Álvaro Castello-Branco eleito presidente da distrital do Porto do CDS-PP

O vice presidente do CDS-PP Álvaro Castello-Branco foi eleito presidente da Distrital do Porto do partido, para o mandato 2025-2027, liderando a única lista que se apresentou às eleições realizadas na sexta-feira, foi anunciado este sábado pelo partido.

Em comunicado, o CDS-PP refere que foram também eleitos como presidente do Plenário Distrital Fernando Moura e Silva e como presidente da Jurisdição Distrital Maria João Arriscado Nunes.

“A nova Distrital do Porto tem como principal objetivo preparar o próximo ciclo eleitoral autárquico, assim como consolidar o CDS-PP no distrito e aumentar a sua presença autárquica, reforçando-se como a terceira força autárquica do distrito do Porto”, acrescenta.

O atual secretário de Estado Adjunto e da Defesa Nacional e vice-presidente do partido regressa, assim, às funções que já tinha desempenhado enquanto presidente da Distrital do Porto do CDS-PP entre 1998 e 2010 e também entre 2012 e 2018.

Álvaro Castello-Branco, além de deputado à Assembleia da República nas VIII,IX,X e XVI legislaturas, foi presidente da Assembleia Municipal do Porto, entre 2001 e 2005, e vice presidente da Câmara Municipal do Porto entre 2005 e 2012.

Foi também presidente do Conselho de Administração da Águas de Douro e Paiva.

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Registos mostram que dezembro foi o mês mais seco de sempre

Dezembro foi o mês mais seco desde que há registos, com Portugal a ter uma precipitação que foi de “apenas 12% do valor médio” contabilizado no período entre 1981 e 2010, revelou fonte da Agência Portuguesa do Ambiente (APA).

Segundo dados avançados pela fonte da APA à agência Lusa, Braga foi o ponto do país onde “choveu mais”, com 65,5 milímetros, valor que fica, contudo, “muito abaixo da média”, enquanto o valor mais baixo de precipitação foi registado em Portimão, no distrito de Faro, com 1,7 milímetros.

“A precipitação acumulada desde 1 de outubro de 2024, 231,7 milímetros, corresponde a 64% do valor normal 1981-2010”, assinalou a fonte da agência responsável pela proteção ambiental em Portugal, frisando que a seca meteorológica “aumentou em toda a região sul”, com particular destaque para o litoral (alentejo e barlavento algarvio), mas também em “alguns distritos da região Centro”, como Lisboa, Santarém e Setúbal.

Os registos mostram também que, no final de dezembro, 55% do território continental estava em seca meteorológica” fraca e moderada e que, na última década, tem havido cada vez menos chuva no último mês do ano, tendência que só não se verificou em 2022 e que está a ser acompanhada por um aumento da temperatura, advertiu.

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Quanto às reservas de água nas albufeiras, os dados da APA indicam que estão com 71% da capacidade total, valor que representa “uma ligeira redução face aos 74% registados no período homólogo” de 2023.

As bacias hidrográficas do Sado – Monte da Rocha (11%) e Campilhas (20%) — e do Arade — Bravura (13%) e Arade (16%) — são as que tinham em dezembro barragens em “estado crítico”, ou seja, com capacidade igual ou menor a 20%, sinalizou.

No Algarve, uma das regiões do país onde os efeitos da seca mais se têm feito sentir e onde já foram aplicadas restrições ao consumo de água, as seis principais albufeiras “acumulam 151 hectómetros cúbicos de água armazenada, correspondendo a 34% da capacidade total”, valor que, mesmo assim, reflete um “aumento de 39 hectómetros cúbicos face ao período homólogo”.

“Apesar deste aumento, o barlavento [oeste] e a bacia do Arade permanecem em seca hidrológica extrema”, alertou a fonte da APA, esclarecendo que o sotavento está “em seca hidrológica severa”.

Com mais 39 hectómetros cúbicos armazenados nas barragens em dezembro, comparativamente com o mesmo mês de 2023, o Algarve está numa situação “melhor” e tem “reservas de água para um ano de consumo urbano”, no caso de não se registar mais chuva até lá, assegurou a fonte da APA.

Alice Weidel formalmente eleita candidata da AfD às legislativas na Alemanha

A co-líder do partido alemão de extrema-direita AfD Alice Weidel foi formalmente eleita este sábado como candidata daquele partido às eleições legislativas de fevereiro na Alemanha.

Os delegados no congresso da AfD, que decorre em Riesa (no leste da Alemanha), elegeram de forma unânime Alice Weidel como candidatada do partido de extrema-direita às eleições legislativas, que vão realizar-se a 23 de fevereiro.

O arranque do congresso foi atrasado depois de milhares de manifestantes se terem concentrado junto ao local.

