerusalém, na primeira cerimónia de acendimento de velas do feriado judaico Hannukah.

“Hoje acendemos a primeira vela do Hanukkah para comemorar a vitória dos Macabeus de então, e também a vitória dos ‘Macabeus de hoje'”, acrescentou.

Como no tempo bíblico, Israel continua a atacar “os seus inimigos e aqueles que pensavam que podiam cortar o fio das nossas vidas”, adiantou.

Desde novembro de 2023, um mês após o início da guerra em Gaza, os Huthis, aliados do Irão, têm atacado navios, principalmente no Mar Vermelho, e objetivos em Israel, aproveitando a posição estratégica do Iémen.

Estas ações têm continuado apesar de as suas posições terem sido bombardeadas em várias ocasiões pelos Estados Unidos, Israel e Reino Unido.

Os rebeldes Huthis do Iémen reivindicaram hoje três novos ataques às cidades israelitas de Telavive e Ashkelon com um míssil balístico hipersónico e dois ‘drones’, apesar das advertências israelitas de responder com “força” a estas ações.

O porta-voz militar dos Huthis, Yahya Sarea, assegurou que os três ataques “alcançaram os seus objetivos com êxito”.

“Com a ajuda de Deus Todo Poderoso (…) as forças armadas do Iémen (como se designam os Huthis) atacaram um objetivo militar do inimigo israelita na região ocupada de Jafa (Telavive) com um míssil balístico hipersónico, tipo Palestina-2”, disse o porta-voz.

Numa outra nota, afirmou que o grupo também lançou hoje “dois aviões não tripulados”, o primeiro contra um objetivo “vital e sensível para o inimigo israelita (…) em Jafa”, o outro contra a zona industrial de Ashkelon.

Este foi o quarto ataque dos Huthis a alvos israelitas em 24 horas e o segundo com um míssil hipersónico.

Sarea reiterou que as “operações contra o inimigo israelita” são “em apoio ao povo palestiniano” e “continuarão até que a agressão e o genocídio em Gaza acabem”.

Montenegro diz que Portugal é “referencial de estabilidade” na Europa e que “segurança é ativo” que tem de ser protegido

Não tem maioria, não tem quem lhe aprove o Orçamento em outubro e só sabe que a AR não é dissolvida porque o Presidente deixa de o poder fazer em setembro. Apesar deste ser o cenário para 2025, o primeiro-ministro Luís Montenegro aproveitou a sua primeira mensagem de Natal como primeiro-ministro para dizer que “Portugal é um referencial de estabilidade” num “mundo em convulsão” e numa “Europa apreensiva” com a estagnação da Alemanha e a dívida de França. Fala de imigração e segurança, mas de forma cautelosa e sem as relacionar.

O primeiro-ministro, numa mensagem transmitida esta quinta-feira à noite pela televisão e rádio públicas, falava acima de tudo de estabilidade financeira. Para os mercados verem e ouvirem, Luís Montenegro deixou ainda a garantia que “esta nova política de baixar impostos e valorizar salários e as pensões é realizada com rigor e equilíbrio orçamental.”

Numa altura em que enfrenta críticas por elogiar a ação policial no Martim Moniz, Luís Montenegro optou por uma posição equilibrada em matéria de segurança e por uma posição defensiva relativamente à imigração. O primeiro-ministro garante que vai “promover imigração regulada, para acolher com dignidade e humanismo aqueles que escolherem viver e trabalhar no nosso país.” O ónus da regulação não parte dos efeitos nocivos da imigração ilegal (como muitas vezes adverte o Chega), mas da necessidade dos imigrantes viverem com dignidade no país.

Já sobre segurança, Luís Montenegro diz que “Portugal é um dos países mais seguros do mundo”, mas avisa que é preciso “salvaguardar esse ativo para não o perdermos.” Por um lado destaca a ideia de que Portugal é muito seguro, mas por outro também alerta que não é um valor adquirido e que tem de ser protegido. Ainda assim, com muita moderação.

Sobre a governação, Luís Montenegro justifica-se perante os portugueses, dizendo que nestes primeiros nove meses teve que “resolver questões mais urgentes” e enumerou várias medidas tomadas pelo Governo, desde a valorização de várias carreiras na Função Pública até ao aumento de pensões. Neste último caso até se apropriou de uma medida proposta pelo PS (aumento extra de pensões até 1527,78 euros), aprovada com a ajuda do Chega e relativamente à qual o PSD e o CDS (e também a IL) votaram contra. Ainda neste setor, lembrou que aprovou aumentos das pensões “sem truques”, numa nova farpa à forma como o Governo Costa processou as pensões em 2023.

