PCP quer ouvir ministro da Educação no parlamento sobre possível aumento das propinas

O PCP requereu esta sexta-feira a audição do ministro da Educação sobre o eventual descongelamento do valor das propinas a partir de setembro de 2026, advertindo que contribuiria para que mais estudantes deixem de aceder ao ensino superior.

Num requerimento dirigido à presidente da comissão parlamentar de Educação e Ciência, a deputada do Chega Manuela Tender, o PCP indica que, no início desta semana, o ministro da Educação, Fernando Alexandre, admitiu “o descongelamento e consequente aumento do valor das propinas, em função das conclusões da avaliação do sistema de ação social”.

“Posteriormente, clarificou aos meios de comunicação que o eventual descongelamento deverá constar na lei de Orçamento do Estado para 2026, aplicando-se apenas no ano letivo de 2026/2027”, lê-se no texto.

O PCP salienta que várias associações de estudantes manifestaram discordância com esse eventual descongelamento, que “poderá contribuir para que mais estudantes vejam o seu direito a aceder ao ensino superior negado e que muitos abandonem por falta de recursos económicos”.

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Para o partido, “esta intenção é mais um passo para a desresponsabilização do Estado enquanto garante de um ensino superior público, gratuito e de qualidade”.

“A lógica subjacente a esta intenção é que o investimento no ensino superior deve ser um investimento individual do estudante que o frequenta e não um investimento que deve ser nacional e coletivo”, critica o partido.

O PCP defende que o “investimento em quadros superiores é condição para um verdadeiro desenvolvimento no país” e considera que esse financiamento deve ser feito “fundamentalmente via Orçamento do Estado, garantindo sempre a gratuitidade aos mais altos graus de ensino”.

O partido frisa ainda que a Constituição da República, no seu artigo 74, estipula que o Estado deve “estabelecer progressivamente a gratuitidade de todos os graus de ensino” e recorda que as propinas atingiram o seu valor máximo em 2015 (1.063 euros), que foi depois “reduzido progressivamente com a intervenção do PCP”.

O PCP considera assim que importa discutir em comissão “o que irá significar um descongelamento do valor das propinas, numa altura em que as condições de vida dos estudantes e das famílias se agravaram, nomeadamente com os altos custos no alojamento”.

Esta quarta-feira, o ministro da Educação, Ciência e Inovação admitiu a possibilidade de descongelar o valor das propinas no ensino superior a partir do próximo ano letivo, em função das conclusões da avaliação do sistema de ação social.

Ministro da Educação admite descongelar propinas no ensino superior a partir de setembro

Em declarações aos jornalistas no final de uma ronda de reuniões com sindicatos sobre a revisão do Regime Jurídico das Instituições de Ensino Superior (RJIES), Fernando Alexandre foi questionado sobre o descongelamento do valor das propinas, uma possibilidade que tinha levantado em entrevista à RTP3, tendo respondido que esse não representa o principal custo associado à frequência do ensino superior.

“O que temos de garantir é que, tendo em conta a situação financeira dos alunos e da sua família (…), os alunos têm condições para aceder ao ensino superior e para ter um percurso académico bem-sucedido”, afirmou.

Esta quinta-feira, Fernando Alexandre esclareceu que um eventual descongelamento do valor das propinas só entrará em vigor em 2026, aplicando-se apenas a partir de setembro.

“Mereço umas férias.” Gouveia e Melo rejeita falar sobre candidatura a Belém

O almirante Henrique Gouveia e Melo defendeu esta sexta-feira que o investimento em Defesa no país e na Europa deve ser um tema da campanha das eleições presidenciais de janeiro de 2026, continuando sem esclarecer se será ou não candidato.

O antigo chefe do Estado-Maior da Armada e nome falado para uma potencial candidatura à Presidência da República participou no festival de “podcasts” do semanário Expresso, que decorre na Reitoria da Universidade Nova de Lisboa (UNL), na gravação do programa “Expresso da Manhã”.