Os protestos começaram de madrugada e uma estrada chegou a ser temporariamente cortada.

No seu discurso, a candidata de extrema-direita voltou a defender o fecho de fronteiras, deportações em larga escala e a eliminação de programas de combate às alterações climáticas, entre outras medidas.

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A Alternativa para a Alemanha (AfD) obteve cerca de 19% dos votos nas eleições de 2024, atrás dos conservadores da CDU/CSU (30%) e à frente dos sociais-democratas do chanceler Olaf Scholz (SPD).

Nas sondagens, o SPD não tem conseguido descolar do terceiro lugar, atrás da AfD e da União Democrata Cristã (CDU), obtendo entre 15,5 e 17% dos votos.

Os conservadores da CDU, liderados por Friedrich Merz (candidato a chanceler), encabeçam as sondagens com cerca de 33%, seguidos da AfD com 22%.

No entanto, Alice Weidel não tem qualquer hipótese de chegar ao poder, enquanto os restantes partidos continuarem a excluir qualquer aliança com a extrema-direita.

Doutorada em economia e ex-funcionária da Goldman Sachs, Alice Weidel, 45 anos, aderiu à AfD quando o partido foi fundado, em 2013.

Ao contrário de muitos académicos fundadores da AfD que depois abandonaram o partido, assustados com a sua viragem xenófoba, Wiedel optou por permanecer.

Bruno Pinheiro: «Mudanças no onze? Sim, mas isto não é a Santa Casa da Misericórdia»

O Gil Vicente recebe, este domingo pelas 19h45, o Moreirense em Barcelos, em jogo a contar para os oitavos-de-final da Taça de Portugal. O técnico dos gilistas, Bruno Pinheiro, afirmou que haverá “muita vontade de ganhar e passar à próxima eliminatória”, embora tenha enaltecido o adversário cónego, liderado por César Peixoto.

O que esperar do Gil Vicente?
“Podemos esperar muita vontade de ganhar e de passar à próxima eliminatória. Com muita determinação, tentar jogar mais e melhor do que o adversário para aumentar as nossas probabilidades.” O Moreirense tem feito um bom campeonato e já eliminou o FC Porto. 
“Gosto muito da equipa deles. Tem muita qualidade ofensiva, tanto ao nível individual mas também pelas dinâmicas que o treinador consegue dar à equipa. Os pontos a destacar são mesmo as qualidade ofensivas. Vai ser muito difícil contrariar o jogo do adversário, mas estamos preparados para tentar e, assim, ganhar o jogo.”

Vai dar mais minutos aos menos utilizados, à semelhança das outras eliminatórias?
“É provável que aconteça, não na mesma quantidade de jogadores, mas é provável que três ou quatro jogadores que não sejam titulares venham a jogar. Não porque isto seja a Santa Casa da Misericórdia, mas porque são jogadores que trabalham imenso e justificam, por vezes, ser titulares, mas por opção do treinador. Muitas vezes na Taça de Portugal tentamos dar a oportunidade a esses jogadores. É provável que haja algumas mexidas no onze.”

Sorteio já saiu e pode defrontar o Sporting na próxima fase. É motivador?
“Nada mesmo, é um jogo a eliminar, não faz sentido pensar no próximo quando ainda falta este com o Moreirense. Primeiro temos que eliminar o Moreirense e depois, só aí, pensar na próxima eliminatória.”

Com Antônio Zambujo, Zé Renato leva memórias de sua carreira para Benfica

Os artigos da equipa do PÚBLICO Brasil são escritos na variante da língua portuguesa usada no Brasil.

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Juntar Zé Renato com o português António Zambujo no dia 23 de janeiro, às 21h30, vai ser o primeiro show da série Notícias do Brasil. Uma vez por mês, no Auditório Carlos Paredes, de Benfica, haverá um espetáculo de um cantor brasileiro que será acompanhado por um músico português.

Promovido pela Junta de Freguesia de Benfica, o objetivo é trazer a música de cantores brasileiros que vivem em Portugal. “São apresentações de artistas brasileiros, com a participação especial de artistas portugueses. Ou seja, o foco é apresentar o trabalho de músicos e compositores brasileiros, com a participação sempre de um convidado, que, no meu caso, vai ser o António Zambujo”, conta Zé Renato.

Será numa sala histórica, que foi construída em 1915 como cine-teatro, com apenas 115 lugares. “Eu não conheço o auditório Carlos Paredes. Eu vi as fotos e pareceu um teatro muito legal como sala de concertos e shows”, afirma o cantor.

