Líder da oposição da Venezuela detida e libertada depois de manifestação

A líder da oposição da Venezuela, Maria Corina Machado, foi esta quinta-feira libertada após uma breve detenção, no dia anterior à nova tomada de posse de Nicolás Maduro para um mandato de seis anos como presidente. O ex-candidato presidencial e aliado de Corina Machado, Edmundo Gonzalez, estará a regressar à Venezuela.

Corina Machado terá sido “violentamente intercetada” ao deixar uma manifestação em Chacao, que foi a primeira aparição em público da líder em meses. Nas redes sociais, a oposição explicou que a líder foi “atirada da moto que conduzia”, num momento em que foram disparadas “armas de fogo”, e que foi “forçada a gravar vários vídeos” durante o “sequestro”.

A detenção de Corina Machado é a mais importante de uma série de detenções a figuras da oposição depois de uma eleição disputada em julho, e um mau sinal para o prometido regresso de Edmundo Gonzalez ao país.

A líder da oposição não aparecia em público desde agosto, tendo estado escondida por quatro meses num refúgio. A oposição voltou aos protestos como tentativa de pressão para que a tomada de posse de Nicolás Maduro, agendada para esta sexta-feira, não aconteça.

A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, realizou eleições presidenciais em 28 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral atribuiu a vitória a Maduro com pouco mais de 51% dos votos; já a oposição afirma que o candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia, obteve quase 70% dos votos.

A oposição venezuelana, assim como diversos países da comunidade internacional, denunciaram uma fraude eleitoral, exigindo que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um “ciberataque” de que alegadamente foi alvo.

Os resultados eleitorais foram contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança. Foram registadas de mais de 2.200 detenções, 27 mortos e 192 feridos.

[notícia atualizada às 21h21]

Xpeng mostra o novo carro que vai fazer frente ao Tesla Model Y

A Xpeng é uma das construtoras de automóveis chinesas que mais tem crescido nos últimos tempos. Esta marca conta já com uma frota de veículos bastante interessante, mas há mais um excelente modelo a caminho.

Trata-se do Xpeng G7, um SUV que virá para o mercado para rivalizar com o Tesla Model Y. Para promover o lançamento deste carro, o vice-presidente da Xpeng partilhou na rede social chinesa Weibo as primeiras imagens oficiais do carro.

Xpeng G7

Xpeng G7 promete ser um carro elegante e bastante espaçoso

Tal como se pode ver pelas imagens partilhadas, este Xpeng G7 será um SUV bastante elegante. Com um misto de linhas arredondados com arestas mais afiadas, este é um veículo que não deixará ninguém indiferente.

Para promover o Xpeng G7, Yu Tao afirma que este será um “monstro” no que concerne ao espaço, tornando-o a escolha ideal para famílias. Além disso, virá carregado de tecnologias de Inteligência Artificial.

Xpeng G7

O executivo revela-se bastante satisfeito com os resultados alcançados no desenvolvimento deste veículo. Por isso, ele não poupa elogios ao G7 e garante que será um dos carros mais competitivos do seu segmento.

Por falar nisso, Yu Tao afirma que o Xpeng G7 marcará presença no segmento de preços a rondar o equivalente a 33 mil euros. Este ainda não foi confirmado como o preço de venda do veículo e se o for será para o mercado chinês.

Xpeng G7

Importa, portanto, esperar para perceber se o Xpeng G7 virá também para a Europa e, nesse caso, quando custará. Nesse contexto, importa relembrar que o Tesla Model Y está à venda em Portugal a partir dos 44 990 €.

Olhando para o preço do Model Y na China, facilmente percebemos que os valores são muito semelhantes aos dos Xpeng G7. Com efeito, é possível que caso o último venha para a Europa possa ter um preço na casa dos 40 mil euros.

Seja como for, teremos de aguardar pela apresentação oficial do Xpeng G7 para sabermos concretamente qual será o seu preço. Entretanto, temos estas imagens para nos deliciarmos com ele.

Capitão do Everton sobe a treinador interino após despedimento de Sean Dyche

Seamus Coleman é o novo treinador interino do Everton. Um anúncio que pouco impacto teria, não fosse o facto de Seamus Coleman ser também, atualmente, jogador e capitão da equipa de Liverpool.

