Ofensas ao árbitro custam mais 2 jogos de castigo a Ricardo Esgaio

Falha o dérbi por chamar “fraco do c…… e filho da p….” a Hélder Malheiro

Ricardo Esgaio vai falar o dérbi com o Benfica, domingo às 20h30 em Alvalade, por castigo. O defesa, tal como St. Juste, foi expulso no encontro com o Santa Clara relativo à Taça de Portugal que terminou com a vitória dos campeões nacionais por 2-1 no prolongamento. Os dois jogadores foram punidos com 1 jogo de suspensão – o central já cumpriu o castigo na deslocação a Barcelos -, mas o ala viu a sua pena agravada em mais 2 devido a ofensas ao árbitro, Hélder Malheiro, e aos restantes membros da sua equipa.

De acordo com o relatório do árbitro, o jogador esta “visivelmente alterado e agressivo”, o que originou mesmo a intervenção de um adjunto de João Pereira a segurá-lo. Entretanto, após já ter visto o cartão vermelho, terá ofendido a equipa de arbitragem em 3 momentos:  “Primeiro ofendendo e injuriando o árbitro gritando “fraco do c…., és um filho da p…;  Depois ao passar junto ao assistente continuou as ofensas agora para este gritando ‘filhos da p…, são todos uns filhos da p…’; Finalmente e já quando o jogo tinha recomeçado ao passar junto ao 4º
árbitro ofende este gritando “filhos da p…, fracos do c……”. Esta atitude valeu ao jogador uma penalização extra de mais dois jogos e uma multa total de 1.683 €. O clube, uma vez mais, também foi penalizado pelo comportamento dos seus adeptos que pela utilização de material pirotécnico, tarjas e injurias ao árbitro originaram uma nova coima, agora de 5.406 euros.

Por Record

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Bruno Pinheiro: «Após um jogo com um dos grandes, as equipas têm tendência a facilitar»

Depois de empatar com o Sporting e entrar numa sequência de três jogos a pontuar no campeonato, o Gil Vicente desloca-se a Arouca nesta sexta-feira, pelas 20h15, para disputar a 16.ª ronda da competição. 
Apesar de admitir que os gilistas estão “confiantes” neste percuso, Bruno Pinheiro apontou que “os bons momentos têm muito que se lhe diga”. “Não vou muito nessa história, é certo que vimos de um resultado positivo, mas sabemos que as equipas, após um jogo bom com um dos grandes, têm tendência a facilitarem”, avisou o treinador da equipa de Barcelos, na antevisão à partida com os lobos, realçando que até trocaria uma boa exibição pelos três pontos: “Precisamos de continuar, quanto mais pontos, melhor, mas nunca deixei de acreditar que é jogando melhor que se consegue os resultados, mas o foco está na tranquilidade para podermos assumir os jogos.” Com uma vitória em sete partidas, acha que pode tirar partida das dúvidas existentes no plantel de Vasco Seabra e no Arouca?
“Não sei se existem dúvidas, isto dos maus resultados, foi como nós, que tivemos quatro derrotas consecutivas e agora vimos de três jogos sem perder, são momentos e não podemos acreditar que um bom ou mau momento do adversário seja definitivo, temos de estar sempre em alerta. A equipa do Arouca tem valor, basta ver as últimas temporadas, com muitos jogadores ainda no plantel, outros que entraram com algumas credenciais. O Vasco [Seabra] chegou e creio que não teve tanto tempo quanto isso para trabalhar a equipa em pleno campeonato. Uma coisa é trabalhar em contexto de pré-época, outro é em contexto competitivo. Acredito sim no jogo a jogo, porque só dependemos de nós e é esse o foco que devemos ter.”

Pode chegar ao final do ano mantendo este registo positivo. Momento positivo pode motivar o Arouca?
“Claro que sim, mas vamos preparados, se há coisa que temos feito é perceber o contexto dos nossos adversários, os pontos mais fortes que têm e acredito que vamos poder evitar, não digo surpresas, mas um dissabor para o nosso lado. Tivemos um cuidado esta semana, porque não pudemos preparar o jogo porque a semana foi muito curta. Recuperar jogadores foi a prioridade, ainda estamos em contexto de preparação de adversário. Estes jogos são todos difíceis, o Arouca vai dar tudo por tudo para ganhar e nós para não o perder e, se possível ganhar.”