Interrogado sobre se desde que passou à reserva, no passado dia 27 de dezembro, está mais perto de uma eventual candidatura, Gouveia e Melo respondeu: “Desde que passei à reserva estou mais perto de tirar umas merecidas férias e depois logo se vê.”

“Tive anos muito intensos, três anos a comandar a Marinha, o ano anterior relacionado com a pandemia [covid-19], e portanto acho que mereço umas férias pelo menos durante uns tempos”, acrescentou.

Na primeira vez em público depois de deixar a vida militar, e à civil, Gouveia e Melo rejeitou que os resultados das sondagens que o dão como favorito na corrida presidencial representem um fator de maior pressão para tomar uma decisão. “Encaro as sondagens, o que elas significam, agradeço aos portugueses a simpatia que manifestam muitas vezes até na rua e a confiança que têm em mim e para mim é só isso.”

Durante o programa, sobre a defesa militar de Portugal e da Europa no contexto internacional, Gouveia e Melo considerou “urgente e necessário” debater o assunto na campanha para as presidenciais, considerando que o país não se pode alhear de um problema que “pode afetar” não só a segurança mas também a prosperidade.

Gouveia e Melo afirmou que a Rússia tenta “mudar regimes [europeus] que são democráticos e convertê-los em regimes protodemocráticos, para não chamar outra coisa” e alertou que a liberdade, a prosperidade e a segurança da Europa estão em risco.

“O que é que nós vamos fazer? Vamos fingir que o problema não existe? Não discutimos? Fechamos os olhos?”, questionou.

O almirante defendeu que no contexto atual as leis internacionais “estão em causa” e a soberania que Portugal tem sobre algumas zonas marítimas pode ficar comprometida se esse sistema internacional colapsar.

Depois de esta semana o Presidente eleito dos EUA, Donald Trump, ter defendido que a contribuição dos Estados-membros da NATO deveria corresponder a 5% dos respetivos produtos internos brutos (PIB), mais do dobro dos atuais 2% estabelecidos pela Aliança Atlântica, Gouveia e Melo foi interrogado sobre se este investimento pode significar cortes em políticas sociais.

Gouveia e Melo admitiu que, “de alguma forma, vai haver alguma afetação nas despesas sociais” com um maior investimento em Defesa. “Mas o que interessa também ter despesas sociais se não tivermos país? Ou se tivermos que obedecer a uma autoridade exterior, ainda por cima, ditatorial? Portanto, isto é um conjunto de pesos e contrapesos que temos que medir”, afirmou.

Especial ao vivo Podfest com Sebastião Bugalho: “Agora que tenho um percurso público, sou um bocadinho mais tolerante ao erro”

Nasceu em novembro de 1995, em Lisboa. Quando era pequeno gostava de arquitetura e de construção civil. É filho de jornalistas e crescer no meio de livros, do jazz e da música clássica aguçou-lhe o gosto pela política e jornalismo.

Estudou Ciência Política, no Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica e começou a escrever para o Jornal i antes de começar o estágio. Em 2018 afastou-se do jornalismo, começou o comentário televisivo e aproximou-se da política. Aos 23 anos, a convite da antiga Ministra da Agricultura, Assunção Cristas, integrou a lista do CDS pelo círculo de Lisboa.

Expresso PODFEST 2025. Podcast Geração 90 com Sebastião Bugalho.

Nuno Fox

Nesta conversa com Júlia Palha, recorda o momento em que recebeu a chamada do primeiro-ministro com o convite para ser o rosto da lista da Aliança Democrática para as eleições europeias e fala sobre um dos momentos mais marcantes do seu percurso como comentador televisivo:

“Estava a ver um debate no Parlamento britânico e percebi que a Rainha tinha morrido. Liguei ao meu editor e disse: ‘eu acho que a rainha morreu’. Ele não acreditou. Perguntou-me: ‘Onde é que queres ir almoçar?’”, lembra.

A infância, a importância dos pais – ambos jornalistas – e a influência que tiveram caminho que seguiu. E a “experiência única” de, aos 29 anos, percorrer Portugal em campanha eleitoral. Ouça aqui o episódio especial do Geração 90, ao vivo, no PodFest.