O lateral internacional irlandês, de 36 anos, vai assumir o comando técnico da equipa principal do Everton, em conjunto com Leighton Barnes, treinador dos sub-18, após o despedimento de Sean Dyche.

Dyche deixa o Everton ao fim de quase duas temporadas e meia. O técnico inglês, de 53 anos, não resiste aos maus resultados: somou apenas quatro vitórias nos últimos 22 jogos e deixa o clube no 16.º lugar da Premier League, somente um ponto acima da linha de água.

Coleman – atualmente lesionado e que ainda só fez quatro jogos esta época – e Baines dão, então, o passo em frente, enquanto “o processo para contratar um novo treinador decorre”. São duas lendas dos “toffees”, tendo jogado juntos no clube entre 2009/10 e 2019/20.

O Everton tem no plantel os portugueses João Virgínia e Youssef Chermiti, além de Beto, que escolheu representar a Guiné-Bissau.

PSD diz ser “por princípio” contra novas amnistias a reclusos

O líder parlamentar do PSD afirmou esta quinta-feira que, “por princípio”, o partido é contra novas amnistias a reclusos, mas frisou ainda não ter lido a carta que o cardeal Américo Aguiar entregou na Assembleia da República.

Hugo Soares foi questionado no parlamento sobre o pedido da Igreja Católica para que os deputados equacionem uma amnistia a presos no contexto do Jubileu de 2025.

“Ainda não tive a oportunidade de ler a carta que D. Américo Aguiar fez chegar à Assembleia da República, pessoa pelo qual o Grupo Parlamentar do PSD e o PSD têm um enorme respeito e consideração. Por princípio, o PSD não está de acordo que haja novas amnistias”, afirmou.

O líder parlamentar recordou que houve uma amnistia durante o período da pandemia de Covid-19 e, mais recentemente, uma nova amnistia apoiada pelo PSD que assinalou a visita do papa Francisco a Portugal durante a realização da Jornada Mundial da Juventude, em 2023.

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Também Chega e IL já se manifestaram contra uma nova amnistia, o que deverá inviabilizar a iniciativa tendo em conta a atual composição parlamentar.

Hugo Soares foi ainda questionado sobre as críticas que fez, já divulgadas na súmula da conferência de líderes, sobre o processo de desagregação de freguesias, que irá a votos no dia 17.

“É uma pena que este processo tenha atropelado aquilo que foram muitas das orientações da Comissão Técnica que acompanhou o Grupo de Trabalho”, disse esta quinta-feira, reiterando alertas que deixou na reunião de líderes parlamentares.

No entanto, e uma vez que o entendimento generalizado do parlamento é que o processo deveria ser já votado, a bancada do PSD “subscreve o projeto que dará entrada e que será votado no dia 17”.

Quanto à futura posição do Presidente da República neste processo, Hugo Soares referiu que o PSD aguardará a decisão de Marcelo Rebelo de Sousa que, como em todos os diplomas, poderá promulgar, vetar ou pedir a fiscalização da sai constitucionalidade.

“Se há alguma posição do Sr. Presidente da República contrária àquela que será a decisão da Assembleia da República, cá estaremos para avaliar”, referiu, apenas.

Na súmula da conferência de líderes do dia 18 de dezembro, divulgada no final do mês passado, ficaram expressas as dúvidas de Hugo Soares quanto à legalidade do processo em curso para a desagregação de algumas freguesias e também sobre a possibilidade de ser concluído em pleno ano de eleições autárquicas.

O líder parlamentar do PSD referiu então ter informação de que muitos dos processos de desagregação aprovados violam a lei e o parecer da comissão técnica. Questionou depois se, para a conferência de líderes, “o que relevava era o cumprimento da lei ou a vontade dos partidos”, e concluiu que não se podia transformar aquele processo “numa guerra político-partidária” a um ano das eleições autárquicas”.

Hugo Soares “manifestou dúvidas sobre todo o processo e, bem assim, sobre uma alteração do mapa autárquico tão próximo das eleições autárquicas”.