Pode mexer novamente no meio-campo, como fez com o Sporting?
“Ainda não lhe posso dizer, ainda vamos treinar e os jogadores ainda não sabem quem vai jogar. Tentamos sempre adequar o que temos e estar mais tempo com o Gil Vicente permite-me trabalhar e conhecer melhor os jogadores. Muitas vezes erramos porque não sabemos o que um jogador pode dar. Isso leva tempo, espero estar cada vez mais capaz disso, seja a titulares ou nas substituições. Procuro dar alguma estabilidade à equipa, com o Sporting quis reforçar o meio-campo e o Fujimoto não faria tanto sentido, porque não iria recuperar as bolas que o Cáseres recuperaria. Temos de dar continuidade ao que foi feito quer taticamente quer com os jogadores. Quanto ao onze, as coisas vão funcionando mexendo o mínimo possível.”

O Mory Gbane defendeu entre os centrais frente ao Sporting. É uma função que pode continuar?
“Ele já tinha feito essa função com o Farense, também tivemos a baliza a zeros. Era algo que eu fazia no Estoril, jogava muito com o Bambu ou com o Rosier no meio dos centrais, dá uma estabilidade defensiva grande. Quando o adversário coloca muitos jogadores entre linhas, somos obrigados a colocar uma linha de 5 e defender a largura toda do campo. Em função da análise que fiz ao Arouca, poderá ou não continuar, fica a surpresa.”

Que posições quer aproveitar para reforçar neste mercado? 
“São assuntos internos do clube, percebo a pergunta e faz todo o sentido, gostaria de poder partilhar mas o clube está a trabalhar numa ou outra situação que queremos buscar. O Diego Collado é um atleta com muito potencial e que não foi muito feliz nesta chegada ao Gil Vicente, achámos benéficos para o jogador buscar tempo de jogo. Como não estava a conseguir isso aqui, prosseguimos com o empréstimo.”

Ativista e dirigente sindical Maria do Carmo Tavares morreu aos 76 anos

A ativista e dirigente da CGTP-IN Maria do Carmo Tavares morreu aos 76 anos, anunciou a central sindical, estando o funeral marcado para sexta-feira em Lisboa.

Em comunicado, a CGTP-IN recorda a “camarada que dedicou grande parte da sua vida ao projeto sindical” e que “sempre se bateu pela valorização do trabalho e dos trabalhadores” e “por um Portugal de progresso e justiça social”.

“A melhor forma de honrar a sua memória é continuar a luta por melhores condições de vida e de trabalho, pela valorização de quem trabalha ou trabalhou”, sustenta.

Nascida em 6 de março de 1948, Maria do Carmo Tavares, analista química de profissão, foi ativista e dirigente sindical quer antes, quer depois do 25 de Abril de 1974.

Foi membro da Comissão de Trabalhadores (CT) da empresa química onde trabalhava, a Neocel, e fez parte dos órgãos sociais do Sindicato dos Técnicos e Operários da Indústria Química de Lisboa, primeiro como membro da direção e, mais tarde, como presidente da Assembleia Geral.

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Antes do 25 de Abril participou na negociação do Instrumento de Regulamentação Coletiva de Trabalho (IRCT) dos analistas químicos, tendo também estado envolvida no processo de fusão dos três sindicatos do setor químico (Porto, Lisboa e Setúbal), que deu lugar ao Sinquifa (Sindicato dos Trabalhadores de Química Farmacêutica, Petróleo e Gás do Centro, Sul e Ilhas, cuja direção integrou), e no processo de verticalização que originou a Fiequimetal (Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Elétricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas).

“Em representação do seu sindicato, integrou a CNOP e a CNOC para o Congresso de Todos os Sindicatos, realizado em janeiro de 1977”, tendo sido “eleita, neste congresso, para o Secretariado Nacional da CGTP-IN e reeleita, sucessivamente, para o Conselho Nacional e para a sua Comissão Executiva desde o 3.º congresso, realizado em março de 1980, até ao XII, realizado em fevereiro de 2012”, recorda a central sindical.

A CGTP lembra ainda as “importantes tarefas a tempo inteiro” desempenhadas por Maria do Carmo Tavares na central sindical, primeiro no Departamento de Contratação Coletiva e, depois como responsável pelas Políticas Sociais — Segurança Social, Saúde e Educação.