Depois do cinema, da televisão e da moda, três áreas que Júlia Palha conhece bem, veio um novo desafio: levar a cabo uma série de conversas no formato podcast na SIC Notícias. ‘Geração 90’ surge no seguimento do Geração 70 e do Geração 80, dois podcasts de grande sucesso, da autoria de Bernardo Ferrão e de Francisco Pedro Balsemão.

Júlia Palha abre assim as portas à geração que cresceu com a revolução digital e que vive ansiosa em relação ao futuro. No ‘Geração 90’, fala-se de forma leve do peso que acarretam os sonhos e as expectativas.

Todas as terças-feiras novos episódios.

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Matilde Fieschi

Gouveia e Melo alerta para tema “urgente” de campanha a Belém (mas candidatura “logo se vê”)

Almirante agradeceu aos portugueses pela “simpatia” e alertou para a ameaça russa e possibilidade de a soberania que Portugal tem sobre algumas zonas marítimas ficar comprometida se o sistema internacional colapsar. O almirante Henrique Gouveia e Melo defendeu esta sexta-feira que o investimento em Defesa no país e na Europa deve ser um tema da campanha das eleições presidenciais de janeiro de 2026, continuando, no entanto, sem esclarecer se será ou não candidato. O antigo chefe do Estado-Maior da Armada e nome muito falado para uma potencial candidatura à Presidência da República interrogado pelo Expresso sobre se desde que passou

Ac. Viseu revela composição da equipa técnica de Sérgio Vieira

O Ac. Viseu revelou, na tarde desta sexta-feira, a composição da equipa técnica de Sérgio Vieira no novo projeto beirão. São, ao todo, cinco elementos que vão acompanhar o técnico, de 41 anos, nos viseenses, transitando do período que estiveram no Portimonense, no início da temporada.
Trata-se de Gabriel Santos, que será o treinador-adjunto, enquanto Sérgio Querido e Ricardo Silva serão preparador físico e treinador de guarda-redes, respetivamente. O cargo de analista passa a estar entregue a Hugo Ferreira, enquanto Cláudio Carsi, João Ricardo e Pedro Costa irão continuar na equipa técnica principal como elementos da casa.  Registe-se que Sérgio Vieira irá estrear-se ao comando do Ac. Viseu no próximo domingo, numa receção ao Vizela. Os viriatos ocupam atualmente a 5ª posição da Liga Portugal Meu Super, a única competição que disputam em 2024/25, depois de terem sido eliminados da Taça de Portugal. 

Por João Albuquerque

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O CEO é o limite

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O podcast de liderança e carreira do Expresso. Todas as semanas a jornalista Cátia Mateus mostra-lhe quem são, como começaram e o que fizeram para chegar ao topo os gestores portugueses que marcaram o passado, os que dirigem a atualidade e os que prometem moldar o futuro. Histórias inspiradoras, contadas na primeira pessoa, por quem ousa fazer acontecer.

Administração de Biden aprova “algumas das sanções mais severas até à data” contra indústria petrolífera da Rússia

Siga aqui o nosso liveblog sobre a guerra na Ucrânia

A administração de Joe Biden aprovou esta sexta-feira um novo pacote de sanções contra a indústria petrolífera da Rússia, “algumas das sanções mais severas até à data”, cita a CNN Internacional.

Com pouco mais de uma semana no mandato por cumprir, o Presidente dos EUA visa atingir a “maior e mais importante fonte de receita do Kremlin”, cerca de 100 entidades e indivíduos, incluindo duas das maiores empresas petrolíferas russas, Gazprom Neft e Surgutneftegas. Adicionalmente, foram incluídos cerca de 200 navios petroleiros, alguns membros da conhecida “frota sombra” da Rússia, que é um dos principais meios de evasão às sanções utilizado por Moscovo.