A proposta conjunta para a reversão das freguesias agregadas em 2013, apresentada no parlamento na quarta-feira, prevê que 132 Uniões de Freguesia sejam desagregadas em 296 freguesias nas próximas eleições autárquicas.

O projeto de lei, subscrito em conjunto pelo PSD, PS, BE, PCP, Livre e PAN, propõe a desagregação de 132 Uniões de Freguesia, mais oito do que as 124 que o grupo de trabalho sobre o tema considerou, há cerca de um mês, preencherem os critérios para a desagregação, em 296 freguesias, que voltam à situação administrativa em que estavam antes da fusão prevista pela “Lei Relvas”, em 2013.

Em 2013, Portugal reduziu 1.168 freguesias, de 4.260 para as atuais 3.092, por imposição da ‘troika’ em 2012/2013.

Bayern Munique pede a Kimmich para baixar ordenado

As negociações entre Joshua Kimmich e o Bayern Munique para a renovação de contrato continuam em marcha. Numa altura em que Liverpool surgiu na equação, com a imprensa inglesa a destacar que os reds podem avançar pelo jogador, a custo zero, no final da presente temporada, nos gabinetes do clube bávaro trabalha-se com afinco neste processo.

Destaca o Bild que, à imagem do que está a acontecer com Thomas Müller, os dirigentes germânicos pretendem que o experiente médio de 29 anos baixe o salário, que atualmente está nos 20 milhões de euros brutos anuais. Um dossier que deverá conhecer desenvolvimentos nos próximos dias.

Por João Seixas

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Líder da oposição da Venezuela detida depois de manifestação

A líder da oposição da Venezuela, Maria Corina Machado, foi detida esta quinta-feira, no dia anterior à nova tomada de posse de Nicolás Maduro para um mandato de seis anos como presidente. O ex-candidato presidencial e aliado de Corina Machado, Edmundo Gonzalez, que estará a regressar à Venezuela, exigiu que Machado seja libertada de imediato.

Corina Machado terá sido “violentamente intercetada” ao deixar uma manifestação em Chacao, que foi a primeira aparição em público da líder em meses. Nas redes sociais, a oposição afirmou que espera “confirmar em minutos a situação”.

A detenção de Corina Machado é a mais importante de uma série de detenções a figuras da oposição depois de uma eleição disputada em julho, e um mau sinal para o prometido regresso de Edmundo Gonzalez ao país.

A líder da oposição não aparecia em público desde agosto, tendo estado escondida por quatro meses num refúgio. A oposição voltou aos protestos como tentativa de pressão para que a tomada de posse de Nicolás Maduro, agendada para esta sexta-feira, não aconteça.

A Venezuela, país que conta com uma expressiva comunidade de portugueses e de lusodescendentes, realizou eleições presidenciais em 28 de julho. O Conselho Nacional Eleitoral atribuiu a vitória a Maduro com pouco mais de 51% dos votos; já a oposição afirma que o candidato, o antigo diplomata Edmundo González Urrutia, obteve quase 70% dos votos.

A oposição venezuelana, assim como diversos países da comunidade internacional, denunciaram uma fraude eleitoral, exigindo que sejam apresentadas as atas de votação para uma verificação independente, o que o CNE diz ser inviável devido a um “ciberataque” de que alegadamente foi alvo.

Os resultados eleitorais foram contestados nas ruas, com manifestações reprimidas pelas forças de segurança. Foram registadas de mais de 2.200 detenções, 27 mortos e 192 feridos.

[notícia atualizada às 20h43]

Adeus, discotecas. As “raves” em supermercados e padarias estão a espalhar-se pela Europa

Há cada vez mais lojas e restaurantes a convidar DJs e organizar festas nas suas instalações. A tendência está a espalhar-se pela Europa. Por toda a Europa, supermercados, pastelarias, lojas de esquina e locais inesperados estão a ser transformados em pistas de dança, à medida que a Geração Z abraça uma nova vaga de “raves sóbrias” e não convencionais. Esta “cultura de rave de mercado”, amplificada por vídeos virais do TikTok, está a redefinir a cultura das festas ao transformar espaços quotidianos como mercearias e restaurantes em vibrantes pontos de encontro social. Os clipes partilhados no TikTok mostram estes encontros

Obras no aeroporto de Lisboa em risco? Governo vai contestar decisão do Supremo

O Governo vai contestar a decisão do Supremo Tribunal Administrativo, que determinou que as obras no aeroporto de Lisboa não podem avançar sem uma avaliação de impacte ambiental.