Num espaço pequeno, em que vai estar mais próximo do público, será um show intimista de Zé Renato com músicas que podem surpreender. “Vai ser um repertório mais intimista, que faz parte da minha história. Talvez as pessoas não conheçam, mas são coisas que eu gosto de cantar”, explica.

Zé Renato faz parte da história da música brasileira, não apenas por sua participação na banda Roupa Nova, mas pelas parcerias com grande parte dos grandes nomes da música brasileira. “No ano que vem vou fazer 50 anos de carreira. Histórias não me faltam”, diz o cantor que já participou de trabalhos com nomes da música como Milton Nascimento, Chico Buarque, Djavan, Alceu Valença, Ivan Lins, entre outros.

Uma das músicas que ele vai cantar no show é Ânima. “É uma parceria minha com o Milton Nascimento que foi título do álbum do Milton de 1982”, revela.

No alinhamento, também vão estar Cantador, criada pela parceria entre Dori Caymi e Nelson Motta, Ponteio, de Edu Lobo, que Zé Renato regravou com Edu Lobo como trilha sonora da novela Rancho Fundo, Coração Vagabundo, de Caetano Veloso, Caravana, de Alceu Valença e Geraldo Azevedo, mais conhecida na gravação da banda Boca Livre e Amor em Paz, de Tom Jobim e Vinícius de Moraes. Também foi incluída Até a Fé se Esqueceu, uma parceria de Zé Renato com a fadista portuguesa Cuca Roseta.

Ele não deixou de incluir músicos portugueses. “Eu vou também cantar canções do repertório de músicos portugueses. Então, tem uma canção portuguesa que eu gravei, num disco que fiz em Portugal em 2001, com um grupo de músicos portugueses que chamava-se Trinadus. Tem também uma música que eu adoro, que é a Canção do Mar, que foi gravada pela Dulce Pontes. É um clássico”, acrescenta.

Ele pode surpreender muitos pessoas que acompanham sua carreira ao cantar em inglês. “É uma música do The Police, do Sting, que eu adoro, que chama Every Little Thing She Does is Magic”, revela.

Háverá uma parte do show em que vai tocar e cantar junto com Zambujo. “Temos quatro músicas escolhidas que são Valsinha, que foi gravada por ele num disco que fez sobre Chico Buarque, Se Tu Soubesses, que é uma música que já tinha gravado com o Zambujo, do repertório do Sílvio Caldas. Vamos cantar também Travessia, que é um clássico do Milton Nascimento, e Toada, que é uma música minha e do Cláudio Nucci e Juca Filho. E, no bis, temos uma carta na manga que é o Tanto Mar”, afirma.

Em Portugal

Atualmente, Zé Renato vive na ponte aérea entre Lisboa e a capital carioca. “É uma cidade em que eu já estive por várias vezes, ou passeando ou trabalhando, tenho vários amigos aqui. Lisboa oferece muitas coisas bacanas, meu filho estuda numa escola aqui. Eu já tenho a sensação de estar morando em Portugal, porém estou constantemente viajando para o Brasil”, diz.

Mas, como qualquer imigrante, sente falta da terra natal. “Tenho gostado de morar em Lisboa, mas é claro que sinto saudades. Eu morei minha vida inteira no Rio de Janeiro. É aquela carioquice que não sai da gente de jeito nenhum. O Rio é uma cidade sedutora e eu morei minha vida inteira lá”, acrescenta.

Tiroteio na África do Sul causa pelo menos sete mortos

Um tiroteio ocorrido na madrugada deste sábado na província de Mpumalanga, na África do Sul, causou pelo menos sete mortos e um número ainda indeterminado de feridos, disse o serviço de polícia local.

O tiroteio ocorreu à porta de uma taberna na localidade de Pienaar, por motivos ainda desconhecidos, informou o porta-voz da polícia de Mpumalanga, Donald Mdhluli, citado pelos média locais.

“Podemos confirmar que sete pessoas foram mortas neste tiroteio e que um número ainda não confirmado de vítimas foi transportado para o hospital, encontrando-se em estado crítico”, adiantou.

O mesmo porta-voz da polícia disse ainda que não foram feitas detenções, continuando as autoridades a procurar os suspeitos.

Num vídeo partilhado nas redes sociais são mostrados vários corpos espalhados à volta de dois carros estacionados nas instalações da taberna.

Os tiroteios em massa têm sido um problema de segurança recorrente na África do Sul ao longo do último ano. Exemplo disso foi um tiroteio registado no dia 28 de setembro, na aldeia de Ngobozana, na província do Cabo Oriental, em que morreram 18 pessoas da mesma família.

Entre abril e junho foram assassinadas na África do Sul cerca de 6.200 pessoas, com quatro das nove províncias do país a registarem aumentos dos níveis de criminalidade face a 2023, segundo dados oficiais citados pela EFE.