“Esperamos que as nossas ações custem à Rússia mais de milhares de milhões de dólares por mês”, afirmou um membro da administração à CNN. Outro oficial norte-americano diz que o objetivo destas restrições é “colocar a Ucrânia numa posição em que possam trabalhar com a próxima administração para tentar alcançar uma paz justa”.

Com Donald Trump já a planear um encontro com Vladimir Putin num futuro próximo, a administração do atual Presidente confia que o futuro destas sanções “depende inteiramente” da equipa do Presidente eleito. “Temos de fazer corresponder cada evasão a uma contra-medida, o que exigirá vontade política”, reforça um dos oficiais, alertando que a Rússia vai continuar a tentar esquivar-se às sanções impostas pelo Ocidente.

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“Mas a evasão não é isenta de custos. A Rússia tem tido uma necessidade constante de adaptar e reorientar as suas cadeias de abastecimento. Isso gera ineficiência. Cria incerteza. Cria complexidade. Por isso, as nossas sanções são como quilos de areia nas engrenagens da máquina de guerra da Rússia”, afirmaram.

Volodymyr Zelensky agradeceu a Joe Biden o novo pacote de sanções aprovado esta sexta-feira pelos EUA e que deverá afetar de uma forma significativa a indústria petrolífera da Rússia.

Estas medidas minam significativamente a base financeira da máquina militar russa, uma vez que perturbam a cadeia de abastecimento: principais fabricantes russos, companhias de seguros, fornecedores de serviços de petróleo e gás, 184 petroleiros da frota sombra, instalações logísticas e empresas de países terceiros”, detalha o Presidente da Ucrânia, fazendo referência também à empresa Surgutneftegaz, “uma carteira financeira chave para o próprio Putin”.

Nesta mensagem publicada no seu Telegram, Zelensky diz que este pacote transmite uma mensagem clara: “Criminosos têm de pagar pelos seus crimes”. E acredita que, com o Kremlin a receber menos dinheiro pelo seu petróleo e outros recursos energéticos, “a paz será restabelecida mais depressa”.

Civilization 7 recebeu selo de verificação na Steam Deck

O estúdio Firaxis confirmou que Sid Meier’s Civilization 7 é totalmente compatível com a Steam Deck, quando estamos a menos de um mês do lançamento do jogo.

O anúncio foi feito através de uma publicação da conta de X/Twitter de Civilization VII, onde basicamente o estúdio confirmou a compatibilidade do jogo na consola portátil da Valve.

Civilization VII introduz mudanças fundamentais nos sistemas centrais do jogo, em especial nas diferentes eras históricas. Em vez de uma evolução contínua, as três eras funcionam como etapas, onde as civilizações evoluem para uma nova cultura e recomeçam a sua evolução de um novo patamar. O grande objetivo é tornar as partidas mais competitivas em todos os momentos, evitando que fiquem decididas nos primeiros turnos.

Civilization VII tem lançamento marcado para o dia 6 de fevereiro no PC, PlayStation 4 e 5, Xbox One e Series X|S e Nintendo Switch. Quem não estiver disposto a pagar a Deluxe Edition, terá de esperar até dia 11 para o lançamento do jogo para o público geral.


Pedro Pestana é viciado em gaming, café e voleibol, sensivelmente nesta ordem. Podem encontrar alguns dos seus devaneios no Threads ou Bluesky.

João Oliveira exalta trabalho de Vítor Martins no Feirense: «Tem tudo para alcançar outros patamares»

Sem perder há quatro jornadas na Liga Portugal Meu Super, o Feirense atravessa neste momento a sua melhor fase esta temporada. Para além deste registo recente, a equipa orientada por Vítor Martins tem neste momento a melhor defesa do campeonato, com apenas 10 golos sofridos, e todo este sucesso, de acordo com João Oliveira, extremo que foi orientado pelo técnico no Leixões, tem um grande responsável.

“Está a fazer um grande trabalho, com uma equipa mediana. É um treinador que consegue tirar o melhor de cada jogador. Tive a oportunidade de ver o jogo contra o Leixões e notei que os jogadores se sentem confiantes, altruístas, e não têm medo de arriscar. A equipa está muito bem trabalhada e acho que tem tudo para fazer um ótimo campeonato”, começou por dizer o atacante, que agora atua no Arka Gdynia, da Polónia.