Também referido é o seu “destacado papel, sobretudo na defesa da segurança social pública, universal e solidária”, tendo sido membro, durante 13 anos, do Conselho de Gestão do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social.

Militante do Partido Comunista Português (PCP), Maria do Carmo Tavares fazia parte do Conselho Consultivo da Fundação Inatel.

O velório tem início às 17h00 desta quinta-feira, na casa mortuária da Igreja de S. Francisco de Assis, em Lisboa, estando o funeral previsto para sexta-feira, com saída às 16h50 horas e cremação às 17h00 no Cemitério do Alto de S. João.

Maioria dos docentes quer novo estatuto da carreira em vigor no próximo ano letivo

A maioria dos docentes quer que o novo estatuto da carreira docente, que está a ser negociado entre Governo e sindicatos de professores, entre em vigor já no próximo ano letivo e pede mudanças na avaliação de desempenho.

As conclusões resultam de um inquérito realizado pelo Sindicato Independente de Professores e Educadores (SIPE), que auscultou 7.191 docentes a propósito do processo de revisão do Estatuto da Carreira Docente (ECD).

De acordo com os resultados, 66% dos inquiridos querem que o processo esteja concluído em julho de 2025, para que possa entrar em vigor em setembro, no início do ano letivo.

No entanto, as novas regras só deverão começar a ser aplicadas em 2027, já que as expectativas do Ministério da Educação, Ciência e Inovação apontam para um processo negocial demorado, ao longo de, pelo menos, um ano.

Por outro lado, a esmagadora maioria (87,5%) entende que a revisão do sistema de avaliação de desempenho docente deve ser prioritária neste processo, que começou com uma primeira reunião no final de outubro e continua na sexta-feira.

Cerca de nove em cada dez professores defendem o fim das quotas de acesso às menções de “Muito Bom” e “Excelente” e 37,7% pede mudanças também na exigência de aulas observadas.

Quase todos os docentes ouvidos pelo SIPE (95,7%) concordam com a “existência de uma avaliação de desempenho docente uniforme em todos os agrupamentos, com critérios objetivos e sem quotas”.

No âmbito da revisão do ECD, 83,8% pedem o fim das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões, uma reivindicação antiga dos sindicatos que representam os professores e educadores e um obstáculo que o próprio ministro, Fernando Alexandre, já disse não fazer sentido e considerou só existir “por motivos de controlo orçamental”.

Os resultados do inquérito do SIPE revelam ainda que a esmagadora maioria entende que os professores devem usufruir de um regime especial de aposentação de acordo com as especificidades e desgaste da sua carreira (97,6%) e concordam com a redução das tarefas burocráticas dos professores (99,3%).

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação volta a receber os 12 sindicatos de professores na sexta-feira para prosseguir o processo negocial.

Entre as mudanças já anunciadas está a promessa de aumentar os salários nos primeiros escalões da carreira docente, com Fernando Alexandre a reconhecer que o valor atual “não é atrativo”.

O processo de recrutamento, o ingresso de carreira e a mobilidade por doença serão os primeiros assuntos a ser debatidos, seguindo-se depois a revisão da estrutura da carreira, avançou o ministro no final da primeira reunião, realizada em 21 de outubro.

A avaliação de desempenho associada à progressão na carreira também será alvo de revisão e negociação, uma vez que tal como está “não é credível” nem “é muito levada a sério pelos professores”, disse Fernando Alexandre.

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MCA (SIM) // FPA.

Lusa/Fim.

Foi como 23 mil bombas atómicas. 20 anos do tsunami mais mortífero da história

Catástrofe na Indonésia fez cerca de 230 mil mortes. Gerou ondas de mais de 30 metros de altura e foi um dos pior desastres naturais dos últimos cem anos. Uma sirene soou hoje na Indonésia, quando sobreviventes e familiares das vítimas começaram a prestar homenagem à memória das mais de 220 mil pessoas que morreram num tsunami que atingiu o Oceano Índico há 20 anos. A 26 de dezembro de 2004, um terramoto de magnitude 9,1 ao largo da costa ocidental da ilha indonésia de Sumatra gerou ondas gigantescas que varreram a Indonésia, o Sri Lanka, a Índia, a Tailândia

Perdeu 8 milhões de dólares no casino num só dia: Lil Baby pediu que todas as portas do jogo lhe fossem fechadas

O rapper Lil Baby revelou ter perdido cerca de 8 milhões de dólares (7,6 milhões de euros) numa só tarde, num casino.