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Agenda de Apostas: “Derby” na final da Allianz Cup

Agenda de Apostas: “Derby” na final da Allianz Cup

Duas semanas depois de se terem enfrentado pela última vez, Sporting e Benfica vão voltar a estar frente a frente, desta feita com um troféu em discussão. O Municipal de Leiria acolhe a decisão da Allianz Cup entre os dois velhos rivais da Segunda Circular.

Rui Borges, o homem dos “jogos grandes”

Três jogos, um “derby”, um “clássico” e um embate com a anterior equipa.

O “início de vida” de Rui Borges enquanto técnico do Sporting prometia ser tudo menos fácil, mas o técnico que chegou a Alvalade para render João Pereira vai acumulando resultados positivos.

Mais sombre Agenda de Apostas: “Derby” na final da Allianz Cup às GoalPoint.

Telecomunicações: vai ser proibido cobrar pela portabilidade

Clientes também vão passar a ser compensados pelos atrasos, segundo novas regras – que ainda vão demorar a entrar em vigor. As operadoras de telecomunicações não vão poder cobrar encargos diretos pela portabilidade do número de telemóvel e os clientes vão passar a ser compensados pelos atrasos, segundo novas regras que entram em vigor em 10 de novembro. “As alterações ao regulamento relativo à portabilidade de números pretendem reforçar a proteção dos consumidores”, explicou à Lusa fonte oficial da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom), no seguimento da publicação em Diário da República, na quinta-feira, das novas regras para o processo

Taça da Liga. Benfica não vence a prova há oito anos, Sporting procura quinto troféu

Sporting e Benfica disputam hoje a Taça da Liga de futebol de 2024/25, em final que oferece o secular dérbi lisboeta, jogo de paixões marcado para o Estádio Municipal Dr. Magalhães Pessoa, em Leiria (19:45).

Desde a sua criação, esta será a terceira final na competição entre os dois rivais, com o Benfica a sair vencedor em 2008/09 (1-1, 3-2 nas grandes penalidades), e o Sporting em 2021/22, naquela que foi a sua última vitória na competição.

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No total, as ‘águias’, que não vencem o troféu há distantes oito épocas, desde 2016, somam sete conquistas da Taça da Liga e são recordistas, enquanto os ‘leões’ são a segunda equipa com mais troféus na prova, com quatro.

O Benfica chegou à final depois de bater o Sporting de Braga (3-0), com ‘bis’ de Di Maria e golo de Álvaro Carreras, e o Sporting após vencer o também ‘grande’ FC Porto (1-0), num jogo em que Viktor Gyökeres deu a vitória aos ‘leões’.

Em poucos dias será o segundo dérbi da época, depois de os ‘encarnados’ terem perdido no final do ano para o campeonato, no Estádio José Alvalade, por 1-0.

No dérbi desta noite, o Sporting apresenta algumas baixas, uma vez que continua sem Nuno Santos ou Pedro Gonçalves, e não terá também Matheus Reis e Morita, baixas já durante esta semana, enquanto do lado do Benfica, Tiago Gouveia continua a ser o único indisponível.

O jogo tem início às 19h45, terá arbitragem de João Pinheiro, da Associação de Futebol de Braga, e obviamente terá relato na Rádio Renascença.

Manifestantes de extrema-direita ocupam espaço de protesto “Não nos encostem à parede”

Um grupo de manifestantes do partido Ergue-te, de extrema-direita, marcou este sábado à tarde presença na Alameda da Fonte Luminosa, em Lisboa, para onde está marcado o início de um protesto contra a operação policial da PSP no Martim Moniz, o racismo e a xenofobia.

Cerca de três dezenas de elementos de extrema-direita concentraram-se, no lado poente da Alameda, uma hora antes do início da manifestação agendada pelo movimento “Não nos encostem à parede”.

Numa das faixas estava inscrita a mensagem “Racismo é não haver emprego para os portugueses”.

Os elementos do Ergue-te foram recebidos com o slogan “25 de Abril Sempre, Fascismo nunca mais” por uma comitiva do Bloco de Esquerda e foram arremessados alguns ovos.

A manifestação contra a operação policial da PSP no Martim Moniz, o racismo e a xenofobia começa na Alameda e vai descer até à praça do Martim Moniz.

Em declarações à Renascença, Flávio Almeida, um dos organizadores da manifestação “Não nos encostem à parede”, disse que a violência policial é apenas um dos problemas que é preciso resolver na sociedade portuguesa, nomeadamente nos bairros periféricos onde moram muitos imigrantes.

“O que se faz é usar a polícia de proximidade como uma forma de chantagem, em vez de se discutir as questões políticas e sociais centrais”, sublinha Flávio Almeida.

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