Em resposta à Renascença, o Ministério das Infraestruturas confirma que foi notificado sobre a “ação administrativa proposta pelo Ministério Público junto do Supremo Tribunal Administrativo”, garantindo que vai usar “os prazos legais para analisar esta ação que incide nomeadamente sobre uma Resolução de Conselho de Ministros de dezembro de 2023 e sobre a decisão da Agência Portuguesa do Ambiente (sobre isenção de EIA da 1ª fase de obra no terminal do AHD) de 22 de janeiro de 2024”.

Depois de analisar esta ação, o Governo vai “apresentar a respetiva contestação”.

Em causa está uma queixa feita pelo Ministério Público, que contesta a decisão da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de afastar a necessidade de fazer a avaliação de impacte ambiental, segundo avançou o “Jornal de Negócios”. A APA justificou com o facto de não estar em causa o aumento da capacidade do aeroporto Humberto Delgado.

Contactada pela Renascença, fonte da Agência Portuguesa do Ambiente diz que “nesta altura não tem comentários a fazer”.

Depois da decisão do Supremo, podem estar em risco as obras para a melhoria do aeroporto, nomeadamente a ampliação do terminal 1, alterações na pista e a criação de uma placa de estacionamento no Aeródromo de Figo Maduro.

À Renascença, o Ministério Público esclarece que a ação “visa essencialmente o cumprimento do regime jurídico de avaliação de impacte ambiental no respeitante às obras a realizar no aeroporto previstas, quer na Resolução do Conselho de Ministros (RCM) n.º 201/2023, de 28.12, quer na RCM n.º 67/2024, de 27.05”.

O MP defende que a “ação administrativa considera que a avaliação de impacte ambiental deve incidir sobre a totalidade dos projetos decididos – e não somente os que se referem na Resolução do Conselho de Ministros n.º 67/2024 – levando, outrossim, em conta, que a última e única avaliação de impacte ambiental data de 2006”.

A ação administrativa tem assim, acrescenta o MP, “pedidos impugnatórios de atos administrativos e um pedido condenatório à abstenção de comportamentos, qual seja, a de execução de qualquer obra de modificação e ampliação do aeroporto com impacte significativo, sem prévia realização de avaliação de impacte ambiental (salvaguardadas intervenções de mera manutenção ou de força maior por razões de safety e security)”.

Governo aprova diploma com aumentos acordados para a função pública

O diploma que atualiza a base remuneratória da função publica, bem como o valor das várias posições da tabela remuneratória única (TRU) e das ajudas de custo foi esta quinta-feira aprovado pelo Conselho de Ministros.

Em causa está o decreto-lei que concretiza o previsto no acordo plurianual de valorização dos trabalhadores da Administração Pública, que contempla um aumento acumulado de, pelo menos, 234,20 euros durante a legislatura, ou seja, até 2028.

Com base neste acordo, assinado entre o Governo e duas das estruturas sindicais da função pública (a Fesap e Frente Sindical) no dia 06 de novembro, a base remuneratória da Administração Pública (vulgarmente conhecida por salário mínimo do Estado) é atualizada para os 878,41 euros em 2025, o que traduz um aumento de 6,88% face aos 821,83 euros de 2024.

Já em 2026 prevê-se que avance para 934,99 euros (um aumento de 6,44% face ao período homólogo), em 2027 para 995,51 euros (uma subida de 6,47%) e que atinja os 1.056,03 euros em 2028.

O acordo prevê aumentos de, pelo menos, 56,58 euros para vencimentos brutos mensais de até 2.620,23 euros (e um mínimo de 2,15% para ordenados superiores) nos anos de 2025 e 2026, a que se seguem, em 2027 e 2028, atualizações de, pelo menos, 60,52 euros ou um mínimo de 2,3%.