“Passei lá 40 horas seguidas. Perdi uns 8, 9 milhões de dólares. Tive que me obrigar a parar”, disse em entrevista ao podcast “A Safe Place”, de Lil Yachty. “Pedi para que escrevessem uma carta a todos os casinos, para que me proibissem de lá entrar”.

O vício de Lil Baby no jogo está hoje mais controlado, afirma: “Já não embarco nisso”, acrescentou o artista que em 2022 atuou na edição portuguesa do festival Rolling Loud, em Portimão.

Artur Jorge não quer voltar a Portugal agora, mas sonha treinar um dos três grandes

O treinador Artur Jorge reconheceu hoje que ambiciona orientar FC Porto, Benfica ou Sporting, crónicos candidatos à vitória na I Liga portuguesa de futebol, mas vincou não ter intenção de regressar de imediato a solo luso.

Homenageado pela Câmara Municipal de Braga e pela Federação Portuguesa de Futebol (FPF) com o troféu Quinas de Ouro, o técnico de 52 anos assumiu o objetivo de treinar ‘dragões’, ‘águias’ ou ‘leões’, na conclusão de um “ano extraordinário”, em que se sagrou campeão brasileiro e vencedor da Taça Libertadores pelo Botafogo.

“Passa a ser um objetivo ter a possibilidade de voltar a Portugal para, um dia, treinar FC Porto, Benfica ou Sporting”, disse, à margem da cerimónia decorrida no edifício dos Paços do Concelho, na cidade minhota onde nasceu e ‘cresceu’ para o futebol.

Artur Jorge lembrou ter contrato com o emblema do Rio de Janeiro até dezembro de 2025, mas que é “muito prematuro falar sobre o seu futuro”, tendo deixado somente o apontamento de que vai “procurar estar inserido em projetos vencedores”, fora de Portugal.

“O ‘mercado’ ditará se continuo ou não para começarmos uma nova temporada. Regressar a Portugal não é a minha intenção neste momento. Fui muito feliz onde estive. Há, de facto, outras possibilidades que podem fazer algum sentido”, acrescentou.

Questionado acerca do campeonato português e da recente mudança técnica no Sporting, que oficializou hoje Rui Borges como sucessor de João Pereira, o treinador realçou que a competição está “muito igual ao que têm sido os anos anteriores”, com “três equipas claramente mais fortes”, a “disputar o título”, e várias mudanças nos bancos.

“As mudanças fazem parte dos ciclos de vida dos treinadores e dos próprios clubes. Isso também acontece no Brasil. Em 2024, o campeonato começou com seis treinadores portugueses e terminou com dois”, disse, em referência a Abel Ferreira, treinador que concluiu a quinta época no Palmeiras, no segundo lugar, após sagrar-se bicampeão brasileiro.

Os êxitos no Botafogo valeram a Artur Jorge a nomeação para finalista do prémio de melhor treinador da América em 2024, atribuído pelo jornal uruguaio El País, a par de Lionel Scaloni, selecionador da Argentina, de Gustavo Alfaro, selecionador do Paraguai, de Diego Aguirre, técnico do Peñarol, e de Gustavo Costas, ‘timoneiro’ do Racing.

O treinador português lembrou ter vencido o prémio de melhor treinador do Brasileirão de 2024, que “passou despercebido” por ter sido “entregue no meio da festa do campeonato”, e mostrou-se grato pelas homenagens da autarquia bracarense e da FPF, depois de ter sido condecorado com o grau de comendador da Ordem do Infante D. Henrique, em 17 de dezembro.

“A palavra que marca este momento é a gratidão, pelo reconhecimento do momento que estou a viver, de grande felicidade, de grande consolidação profissional. Este ano fica marcado pela conquista de três títulos, que começou bem cedo, com a Taça da Liga em janeiro, no meu clube, o Sporting de Braga, antes desta aventura no Brasil”, referiu, durante a cerimónia.

O presidente da FPF, Fernando Gomes, realçou que o técnico fez “um percurso deveras assinalável e extraordinário” no Botafogo e comprovou a valia da aposta federativa nas equipas B e sub-23, quer para o lançamento de jogadores, quer para o de treinadores, já que Artur Jorge pelas equipas sub-23 (2020/21) e B (2012/13 e 2021/22) do Sporting de Braga.