“Foi um treinador muito importante para mim e foi uma pessoa que me passou bastante confiança. Ajudou-me imenso do primeiro ao último. Estou muito grato! Por vezes, ainda trocamos mensagens”, disse, continuando: “É um treinador bastante competente. Analisa muito bem os jogadores que tem e, a partir daí, monta a sua equipa conforme as características de cada um. É calmo, muito dedicado e perfecionista. Tem tudo para alcançar outros patamares e acho que, mais tarde ou mais cedo, vai lá chegar.”

Sobre o momento que atravessa no futebol polaco, João Oliveira assume estar “muito feliz” por estar no estrangeiro, sublinhando que não prevê um possível regresso a Portugal no futuro: “As coisas estão a correr bem, estou muito feliz por estar no estrangeiro e, sinceramente, não está nos meus planos regressar a Portugal. Mas no futebol nunca se sabe…”, vincou.

Várias valências da PSP reforçam manifestações de sábado para garantir segurança

A PSP assegurou esta sexta-feira que preparou um planeamento operacional para as manifestações de sábado em Lisboa para impedir “ações hostis e de violência”, estando envolvidas no policiamento diversas valências da polícia como a Unidade Especial de Polícia (UEP).

Numa resposta enviada à Lusa, a direção nacional da Polícia de Segurança Pública refere que analisou e fez a avaliação do risco da manifestação “Não nos encostem à parede”, que se realiza entre a Alameda e o Martim Moniz, em Lisboa, e da vigília “Pela autoridade e contra a impunidade” promovido pelo Chega.

A PSP dá conta de que se reuniu com os promotores das duas iniciativas para os sensibilizar sobre as “questões de proteção e segurança de quem” participar nas manifestações.

Aquela força de segurança salienta que produziu “uma análise e avaliação do risco que permita um planeamento operacional o mais detalhado e concreto possível de forma a impedir ações hostis e de violência”, uma vez que as duas manifestações defendem interesses e posicionamentos ideológicos antagónicos.

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Organizadores de manif vão fazer “reconstituição” de operação policial do Martim Moniz, mas agora nas Avenidas Novas

“A PSP já efetuou a sua avaliação e análise do risco, tendo já articulado no sentido de alertar as organizações das referidas manifestações sobre os limites que a lei impõe, tendo também já o seu planeamento pronto no sentido de garantir que não haja qualquer constrangimento à realização das manifestações e ao livre exercício do direito de reunião e manifestação”, precisa a polícia.

Nesse sentido, no sábado vão ser mobilizadas para a segurança das manifestações diversas valências do Comando Metropolitano de Lisboa (Cometlis), que terão “o apoio permanente de meios da UEP da PSP”, refere aquela força de segurança, que não menciona os meios envolvidos.

Várias associações cívicas convocaram para sábado uma manifestação contra o racismo e a xenofobia após a intervenção policial que encostou dezenas de imigrantes contra a parede na Rua do Benformoso, em Lisboa.

Associações esperam milhares de manifestantes na marcha contra o racismo

O anúncio de uma manifestação, que tem início pelas 15h00 junto à Alameda e termina no Martim Moniz, motivou a resposta de grupos da extrema-direita e o partido Chega organizou uma vigília de apoio à PSP na Praça da Figueira para a mesma tarde, denominada “Pela autoridade e contra a impunidade”.

A operação policial de 19 de dezembro, no Martim Moniz, resultou na detenção de duas pessoas e na apreensão de quase 4.000 euros em dinheiro, bastões, documentos, uma arma branca, um telemóvel e uma centena de artigos contrafeitos.

O enorme aparato policial na zona, onde moram e trabalham muitos imigrantes, levou à circulação de imagens nas redes sociais em que se vislumbram dezenas de pessoas encostadas à parede, de mãos no ar, para serem revistadas pela polícia.

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