No acumulado da legislatura o acordo contempla, assim, um aumento mínimo de 234,20 euros.

O diploma aprovado atualiza ainda em 5% o valor das ajudas de custo a partir de 2025, tal como negociado e acordado com os representantes sindicais que subscreveram o acordo e ao qual a Frente Comum, afeta à CGTP, não se vinculou.

Vagas e internatos reforçam ULS do Oeste com mais de meia centena de médicos

A Unidade Local de Saúde do Oeste (ULS do Oeste) tem atribuídas 20 novas vagas para médicos e integrou, já em 2025, 34 médicos internos que escolheram as unidades da região para completarem o processo de formação.

O Ministério da Saúde atribuiu à ULS do Oeste 12 vagas para a área de Medicina Geral e Familiar, distribuídas pelas Unidades de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) e Unidades de Saúde Familiar (USF) e oito vagas para a área hospitalar, informou esta unidade local em comunicado.

Das UCSP contempladas, a de Óbidos é a única com duas vagas abertas, tendo sido aberta apenas uma vaga para as unidades de Bombarral, Cadaval, Caldas da Rainha, Lourinhã, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras. No concelho da Lourinhã foram ainda contempladas a USF D. João e S. Sebastião com a abertura de uma vaga cada.

Foi ainda atribuída uma vaga na área de saúde pública que será preenchida de acordo com os procedimentos definidos pela Administração Central do Sistema de Saúde, IP, responsável pela abertura dos concursos para as áreas de Medicina Geral e Familiar e Saúde Pública.

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Na área hospitalar foram atribuídas oito vagas: duas para a especialidade de psiquiatria e uma para as especialidades de Ginecologia/Obstetrícia, Medicina Interna, Neurologia, Ortopedia, Patologia Clínica e Psiquiatria da Infância e da Adolescência.

Questionada pela agência Lusa a ULS do Oeste não esclareceu quantas vagas tinham sido pedidas, mas considerou “muito relevantes as vagas atribuídas”.

Na resposta enviada à Lusa, a ULS do Oeste vincou que “mais importante é a existência de candidatos interessados no mercado de trabalho para as preencher”, acrescentando que tem vindo a “envidar todos os esforços para contratar os médicos de família necessários, sendo este um trabalho contínuo ao longo do ano e não se restringe às fases em que são atribuídas vagas por procedimento concursal”.

Na segunda-feira a ULS do Oeste informou ter acolhido já este ano 34 médicos internos, dos quais 19 são da Formação Geral e 15 da Formação Especializada.

A medicina Geral e Familiar foi reforçada com cinco novos médicos, seguindo-se com dois médicos cada, a Cirurgia Geral, a Medicina Interna e a Pediatria.

A Ginecologia/Obstetrícia, a Ortopedia, Pneumologia e a Psiquiatria foram reforçadas com um médico de cada uma destas especialidades, sendo que a Psiquiatria recebe pela primeira vez um médico interno.

O Internato Médico realiza-se após a licenciatura/mestrado integrado em Medicina e corresponde a um processo de formação médica especializada, teórica e prática, que tem como objetivo habilitar o médico ao exercício tecnicamente diferenciado na respetiva área de especialização. No primeiro ano, designado por Formação Geral, os médicos passam pelos Serviços Hospitalares de Medicina Interna, Pediatria e Cirurgia Geral e pelos Cuidados de Saúde Primários – Medicina Geral e Familiar e Saúde Pública. No que respeita à Formação Especializada, pode ter a duração de quatro a seis anos, dependo da área de especialidade.

A ULS do Oeste integra o Centro Hospitalar do Oeste (com os hospitais das Caldas da Rainha, Torres Vedras e Peniche) e os Agrupamentos de Centros de Saúde do Oeste Norte e o do Oeste Sul.

Serve os concelhos de Caldas da Rainha, Óbidos, Bombarral, Peniche, no distrito de Leiria, e de Lourinhã, Cadaval, Torres Vedras e Sobral Monte Agraço, no distrito de Lisboa, abrangendo uma população superior a 235 mil residentes.

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