Já o presidente da Câmara Municipal de Braga, Ricardo Rio, frisou que o conterrâneo “atingiu um patamar muito raro” em 2024, num “percurso ainda precoce” que orgulha a cidade minhota, enquanto o secretário de Estado do Desporto, Pedro Dias, enalteceu a aposta de Artur Jorge no conhecimento e na formação nos 15 anos como treinador, depois de uma carreira de jogador dedicada ao emblema ‘arsenalista’.

Avião que caiu no Cazaquistão foi abatido por defesas aéreas russas, dizem fontes no Azerbaijão

O voo da Azerbaijan Airlines que caiu no Cazaquistão na quarta-feira foi abatido por um sistema de defesa aérea russo, informaram à agência Reuters quatro fontes no Azerbaijão, com conhecimento da investigação.

O avião de passageiros Embraer EMBR3.SA que caiu perto da cidade de Aktau, no Cazaquistão, fez pelo menos 38 mortos.

O voo J2-8243 da Azerbaijan Airlines voou centenas de quilómetros fora da sua rota programada de Baku, no Azerbaijão, para Grozny, na Chechénia, na Rússia, e caiu na costa oposta do Mar Cáspio, após o que o órgão regulador da aviação da Rússia disse ter sido uma emergência que poderia ter sido causada por uma colisão com pássaros.

As autoridades não explicaram imediatamente a razão pela qual o avião cruzou o mar, mas o acidente ocorreu após ataques de drones ucranianos atingirem este mês a região da Chechénia, no sul da Rússia.

Uma das fontes do Azerbaijão familiarizadas com a investigação do Azerbaijão sobre o acidente disse à agência Reuters que os resultados preliminares mostraram que o avião foi atingido por um sistema de defesa aérea russo Pantsir-S.

“Ninguém afirma que isso foi feito de propósito. No entanto, considerando os factos estabelecidos, Baku espera que o lado russo confesse o abate da aeronave”, revelou a fonte.

O Ministério da Defesa da Rússia não respondeu a um pedido de comentário.

Já vice-primeiro-ministro cazaque, Qanat Bozymbaev, disse que não podia confirmar nem negar a tese de que as defesas aéreas russas tivessem derrubado o avião. Também o promotor de transportes do Cazaquistão para a região onde o avião caiu disse que a investigação ainda não tinha chegado a uma conclusão definitiva.

Também fontes dos Estados Unidos revelaram à agência Reuters que há indícios iniciais de que um sistema antiaéreo russo tenha atingido o avião, acrescentando que, se as indicações forem precisas, só mostram a a imprudência russa na sua invasão da Ucrânia.

[notícia atualizada às 16h32, com novos dados]

Apenas uma em cada três entidades do SNS avalia motivos de saída dos trabalhadores

Apenas uma em cada três entidades do Serviço Nacional de Saúde (SNS) auditadas pela Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) avalia os motivos da denúncia de contratos ou pedido de exoneração dos trabalhadores.

De acordo com um relatório divulgado pela IGAS esta quinta-feira, relativo aos resultados da atividade inspetiva em 2020-2024 no que se de refere à valorização das pessoas no SNS, apenas uma minoria das entidades (36,8%) inclui, expressamente, nos processos de contratação critérios de seleção relativos ao direito à igualdade de oportunidades e de tratamento.

Segundo a IGAS, a maioria das entidades auditadas (84,2%) não cumpre as quotas de emprego para pessoas com deficiência nos processos de recrutamento.

O relatório hoje divulgado reúne as conclusões e recomendações dos 23 processos de auditorias realizados entre 2022 e 2024, quatro dos quais ainda se encontram em fase de contraditório. .

Foram emitidas 266 recomendações, algumas delas comuns a várias entidades.

Com esta auditoria a IGAS pretendeu examinar as estratégias e políticas de valorização das pessoas dos estabelecimentos e serviços públicos prestadores de cuidados de saúde do SNS.

Segundo concluiu, o sistema de avaliação do desempenho não está implementado em todas as carreiras na maioria das entidades (68,4%) e o registo e tratamento das reclamações sobre a avaliação do desempenho no prazo previsto na lei apenas foram confirmados em 15,8%.