O primeiro-ministro termina ainda o discurso para lembrar as efemérides redondas em que se celebrou Mário Soares e Sá Carneiro em 2024 para “convocar todos a inspirarem-se” nestes líderes a que chamou de “dois artífices da democracia”. Evocou ainda os 50 anos do 25 de Abril, mas nada disse sobre a primeira sessão do 25 de Novembro no Parlamento — que se realizou em 2024, nos 49 anos do 25 de Novembro de 1975.

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PSD. Portugal tem “imagem de segurança” que deve ser preservada

O vice-presidente do PSD Carlos Coelho afirmou esta quarta-feira que Portugal tem um “património de imagem de segurança” no exterior que deve ser preservado e rejeitou que o partido decida operações policiais.

Numa reação à mensagem de Natal do primeiro-ministro e líder do PSD, Carlos Coelho elogiou o discurso de Luís Montenegro e destacou o seu discurso “de esperança no futuro próximo”.

“Portugal tem relativamente a outros países um património de imagem de segurança que nós temos que preservar, temos que respeitar e temos que manter”, afirmou Carlos Coelho, respondendo a questões dos jornalistas sobre a polémica operação policial no Martim Moniz, acusada por vários setores de ser uma ação ao serviço do principal partido do governo.

“Portugal é um Estado de direito democrático. Não são os partidos e nem sequer é o governo que decide quando são necessárias operações de natureza policial, são as forças de segurança face às análises de risco e aos dados que têm”, disse Carlos Coelho.

A operação policial da semana passada visou a fiscalização da rua do Benformoso, em Lisboa, onde há muitos imigrantes e o Chega já veio afirmar que o governo está a seguir política que o partido defende.

Contudo, para Carlos Coelho, “os partidos da oposição fazem sempre uma crítica que toca o 8 e o 80” em relação ao governo: “ou criticam tudo ou dizem que está a seguir a sua política”.

Sobre a mensagem de Luís Montenegro, Carlos Coelho destacou que o discurso de Natal “reflete aquilo que o Governo tem feito, com particular destaque para a aprovação do Orçamento de Estado, que é o primeiro em muitos anos que não tem aumento de impostos”.

Trata-se, afirmou, de “uma declaração que, em vez de olhar para o passado, olha para o futuro com uma mensagem de esperança”.

Nos votos para o próximo ano, Carlos Coelho destaca as promessas de “melhoria dos serviços de saúde e dos serviços de educação, imigração regulada, mobilidade verdade e melhores transportes públicos e o maior investimento em habitação pública desde há muitos anos”.

Hoje, Luís Montenegro defendeu que 2024 foi “um ano de viragem e de mudança” e assegurou que a “nova política de baixar os impostos e valorizar os salários e as pensões” está a ser realizada “com rigor e equilíbrio orçamental”.

Na sua primeira mensagem de Natal enquanto primeiro-ministro, Luís Montenegro inclui nas prioridades para o futuro a promoção de uma “imigração regulada” e o combate à criminalidade — sem ligar os dois temas -, a par do reforço dos serviços de saúde, educação, transportes e da execução do “maior investimento em habitação pública desde os anos 90”.

O primeiro-ministro assegurou que Portugal “é um referencial de estabilidade e um país de oportunidades” num “mundo em convulsão” e “numa Europa apreensiva com a estagnação da Alemanha e o défice e o endividamento da França”.

Melhorar os transportes públicos e executar “o maior investimento em habitação pública” desde os anos 90 foram outras das promessas, numa mensagem em que também se refere às políticas de imigração e de segurança.

“Vamos promover uma imigração regulada para acolher com dignidade e humanismo aqueles que escolherem viver e trabalhar no nosso país”, referiu Montenegro.

Montenegro promete combate ao crime violento e coloca Portugal como “referencial de estabilidade”

25 dez, 2024 – 21:00

Na primeira mensagem de Natal, Luís Montenegro diz acreditar no “espírito de solidariedade e tolerância” dos portugueses. Depois de “ano de viragem”, o primeiro-ministro garante “rigor orçamental” e fala de um “país de oportunidades” face à incerteza dos dois motores económicos da Europa, a Alemanha e a França.

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