Quanto a salários, a maioria (84,2) tinha manual de procedimentos sobre remunerações e três das entidades auditadas não mostraram ter ações de controlo interno sobre a atribuição de remunerações de base, suplementos remuneratórios, benefícios e regalias suplementares.

A maioria (68,4%) atribui recompensas não financeiras como forma de reconhecimento individual.

A IGAS concluiu ainda que a maioria das entidades auditadas elabora planos anuais ou plurianuais de formação profissional e faz um diagnóstico de necessidades de formação com a participação dos trabalhadores.

Contudo, na maioria das entidades auditadas “não foi possível recolher evidências que permitam avaliar se é assegurado o número mínimo de horas de formação anual por trabalhador”, o que apenas foi confirmado em 26,3% das unidades.

O documento hoje divulgado indica que a maioria das entidades oferece aos trabalhadores formação na área das competências digitais, mas apenas uma minoria (26,3%) avalia o impacto da formação no desempenho dos trabalhadores.

A Inspeção-geral diz que apenas 31,6% das entidades auditadas avalia os motivos da denúncia de contrato ou pedido de exoneração pelos trabalhadores. A este respeito, a IGAS alerta: “o conhecimento dos motivos pelos quais os trabalhadores saem das organizações do SNS quando não existe uma justa causa pode contribuir para o desenvolvimento de estratégias de retenção dessas pessoas”.

A maioria das entidades (68,4%) tem um código de boa conduta para prevenção e combate ao assédio no trabalho, que é conhecido pelos trabalhadores. No entanto, em 31,6% das entidades essa situação não se verificava.

Menos de metade das entidades auditadas (47,4%) elaborou um plano para a igualdade e 26,3% fê-lo “apenas parcialmente”, indica a IGAS, adiantando que apenas 31,6% das entidades elabora o relatório sobre as remunerações pagas a homens e mulheres.

A maioria das entidades (57,9%) não envolve os trabalhadores nos processos de mudança, refere a IGAS que sugere: “uma forma de envolver as pessoas na mudança é dar-lhe espaço e autonomia para gerarem ideias e experimentarem soluções”.

“Isso implica dar-lhes algum poder para tomarem decisões, mas também responsabilizá-las pela execução e avaliação dos projetos em que são envolvidas”, acrescenta.

As 23 auditorias decorreram em seis centros hospitalares, seis hospitais, oito unidades locais de saúde, um instituto português de oncologia e em dois estabelecimentos de saúde de outra natureza.

Quase 1.800 pessoas em situação de sem-abrigo na festa de Natal da Comunidade Vida e Paz

Quase 1.800 pessoas em situação de vulnerabilidade participaram na festa de Natal organizada pela Comunidade Vida e Paz, em Lisboa, onde mais de 1.300 voluntários se dedicaram a servir refeições, distribuir roupas e oferecer serviços de barbearia.

A 36.ª Festa de Natal com as Pessoas em Situação de Sem-Abrigo decorreu durante três dias (20 e 22 de dezembro) na Cantina da Cidade Universitária, que se transformou “numa cidade Natal, mobilizando a força de 1.304 voluntários para fazer a diferença na vida de 1.794 convidados”, adianta a Comunidade Vida e Paz (CVP) em comunicado.

“Mais do que números, a festa representou um gesto de amor e cuidado”, sublinha a instituição, que apoia entre 450 e 500 pessoas na área da Grande Lisboa.

A CVP realça os resultados alcançados no encontro que “ilustram o impacto da iniciativa”: mais de 1.100 atendimentos na área da saúde, 12.072 peças de roupa distribuídas, 292 atendimentos no barbeiro e 4.281 refeições servidas.

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Foram ainda realizados 768 atendimentos na área da cidadania, com destaque para 290 atendimentos pelos técnicos do Espaço Aberto ao Diálogo da Comunidade Vida e Paz, 124 atendimentos da Segurança Social, 75 atendimentos pela Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) e 45 atendimentos pelo Instituto dos Registo e do Notariado (IRN).

Segundo dados avançados à agência Lusa, este ano houve mais 64 convidados na festa relativamente a 2023, foram distribuídas mais 256 refeições e mais 1.896 peças de vestuário.

“Esta iniciativa é a prova de que a mudança é possível quando trabalhamos juntos. É muito mais do que um jantar — é um momento de família, amor, renovação da esperança e de reconstrução de sentidos de vida“, salienta a CVP.

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